O Grande Dia

O dia do nascimento do Salvador, sem dúvida, foi impar na História. Os pastores no campo, vigiando as ovelhas, são surpreendidos pela visita de um anjo.  Mais do que a cena espantosa presenciada pelos pastores naquela noite de um provável outubro é a mensagem proferida pelo Mensageiro “Vos trago boa-nova de grande alegria, e que será para todo o povo: É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é o Cristo, o Senhor” Lc 2:10,11. Os pastores são desafiados a irem ao encontro do Deus menino que é encontrado em uma manjedoura Lc 2:16.
Também lemos que os magos do oriente vieram ver o Menino, porém não na manjedoura, mas em sua casa e também não há referência destes magos serem reis, muito menos de serem três o que sabemos é que eles trouxeram ouro, incenso e mirra Mt 2:1 ao 12. Mas isto não significa que eram três, pois poderiam ser cinquenta e todos os cinquenta trazendo ouro, incenso e mirra. Ademais, não temos nenhuma referência neotestamentária para a guarda do dia do nascimento do Cristo, até por que não sabemos que dia foi. O que sabemos é que o dia 25 de dezembro era o dia da comemoração do sol invictus, uma divindade romana que foi introduzida no calendário cristão pelo imperador Constantino no Séc. IV, quando cristianizou o paganismo romano.
As Escrituras nos advertem a anunciar e celebrar não o nascimento, mas a morte do Salvador 1 Co. 11:26 como o momento derradeiro da vitória do Cristo de Deus Cl 2:15. Ficamos com as palavras do anjo, O nascimento do Cristo é porta-voz de boas-novas, a Criança na manjedoura que acabara de nascer, nasceu para morrer para que o homem que estava morto pudesse ter vida e vida eterna.  Este é o GRANDE DIA, o dia da MORTE o dia da CRUZ.

Graça e paz.
Pb. Leandro Vianna

Jesus, o verbo que se fez carne.

“No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... e o Verbo se fez carne...” Jo 1.1 e 14

O menino que nasceu numa manjedoura em Belém é a segunda pessoa da trindade. Ele preexiste antes da sua encarnação. É um com o Pai, e isso desde a eternidade. O apóstolo João, no prólogo do seu evangelho, nos fala de algumas verdades importantes sobre Jesus.

Primeiro, Jesus preexiste ao tempo. Ele é eterno. Quando tudo começou o Verbo de Deus já existia.

Segundo, Jesus sempre teve profunda comunhão com o Pai, antes mesmo da criação do mundo. Antes do começo o Verbo estava face a face com Deus.

Terceiro, Jesus mesmo é Deus, coigual, coeterno e consubstancial com o Pai.

Quarto, Jesus é o criador do universo. Todas as coisas foram feita por ele e sem ele nada do que foi feito se fez. Ele trouxe à existência as coisas que não existiam e do nada criou todas as coisas.

Quinto, Jesus é o doador da vida. Ele é a vida. Ele veio para trazer vida e vida em abundância. Quem nele crer nunca morrerá eternamente.

Finalmente, Jesus vestiu pele humana e fez morada entre os homens. Manifestou-se a nós cheio de graça e de verdade. Nele vimos o resplendor da glória do Pai. Ele e o Pai são um.

Que Deus te abençoe me amado. Em Cristo!

(Extraído)
Pb. Seminarista Jessé Calixto

Há uma esperança!

“Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo”. Isaías 11:1-10 (1) 

Isaías exerceu a sua atividade profética na Judéia a partir do ano 738 a.C. provavelmente até o início do século VII. Desempenhou o seu ministério condenando com dureza os pecados e a infidelidade do seu povo, que, com a sua conduta, ofendera a Deus, o Santo de Israel, cuja glória e santidade são exaltadas pelos serafins (6.1-3). Dedicou grande parte da sua mensagem aos responsáveis políticos e militares de Judá, especialmente àqueles que confiavam em salvar o país mediante pactos e acordos com outras nações (Cf. 30.1-5). 

O anúncio profético de Isaías esteve, em todo momento, ligado ao momento histórico da época; mas, junto aos prognósticos de juízo contra Jerusalém e contra Judá, o profeta também prevê o glorioso tempo da vinda do Messias. Quando ele chegar, se cumprirão as esperanças de Israel, e se tornarão realidade as palavras do anúncio... “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz...” (9.2).

Conhecido como “profeta evangélico”, Isaías tem nas mensagens de boas-novas preciosos detalhes a respeito da vinda do Messias e do seu futuro reinado glorioso. Como no período da predição do reinado pacífico daquele que haveria de brotar do tronco de Jessé e da nova glória de Israel (cap. 11) – sobre quem é notória a essência da perfeição do Espírito Santo em todos os seus atributos, Jesus, o Messias – assim também o é hoje com relação aos cristãos fiéis no que diz respeito à continuidade da sua obra. 

