OS SINAIS
DE UMA IGREJA VIVA (Ref. Atos
2: 42-47)
“Os primeiros cristãos eram incendiários
espirituais espalhando o inextinguível fogo da fé” (Ed Hayes).
No
domingo passado, em Atos 2: 37-41, vimos que o resultado deste fogo foi a
conversão de 3.000 pessoas, as quais compreenderam que a vitalidade do Espírito
passa pela conexão sábia da Palavra com o coração, do coração com uma ação
imediata e desta, numa ligação profunda com Jesus que nos impulsiona para
um caminho básico que envolve conversão, remissão, capacitação do Espírito e
santificação.
Na
meditação de hoje focaremos nossa atenção no estilo de vida destes 3.000
primeiros cristãos pós-pentecostes, que evidenciaram os SINAIS DE UMA IGREJA
VIVA.
A Igreja
é uma casa espiritual que tem Jesus como a pedra principal e o ensino
apostólico como segundo maior fundamento (Ef. 3:20). John Stott afirma que no
pentecostes o “Espírito Santo abriu uma
escola em Jerusalém que teve como professores os apóstolos escolhidos por Jesus
e como aluno,s os 3.000 novos convertidos que se matricularam na primeira etapa
do discipulado cristão = o jardim da infância”. A lição é bem clara: não é
possível ser uma igreja cheia do Espírito e ao mesmo tempo distanciada da
Palavra do Espírito. A vitalidade da igreja está diretamente relacionada à sua
firmeza doutrinária.
Um dos
líderes do primeiro avivamento que alcançou a Inglaterra e depois as colônias
americanas, orava sobre cada linha da Bíblia e até sobre cada palavra
separadamente, convicto de que Deus assim falava diretamente com ele e
iria cumprir cada uma das palavras registradas. Quando as multidões se reuniam
para ouvi-lo, lá estava também Benjamim Franklin – jornalista, editor,
cientista, diplomata, inventor e líder da revolução americana. Indagado por que
se interessava pela pregação daquele homem se ele não cria, sua resposta foi
contundente: “é verdade que eu não creio,
mas ele crê”. Nunca haverá avivamento entre nós se não tivermos um apetite
insaciável pela Palavra de Deus! Avivamento sem Palavra é fogo falso,
passageiro, inconsequente, danoso e sem qualquer relevância histórica!
Em Janeiro
de 1907 cerca de 1.500 homens se reuniram para o estudo da Bíblia e a oração na
Coréia. Depois de um tempo de oração intensiva, unida e marcada pela confissão
de pecados, todos os presentes passaram por um genuíno pentecostes. Começou ali
um grande avivamento que marcou a história da Coréia e em todos os
lugares que chegou teve uma característica padrão: a comunhão com Deus em
oração e a comunhão com os irmãos em relacionamentos cada vez mais ampliados
através dos pequenos grupos. Foi a partir deste avivamento que foi organizada a
igreja presbiteriana coreana, que é hoje na Coréia a maior denominação
evangélica do país. Em Seul existem várias igrejas presbiterianas com mais de
5.000 membros e uma de 70.000, com templos lotados para oração entre as 5 e 6
da manhã e um movimento de células cheio da vitalidade do Espírito.
Que Deus
coloque esse desejo de buscá-lo, incondicionalmente, todo dia.
(Extraído) Paz
de Cristo. Pb. Paulo Fernando