
Quando oramos, nós buscamos o Pai (Mt 6.6). Este é o sentido genuíno da oração. Não estamos, através da oração, em busca de recompensas humanas. Oramos ao Pai para, de fato, falar com Ele colocando diante do trono da graça as nossas necessidades. E, jamais devemos nos esquecer de que Ele sabe todas as coisas.
Deus conhece as nossas necessidades.
O saber de Deus não é apenas intelectual: Deus sabe, e por isso, cuida (Mt 6.8). Ele não dorme, antes, sabe do que necessitamos mesmo que não tenhamos consciência das nossas necessidades. A Bíblia nos ensina que Deus nem sempre nos dá aquilo que pedimos; entretanto, sempre nos dá aquilo de que necessitamos de fato e de verdade. A nossa demorada consciência das próprias carências não escapa à Providência de Deus, nem à Sua graciosa provisão.
Mesmo sem conseguir entender perfeitamente a extensão deste maravilhoso mistério, não podemos deixar de orar. A oração é o privilégio que Deus graciosamente concedeu de podermos falar com Ele e de exercitar a nossa fé na Sua soberana providência. "É pela fé que tomamos posse de Sua providência invisível", conclui Calvino.
Joel Villon da Costa, Pr.
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