Jesus comissionou seus discípulos enviando-os ao mundo com outorga de autoridade para a sua missão (veja Jo 20: 21-22, em consonância com o propósito da suplica do Filho ao Pai na sua oração sacerdotal – Jo 17: 18), onde a unidade no propósito da missão divina é o alvo: a vida eterna através da revelação de Deus em Jesus pela obra do Espírito Santo (sem o que, nada poderão fazer os discípulos).

Nos dias atuais, época de conflitos, corrupção moral, decadência espiritual e constante pratica de pecado, os discípulos do Mestre precisam assumir o compromisso integral de anunciar pela palavra e pela vida a mensagem de renovação centrada no renovo de Deus: Jesus, o Salvador – Cristo, esperança nossa.

Graça e paz!
Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira

Conversão e Obediência

Queridos irmãos, a palavra conversão significa ato ou efeito de ser converter, mudar, transformar.
Obediência significa cumprimento da vontade alheia, submissão.
Hoje, por muitas vezes, vivemos sem essas duas palavras. Infelizmente isso tem ocorrido em nosso meio quando agimos por vontade própria, tanto dentro da igreja quanto fora dela.
O Apostolo Paulo era conhecido pelo amor que carregava, mas também pela palavra dura que ele tinha. Ele nos ensina o quanto nós precisamos nos converter e sermos obedientes a Deus, pois o mesmo foi transformado pela Sua maravilhosa Graça.
O texto de 1 Timóteo 1:12-17 diz “dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério; A mim, que dantes fui blasfemo, e perseguidor, e injurioso; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade.
E a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e amor que há em Jesus Cristo. Esta é uma palavra fiel e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. Mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele para a vida eterna.
Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.”
O Apostolo Paulo passou por muitas mudanças, mas foi fiel até o fim.

Que sejamos obedientes e convertidos perante aos olhos e o coração do nosso DEUS. Em Cristo.

Dc. Fernando Falcon.

No Compromisso que gera impacto positivo! Contando com a simpatia de todos. Ref. Atos 2:47

 

Diálogo dado como verídico sobre uma conversa entre o comandante de um navio da Marinha Norte Americana e as autoridades costeiras do Canadá: os americanos: -Favor alterar o seu curso 15º p/o Norte, para evitar colisão com nosso navio. Os canadenses: -Sugiro mudar o seu curso 15º p/o Sul. O capitão americano, irritado: -Aqui é o comandante de um navio da Marinha Americana. Repito: Mude o seu curso atual. Resposta canadense: -NÃO, mude o seu curso atual. A situação se complicou: O americano: -Este é o Porta-Aviões USS Lincoln, o 2º maior navio da frota americana no Atlântico. Estamos acompanhados de numerosos navios de guerra de suporte. Exijo que vocês mudem seu curso 15º p/o Norte, ou tomaremos drásticas medidas. Resposta canadense: -AQUI É UM FAROL, e eu sou um faroleiro, Cambio.

Em meio ao mar bravio, toda embarcação ao aproximar-se da terra, precisa ser guiada pela luz potente de um farol, cujo facho luminoso é visto a longas distancia oceano adentro, para avisar aos navegantes dos perigos e obstáculos, trazendo-os, com segurança para a terra.

O faroleiro é o operador responsável pelo farol, que trabalha, com dedicação, inclusive salvando muitas vitimas de naufrágios.

Nesta vida, o homem cego por seus valores arrogantes, fiado em suas próprias forças e recursos, ignora o quanto elas são frágeis e inúteis para enfrentar e vencer as ondas violentas das provações. Negam a DEUS, navegam nas trevas do pecado, em direção ao abismo, por recusar submeter-se a JESUS CRISTO, A Luz do Mundo.

Irmãos, nós, a Igreja de JESUS CRISTO, iluminados por ELE, somos, "raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido, a fim de proclamar as virtudes DAQUELE que nos chamou das trevas para a Sua Maravilhosa Luz" (I Pe 2:9). Como Luz do mundo, lutando, com mais empenho e amor do que qualquer “faroleiro”, comprometidos com a expansão do Evangelho, guiando os pecadores a terra firme do Reino de DEUS, gerando impacto em nossa geração.

Os cristãos da Igreja em (Atos 2), sob o Poder do ESPÍRITO SANTO viviam e pregavam a CRISTO e, as pessoas ao observá-los fiéis aos Mandamentos do SENHOR, reconheciam que "eles haviam estado com JESUS" (At.4:13). O testemunho de vida dos cristãos era coerente com a mensagem pregada, gerando impacto e simpatia aos ouvintes, e muitos se convertiam a JESUS CRISTO.

Minha oração à DEUS, é para que ELE nos sustente, nos corrija a cada dia, para que, toda a nossa vida e o nosso trabalho reflitam a Sua Santa PESSOA e, pelo Poder do ESPÍRITO SANTO, vivamos fielmente nosso compromisso com o Reino de Deus, gerando impacto nos que nos rodeiam, conduzindo-os a Presença de DEUS, em CRISTO.

