segunda-feira, 8 de julho de 2013


OS SINAIS DE UMA IGREJA VIVA (Ref. Atos 2: 42-47)

 “Os primeiros cristãos eram incendiários espirituais espalhando o inextinguível fogo da fé” (Ed Hayes).

No domingo passado, em Atos 2: 37-41, vimos que o resultado deste fogo foi a conversão de 3.000 pessoas, as quais compreenderam que a vitalidade do Espírito passa pela conexão sábia da Palavra com o coração, do coração com uma ação imediata e desta, numa ligação profunda com Jesus  que nos impulsiona para um caminho básico que envolve conversão, remissão, capacitação do Espírito e santificação.

Na meditação de hoje focaremos nossa atenção no estilo de vida destes 3.000 primeiros cristãos pós-pentecostes, que evidenciaram os SINAIS DE UMA IGREJA VIVA.

A Igreja é uma casa espiritual que tem Jesus como a pedra principal e o ensino apostólico como segundo maior fundamento (Ef. 3:20). John Stott afirma que no pentecostes o “Espírito Santo abriu uma escola em Jerusalém que teve como professores os apóstolos escolhidos por Jesus e como aluno,s os 3.000 novos convertidos que se matricularam na primeira etapa do discipulado cristão = o jardim da infância”. A lição é bem clara: não é possível ser uma igreja cheia do Espírito e ao mesmo tempo distanciada da Palavra do Espírito. A vitalidade da igreja está diretamente relacionada à sua firmeza doutrinária.

Um dos líderes do primeiro avivamento que alcançou a Inglaterra e depois as colônias americanas, orava sobre cada linha da Bíblia e até sobre cada palavra separadamente,  convicto de que Deus assim falava diretamente com ele e iria cumprir cada uma das palavras registradas. Quando as multidões se reuniam para ouvi-lo, lá estava também Benjamim Franklin – jornalista, editor, cientista, diplomata, inventor e líder da revolução americana. Indagado por que se interessava pela pregação daquele homem se ele não cria, sua resposta foi contundente: “é verdade que eu não creio, mas ele crê”. Nunca haverá avivamento entre nós se não tivermos um apetite insaciável pela Palavra de Deus! Avivamento sem Palavra é fogo falso, passageiro, inconsequente, danoso e  sem qualquer relevância histórica!

Em Janeiro de 1907 cerca de 1.500 homens se reuniram para o estudo da Bíblia e a oração na Coréia. Depois de um tempo de oração intensiva, unida e marcada pela confissão de pecados, todos os presentes passaram por um genuíno pentecostes. Começou ali um grande avivamento que marcou a história da Coréia e  em todos os lugares que chegou teve uma característica padrão: a comunhão com Deus em oração e a comunhão com os irmãos em relacionamentos cada vez mais ampliados através dos pequenos grupos. Foi a partir deste avivamento que foi organizada a igreja presbiteriana coreana, que é hoje na Coréia a maior denominação evangélica do país. Em Seul existem várias igrejas presbiterianas com mais de 5.000 membros e uma de 70.000, com templos lotados para oração entre as 5 e 6 da manhã e um movimento de células cheio da vitalidade do Espírito.

Que Deus coloque esse desejo de buscá-lo, incondicionalmente, todo dia.

(Extraído)       Paz de Cristo.                                                       Pb. Paulo Fernando