Amém. Irmã Edi Cardoso

Dúvidas

“...estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós”.
(I Pedro 3:15)

Quando Pedro escreveu sua carta, seu público-alvo passava por um momento extremamente conturbado. Um momento de extrema perseguição. Ainda assim, Pedro encoraja os crentes a ter resposta certa no que diz respeito à fé. Bom, a primeira coisa que me pergunto é: como estar preparado para responder se eu não conhecer aquilo que abracei? Como estar preparado para responder sobre qualquer assunto sem antes dominar este mesmo assunto? Impossível, não é verdade? Você voltaria em um mecânico que diz não ter a menor ideia de qual problema seu carro apresenta? Ou você entregaria, por exemplo, seu filho aos cuidados de um professor que não domina a matéria para a qual ele foi contratado para ensinar? Claro que não. Um “não” para ambas as perguntas.

Pedro diz que devemos estar preparados para dar resposta. O problema é que estamos diante de uma geração que não conhece o Deus das Escrituras simplesmente porque a maioria do povo evangélico no Brasil não lê o Livro que carrega debaixo do braço. E, infelizmente, isso é um mal Nacional porque o cidadão brasileiro não tem o costume de ler. A questão é grave porque como posso pedir a razão da esperança que há em vós quando não sabemos sequer coisas de nosso cotidiano? Simplesmente porque não lemos. Vivemos hoje um paradoxo terrível! Estamos em plena era da informação e nunca estivemos tão desatualizados como povo, como nação! O povo brasileiro não está preparado para responder, porque a televisão, a internet, o rádio e quaisquer outros meio de comunicação NÃO nos dará o essencial: o interesse em aprender, que vem de dentro de cada um de nós. E isso tem que começar dentro de casa. É uma tarefa árdua que começa em casa.

“Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim”. (Atos 17:11)

Bom dia à todos, a paz de Cristo Jesus.

Pb. Robson Dias.

Pelas Obras Notáveis do Senhor (Ref.: Salmo 126: 1-6)

No livro dos Salmos nos deparamos com a mais bela e inspiradora coleção da poesia hebraica. Nele os seus autores descrevem as experiências vividas pelo povo judaico, e relatam os gloriosos atributos divinos com uma linguagem na qual o homem fala com Deus em oração, derrama o seu coração em súplica e intercessão, e em adoração e louvor exaltando ao Senhor pela manifestação dos seus notáveis feitos.

Alguns estudiosos incluem o Salmo 126 entre os salmos litúrgicos, como os salmos de aleluia e os cânticos de degraus, e retrata três períodos distintos da vida daquele povo: o passado, o presente e o futuro. A sua narrativa nos faz concluir que as experiências vividas por aqueles que andam na presença de Deus, conduz ao seu louvor em todas as circunstâncias da vida, tanto pelas graças recebidas como por sua fidelidade no passado, no presente e no futuro. A expressão: “Grandes coisas fez o SENHOR por nós” representa o reconhecimento daquilo que Deus realizou e constitui a principal razão da felicidade: “por isso estamos alegres”.

Nosso louvor e nossa alegria são motivados pelas grandes obras de Deus realizadas em nosso favor. Não existe na alma dor ou qualquer doença, mancha ou desassossego, que não encontre em Deus um remédio pronto e eficaz. Precisamos reconhecer a obra de Cristo em nossa vida e a intervenção do Espírito Santo em nosso coração, alegrando-nos até o dia da volta do nosso Salvador para buscar sua noiva e viver com ela em eterna felicidade. E como nossos irmãos no passado, devemos adotar o compromisso de engrandecer aquele que tem feito grandes coisas por nós e que merece de nós toda honra, toda glória, todo louvor e toda adoração.

Em Cristo,
Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira.

Sendo luzeiro no Mundo

Queridos irmãos, na carta aos Filipenses no Capítulo 2 verso 15, o Apóstolo Paulo compara os crentes de Filipos como luzeiro. E para entendermos o porquê desta comparação precisamos saber o que é, e para que serve um luzeiro. Um luzeiro é um astro, ou seja, uma estrela, posta no céu pelo Criador todo poderoso. Durante a noite a estrela reflete sua luz ajudando a clarear, e certamente nos tempos de Paulo as estrelas serviam como instrumento de navegação. Através das estrelas, os capitães dos navios traçavam as rotas, em que direção iria seguir. Bom, agora podemos ter uma ideia do que o Apóstolo Paulo estava querendo dizer com tal comparação. Então resplandecer como luzeiro no mundo é o mesmo que iluminar os homens com a luz do evangelho, e apontar para ele o caminho, que é Jesus. Iluminar os homens e apontar o caminho é tira-los da ignorância espiritual através da pregação da palavra de Deus, ensinando-os a viverem de acordo com as Escrituras Sagradas.

Por conta da ignorância houve um período na história chamado “era das trevas”. A idade média foi chamada assim porque o povo, dentro da esfera social, não teve acesso à educação, a cultura, a alimentação era precária e a maioria dos camponeses morria pelas epidemias. Foi um período de autoritarismos por parte dos senhores feudais e da igreja romana. Na perspectiva religiosa, o povo não teve as Escrituras, as pessoas não eram ensinadas de acordo com a palavra de Deus, antes, eram ensinadas de acordo com as tradições e dogmas da igreja católica Romana, já totalmente corrompida, sincretizada, apóstata e com a autoridade Papal acima das Escrituras. Mas Deus, assim como colocou as estrelas no céu para iluminar a noite e apontar a direção, levantou homens como: João Wycliffe, João Huss, Savonarola, Lutero e outros, para dissipar as trevas, resgatando a autoridade das Escrituras (sola scriptura). 

Hoje, precisamos de uma nova reforma em nossas igrejas, pois as Escrituras devem voltar a ocupar a centralidade nas nossas vidas, o lugar que as sensações e as experiências tomaram. Jesus deve voltar ser o objeto de adoração no culto ao invés do homem, com letras de canções e ministrações que massageiam nosso ego.

Sejamos luzeiros, esclarecedores das verdades absolutas contidas nas Escrituras Sagradas, capaz de tirar os homens das trevas.

Que Deus, por sua infinita misericórdia, continue nos abençoando em Cristo Jesus.

                                                                Pb. Seminarista Jessé Calixto.

Ecclesia Reformata et Semper Reformanda

A Reforma protestante completa no dia 31 deoutubro 496 anos desde seu início, no século XVI. Tal movimento foi responsável por muitas mudanças no aspecto político, social e intelectual, mas seu principal efeito foi no aspecto religioso. Para Lutero ficou claro que o distanciamento da igreja Católica à simplicidade da igreja primitiva explicava toda a corrupção que a mesma estava envolvida. Outro fato importante que serviu de base para a Reforma Protestante, foi a autoridade da Bíblia, a qual estava sufocada pelos falsos ensinamentos criados dentro do catolicismo. Lutero argumentava biblicamente que a Bíblia deve governar a igreja, e não o inverso. Permitam-me saltar do Séc XVI para o Séc. XXI da Europa para o Brasil.
“O Brasil será de Jesus!” Este foi o título do artigo publicado pela Revista Época em junho de 2009. A revista informou que até 2020, 50% da população brasileira será evangélica. Mas será que tais dados refletem em uma sociedade transformada pelo poder do Evangelho? Vejamos a “Marcha para Jesus” edição deste ano em São Paulo, cerca de dois milhões de evangélicos seguiram o trio elétrico liderado pelo casal Estavam e Sônia Hernandes da Igreja Renascer em Cristo. O mesmo casal que em 2007 estava detido nos EUA por tentar burlar as leis americanas. Eles oravam, cantavam e dançavam movimentados por artistas gospel, declarando que o Brasil é do Senhor Jesus. A Época atribui a flexibilização da verdade como fator preponderante para o assustador crescimento dos evangélicos brasileiros. Os cristãos se tornaram menos bíblicos e mais tolerantes aos conceitos do mundo. Cristo deixou de ser o Salvador da Bíblia transformando-se no servo pronto a atender as exigências consumistas dos crentes famintos por prosperidade material. Na realidade, o afrouxamento da verdade está produzindo um cristianismo sem Cristo, uma religião antropocêntrica, o abandono da verdade, que é a Bíblia, não produzirá verdadeiros seguidores do Evangelho. Por essa razão o fraco impacto espiritual e moral do Evangelho em nossa sociedade. Nosso Senhor Jesus Cristo nos deu um mandamento: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” Mt 28:19. Mas, de que maneira devemos evangelizar ou proclamar o Reino de Deus? Declarando palavras de ordem em shows gospel ou marchando para Jesus, recebendo supostas curas e bênçãos de artistas que se apresentam como “profetas” modernos, abrindo as portas para o mundo e absorvendo seus ímpios valores, adotando datas pagãs como o NATAL tão combatido pelos filhos da reforma nos séculos XVII e XVIII, não! Cristo nos disse, façam discípulos “...ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado”Mt 28:20. Dar seguimento a Reforma hoje não é voltar aos dias de Lutero, Zuínglio ou Calvino é voltar ao NOVO TESTAMENTO é voltar as ESCRITURAS voltar a sermos BÍBLICOS.

A todos uma semana de crescimento.

Leandro Vianna.

Casa de Oração para todos os povos

Os capítulos 56 e 57 de Isaías constituem uma só mensagem encerrando parte da profecia relacionada com a apresentação do Servo do Senhor como Príncipe da Paz. Enquanto que no capítulo 55 a graça e a fidelidade de Deus é oferecida gratuitamente ao povo que deve simplesmente manifestar sua fé em razão dos benefícios divinos, o capítulo 56 exorta adicionalmente que todos observem a Lei, inclusive os estrangeiros e outros povos que, embora tecnicamente excluídos dos privilégios dos israelitas natos, legítimos, se haviam apegado a Jeová e à Lei. Uma grande promessa descrita entre os versículos 1 a 8 é que ninguém de forma alguma sofrerá perda por amor da fé de Israel, recebendo das mãos do próprio Senhor conforto e grande gozo de coração. 

No texto, dois grupos estão incluídos entre o povo de Deus: os convertidos gentios e os párias de Israel. Estes, em contraste com os crentes nominais, hipócritas, demonstrarão amor sincero pelo sábado e adesão cordial à aliança. A guarda carinhosa do sábado foi especialmente enfatizada como sinal contratual que testifica uma fé virtuosa. Os gentios convertidos á fé de Israel recebem a afirmação de uma cidadania plena e permanente no reino de Deus. Os eunucos (e por implicação todos os crentes sem filhos) que manifestam a fé salvadora por meio de sua vida piedosa recebem a certeza da vida eterna e uma glória muito mais significativa do que a de uma longa linhagem de descendentes. O filho do estrangeiro... o eunuco (3) eram pessoas que estavam excluídos da congregação de Israel pela Lei (ver Dt 23.1). Mas a obra do Servo do Senhor descrita nos capítulos anteriores aniquilou todos os fatores de divisão, estando agora aberto o caminho para o favor da misericórdia divina. “A Casa de Deus é para todos os povos". Temos aqui uma advertência aos crentes a que mantenham o testemunho de uma vida piedosa. No devido tempo colherão, "se não desanimarem". Isso é para nossa paz em Cristo!

Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira

(Miq. 4:1-5) - "PORQUE O SENHOR CORRIGIRÁ AS NAÇÕES"

No ano 750AC, DEUS levanta o profeta Miqueias, testificando, com veemência, contra o pecado de Israel e Judá, e o inevitável castigo através dos cativeiros assírios e babilônico sobre Seu Povo (Mq.1-3; 2:10; II Rs l7; 24; 25).

Em Mq.2:12-13, há a profecia de restauração do cativeiro de Judá, sob o comando do REI, o SENHOR, o MESSIAS, para cumprir o eterno propósito de DEUS em reconciliar-se com o homem caído, inclusive os gentios.

DEUS escolheu Israel para cumprir a Promessa a Abraão e "fazer com que o Nome do SENHOR fosse honrado entre as nações, (os gentios), (Gn. 12:1-2; Mal 1: 11). DEUS ama o mundo, é SENHOR sobre todos os povos, não é deus exclusivo de uma só raça. (Jo 3:16; Sl 24:1, Is 40:41; 49:1-69).

Em Mq. 4: 1-5, o profeta vê a exaltação da "Casa do SENHOR" sobre todas as instituições humanas, estabelecida sobre o Monte Sião, e DEUS chama, por Sua Soberana e Irresistível Graça, aos gentios, afastados da Sua Presença pelo pecado, para que venham a Sião, para ensinar-lhes os Seus Caminhos e Veredas. A Palavra do SENHOR DEUS os julgará por suas ações e como o mais amoroso PAI, os corrigirá, para que, como novas criaturas, transformadas pelo Poder de DEUS, vivam em Paz, com ELE e com o próximo. (Hb 12:6). Esta profecia já foi cumprida na 1ª vinda de JESUS CRISTO, O MESSIAS, o Mediador entre DEUS e os homens, na Nova Aliança firmada no Monte Sião, através do Seu Sangue (I Tm. 2:5; Hb.12:18-24.). E será consumada, definitivamente, em Sua Volta, com poder e grande gloria. 

Ao dar inicio ao Seu Ministério, na Galiléia, JESUS anunciou em (Mt. 4:17) ..."É chegado o Reino dos Céus", apresentando o Reino em 2 concepções: O Reino dos Céus, implantado na ERA PRESENTE. No Sermão do Monte, (Mt 5:7), o SENHOR declara que este Reino é para todos os que, pela fé O recebe como SENHOR e SALVADOR, já desfrutando, aqui na terra, as bem aventuranças do Reino, como nova criatura, corrigidos pelos Seus Ensinos, andando no Caminho e Vereda da Salvação, vivendo em comunhão com DEUS e com o próximo (Mt. 5:7; Mq. 4:1-5).

A 2ª concepção, ensinada por CRISTO, é o Reino dos Céus a ser estabelecido na ERA VINDOURA, é o destino final de todos os remidos pelo Sangue de JESUS, desfrutando de eterna comunhão com DEUS, após o diabo e seus seguidores serem lançados no eterno lago de fogo e enxofre. (Mt. 25:31-40, e Mt. 25:31-33, 42-46 e etc).

Irmãos, a Bíblia, tanto no VT como no NT, apresenta uma só mensagem: o Eterno, e imortal Amor de DEUS pelos homens e o Seu Propósito de reconciliar-Se com os pecadores, mediante JESUS CRISTO. Para isso, levantou Seus Profetas, com duras advertências contra o pecado, mas sempre renovando Suas Mensagens de Perdão e Reconciliação. DEUS cumpriu todas as suas Promessas, enviou JESUS CRISTO, "para buscar e salvar aos perdidos", através de Seu Sangue derramado na Cruz.

DEUS chamou a todos nós, os gentios para Salvação e Vida Eterna, em JESUS e deu-nos a missão e o privilégio de anunciar CRISTO ao mundo, pelo Poder do ESPIRITO SANTO, pregando, em todas as oportunidades: "PORQUE DEUS AMOU O MUNDO, DE TAL MANEIRA, QUE ENVIOU SEU FILHO UNIGÊNITO PARA QUE TODO AQUELE QUE NELE CRÊ NÃO PEREÇA, MAS TENHA A VIDA ETERNA" (João 3:16). 

Que possamos obedecer ao nosso DEUS, como prova de nossa gratidão e amor. Amém.
Irmã Edi Cardoso.

Onde a Justiça exalta as Nações (Ref. Prov. 14: 34)

No desenvolvimento dos povos o elemento fundamental é a aplicação da justiça em todos os segmentos da vida. Justiça é uma palavra que ouvimos diariamente. Ela é usada nos relacionamentos pessoais, nas convenções sociais, com respeito à legislação e nos vereditos pronunciados nos tribunais. Apesar da sua atribuição natural, a justiça humana é falha porque o ser humano é pecador, mas em Deus a justiça é infalível.

A justiça de Deus é a retidão de sua natureza, aquilo pelo qual faz o que é reto e em igual medida para todos. Deus é um juiz imparcial. Ele julga a causa; os homens geralmente julgam a pessoa. Quando o Senhor está diante de um ato punitivo, pesa as coisas na balança, não pune de qualquer maneira; não age desordenadamente, mas de maneira justa contra os ofensores. A sua justiça é exata. Deus nunca cometeu e jamais cometerá o mínimo erro em relação às suas criaturas. A justiça divina já foi distorcida, mas Ele mesmo nunca a distorceu. O padrão da justiça de Deus é de acordo com a sua santidade. Pode infligir penas pesadas, mas sempre com amor sem medida: "... nos tens castigado menos do que merecem as nossas iniquidades" (Ed 9.13). As suas misericórdias para conosco são mais do que merecemos; as nossas punições são menores do que merecemos.
Quando o povo de Deus exerce esse tipo de justiça, as nações são exaltadas porque Deus é exaltado.

Em Cristo.
Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira

Vivendo para Glória de Deus

Florence Nightingale recebeu o nome da cidade italiana de Florença – Florence, em inglês. Seu nome está intimamente ligado à Cruz Vermelha, pois foi ela quem estabeleceu as bases da atual organização internacional. Na infância feliz que teve, ela já demonstrava ser uma enfermeira nata.

Quando o assunto é servir, não há ensinamento mais propício que as Boas Novas do Evangelho. O próprio Jesus disse que não veio ao mundo para ser servido e sim para servir Mc 10:44,45. Cristo glorificava ao Pai em seu ministério terreno através do servir, tratando dos negócios do Pai (Lc 2:49) ARC.

O evangelho tem uma didática bem definida seguindo o exemplo de nosso Senhor (1Co 1:11). Isto é evidente quando lemos Rm 14:7. Se nos Evangelhos Cristo nos deu o exemplo de servir, Paulo agora nos lembra da praticidade deste mandamento. Nenhum crente genuíno pode ser acusado de egoísta, pois ele não vive por causa própria, antes ele vive e morre pela causa de Cristo. Este é o fim de todo salvo, não importa se o crente morreu como um mártir em um país contrário à liberdade cristã ou se ele morreu tranquilamente enquanto dormia em sua casa de frente ao mar. Ambos os casos, o eleito de Deus morre para glória do seu Senhor. Observe as palavras de Paulo 2Tm 4:7 “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé”. A ênfase não está no tipo de morte e sim na perseverança dos santos. Que exemplo maravilhoso o do apóstolo, não só viveu como também morreu para glória de Cristo. Agora vejamos Rm 14:9 “Foi precisamente para este fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser o Senhor tanto de mortos como de vivos.” Glória a Jesus por este ensino. Cristo é soberano e Senhor sobre mortos e vivos e esta doutrina é maravilhosa, pois nos dá segurança. Baseado nisto posso dizer “Pois eu tenho certeza de que nada, nem a morte, nem a vida...Em todo universo não há nada que possa separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, nosso Senhor” Rm 8:38,39 (NTLH).

A todos uma semana de crescimento. Leandro Vianna

Morte, o rei dos terrores

Preciosa é aos olhos do Senhor é a morte dos seus santos (Salmos 116.15).

A morte é o salário do pecado, passou a todos os homens, porque todos pecaram. A morte é o sinal de igualdade na equação da vida. Chega a todos, irremediavelmente: ricos e pobres, doutores e analfabetos, velhos e crianças, religiosos e ateus, enfim, a todos.

 O encontro com a morte é inevitável e imprevisível. Ela chega sem mandar telegrama. Um acidente grave, uma doença incurável, uma parada cardíaca e centenas de outros motivos a faz chegar até nós. Somos frágeis, vulneráveis, e não conseguimos perpetuar nossa vida neste mundo. Até Jesus voltar, todos terão de atravessar esse vale sombrio.

Por mais que a morte seja certa, não nos acostumamos com ela, pois, não fomos criados para morrer e sempre que ela coloca suas mãos geladas em quem amamos, abrem-se sulcos de dor em nossa alma. Ela nos espreita, e ficamos sobressaltados.

A morte é o rei dos terrores, porém, foi vencida. Não tem mais a última palavra. Jesus arrancou seu aguilhão, matou a morte com a sua própria morte e triunfou sobre ela em Sua ressurreição.

Não precisamos mais temer. Podemos dizer como Paulo: Onde está, ó morte a tua vitória? Onde está ó morte o teu aguilhão? (1 Co 15.55). Tragada foi a morte pela vitória (v.54). Agora, morrer para o cristão não é mais de desespero, é deixar o corpo e habitar com o Senhor, é partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.

Queridos irmãos, a pastoral de hoje tem por finalidade nos fazer refletir sobre uma realidade em nossa vida. Uma realidade necessária, que não devemos temer, porque como diz o texto acima, Jesus nos garante a vitória.

Que Deus a todos nos abençoe e nos dê uma semana de paz.

(Adaptação Texto Hernandes Dias Lopes)

Pb. Seminarista Jessé Calixto 

Tudo é para o Senhor (Romanos 11: 33-36)

A Palavra de Deus nos dá garantia de que tudo é para o Senhor Jesus, o primogênito de toda a criação, em quem todas as coisas subsistem. Isso é graça, e essa graça se torna motivadora de maior alegria nos nossos corações depois que passamos a melhor entender que a eleição divina é obra da soberana vontade de Deus, e independe de qualquer influência ou de qualquer mérito humano.

O plano de Deus na história para a humanidade pecadora foi determinado e decretado antes mesmo da criação do ser humano. A promessa foi feita pelo Pai ao Filho num ato de amor na relação da Triunidade, e de misericórdia para com os seres criados atingidos pelo pecado e seus resultados. Deus prometeu dar a Jesus uma humanidade redimida e regenerada para ser sua possessão para sempre. Essa humanidade redimida e regenerada é a sua Igreja vitoriosa, da qual fazemos parte. Uma Igreja que tem como cabeça o Senhor Jesus, o qual está elevado acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir em todos os tempos; e que é o nosso Senhor (Efésios 1: 20-22).

Por esta razão, cônscios de tamanha graça pela revelação que nos é trazida pelo Espírito Santo, mesmo enfrentando as lutas do presente século, vivemos a felicidade da Igreja militante que é dirigida pelo Vitorioso Senhor a quem ela pertence.

Em Cristo.

Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira
Pastor da 2ª. IPB em Anchieta e Jardim Colorado

TODAS AS NAÇÕES VERÃO A GLORIA DE DEUS (Isaias 66: 18)‏

A Gloria de DEUS é vista pelas nações, quando, pela fé, contempla o Seu Poder Criador e sustentador do universo,quando criou todas as coisas, a partir do nada, somente pelo poder da Sua Palavra (Gn 1 e 2; Sl 19; 24: 1-2; Jo 1:1-3; Rm 1:18-20, Hb 11:1-3; 11:1-3). Toda a sublime criação revela o Seu glorioso e eterno Criador, o Seu desígnio, vontade, propósito, mostram a Sua ilimitada sabedoria e infinito poder.

As leis de DEUS que regem o universo são perfeitas e imutáveis, toda a criação é mantida, sustentada e preservada por DEUS, que é Amor, com benignidade e previdente cuidado.

As nações verão a Gloria de DEUS, ao criar de modo especial, o ser humano, o primeiro casal, Adão e Eva, à Sua imagem e semelhança, constituídos como "coroa da criação" e "obra prima de Suas Mãos", dando-lhes autoridade e domínio sobre toda a criação, colocando-os, como mordomos, no Jardim do Éden, os uniu em casamento e os abençoou, tornando-os fecundos. Sua maior benção era permitir que desfrutassem de Sua presença gloriosa, tendo comunhão com eles, na viração do dia (Gn 1 e 2; Sal 8, 5; Ef.2, 10). 

As nações verão a Gloria de DEUS, pela fé, quando compreender o Poder remidor e restaurador de DEUS. Rm 3:23 diz "Porque todos pecaram e destituídos estão da Gloria de DEUS" - Pela deliberada desobediência de Adão e Eva à Lei de DEUS (Gn 2.17), cedendo à tentação da serpente (diabo), com terríveis consequências para si, seus descendentes e a toda a criação.

DEUS é "tão puro de Olhos, que não pode contemplar o mal. Os baniu de Sua presença, colocando querubins e espada de fogo, e vedou-lhes a entrada ao Éden, acesso à Sua presença, (Gn 3; Hb 1.13), não sem antes garantir-lhes que já estava determinado, na eternidade, por Sua soberana Graça e Amor, a redenção de toda a criação, através da "semente da mulher, para pisar a cabeça da serpente, sendo ferido por ela no calcanhar". Esta profecia, foi cumprida em JESUS CRISTO, em Sua morte na Cruz e vitória sobre a morte na Ressurreição ao terceiro dia, para, reconciliar, em SI MESMO, com DEUS todos os pecadores que, O receberem, pela fé, como SENHOR E SALVADOR, de suas vidas e almas, pelo Poder e Graça do ESPIRITO SANTO, e restaurando todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus à perfeição inicial, quando foram criadas por DEUS. (Ef.1; 3-10).

Todas as nações verão a Gloria de DEUS, na consumação do Reino Escatológico de DEUS, na "volta de CRISTO, com Poder e grande glória para julgar vivos e mortos, aniquilando o diabo, seus anjos e a todos os ímpios que negaram a CRISTO", lançando-os no eterno lago de fogo e enxofre.

JESUS CRISTO saudará a todos os salvos, purificados, justificados pela fé em Seu sacrifício na Cruz do Calvário, dizendo-lhes; "Vinde, benditos de Meu Pai! Entrai na posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo (Mat.25: 31-46) e então habitaremos para sempre na Presença do SENHOR, contemplando a Sua Face, vendo a Sua Gloria (Ap.2 21 e 22). 

Amados, oremos para que DEUS nos abençoe, e sustente, para que, firmados na Sua Palavra, possamos anunciar ao mundo, com fé, sem temor e com perseverança, o Evangelho de JESUS CRISTO, para que todas as nações vejam a Gloria de DEUS, sob o Poder do ESPIRITO SANTO. Amém.

Irmã Edi Cardoso

TODAS AS NAÇÕES VERÃO A GLORIA DE DEUS (Isaias 66: 18)‏

JESUS CRISTO nos ensina, em João 11:40, quando declarou à Marta, antes de ressuscitar, gloriosamente, à Lazaro, que para ver a Glória de DEUS é necessário ter fé: "Se creres, verás a Glória de DEUS".

Ele também deu ao Seu Povo o Compromisso de evangelizar o mundo, levando-lhe a mensagem: "Todas as nações verão a Gloria de DEUS" proclamando os ensinos bíblicos sobre o assunto.

O livro do Profeta Isaias, tem como Mensagem Central, de acordo com alguns estudiosos, que "A Salvação é do SENHOR, e apresenta JESUS CRISTO, como o MESSIAS". O texto base desta Pastoral, nos apresenta a mensagem consoladora e restauradora de DEUS à Israel; "Porque conheço as suas obras e os seus pensamentos e venho para ajuntar todas as nações e línguas: elas virão e contemplarão a Minha Gloria". Esta Profecia se refere, em sua interpretação espiritual, à redenção definitiva de toda a humanidade do cativeiro do diabo, à mais gloriosa obra de DEUS, através do Sangue de JESUS CRISTO, expressão máxima da Sua Glória.

DEUS manifestava Sua Glória através da "nuvem e do fogo", indicativos de Sua Presença, quando guiava Israel rumo à Canaã, liberto do cativeiro do Egito, mediante atos de Poder e sob o Sangue do Cordeiro Pascal, liderados por Moises.

No Sinai, DEUS ordenou a construção do Tabernáculo dizendo em (Êxodo 29: 45-26) "E habitarei no meio dos filhos de Israel e serei o seu DEUS, e saberão que EU SOU O SENHOR, seu DEUS, Que os tirou do Egito, para habitar no meio deles; EU SOU O SENHOR SEU DEUS". A Presença de DEUS no meio do Seu povo mostrava A GLÓRIA DE DEUS, não só a eles, mas a todas as nações pagãs vizinhas. O SENHOR firmou no Sinai, Aliança com Israel, para "ser povo peculiar de DEUS, nação santa, separada da idolatria reinante no mundo, ser reino sacerdotal", e deu-lhe a Lei, os estatutos e o culto.

Na inauguração do Tabernáculo, no Sinai e do Templo, em Jerusalém, DEUS manifestou a Sua Glória, a Sua Presença, cobrindo e enchendo com a "nuvem" estes locais, impedindo a permanência dos sacerdotes no interior dos mesmos.

A Lei de DEUS dada a Israel é universal, porque DEUS amou o mundo, ama a cada pessoa, contempla a cada individuo e não apenas a uma raça ou a um povo, pois JESUS CRISTO, em Sua encarnação, veio da descendência de Abraão, pai da nação de Israel. JESUS CRISTO É O CORDEIRO PASCAL, que foi morto desde a fundação do mundo, antes da entrada do pecado na terra, antes da formação da nação de Israel. (Êxodo7 a 24: Ap.13: 8, Jo 3: 16, Gal 3:29).

Concluiremos esta pastoral na próxima semana.

Que Deus a todos nos abençoe, em nome de JESUS CRISTO, Amém.

Irmã Edi Cardoso