quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

ESTOU EM OBRAS: “Ensina-me a alcançar coração sábio”



Quando nascemos, quase tudo tem que ser aprendido. Aprendemos a andar, a falar, a ler, a escrever... Todas essas coisas aprendemos com outras pessoas.

Com o passar do tempo vamos elaborando o conhecimento acumulado e construindo um novo conhecimento com base na nossa própria experiência. A gente vai começando a entender a si mesmo.

Mas, a construção de um coração sábio, ou seja, um coração que discerne a vontade de Deus e toma decisões segundo ela, não se faz apenas com a ajuda de outras pessoas e com as próprias experiências. Um coração sábio é construído com a ajuda de Deus.

A oração de Moisés no Salmo 90.12 articula esse importante pedido.

Nessa oração Moisés considera que Deus sabe quantos dias nos faltam viver antes da nossa partida e pede que o Senhor ensine a não desperdiçar o tempo. Dias não contados referem-se a dias não aproveitados. Dias em que nada se aprendeu ou nada se produziu.

O alvo de Deus é que seus filhos alcancem coração sábio. E, para isso, ele mostra o caminho e motiva seus servos. A bíblia mesmo nos é concedida como lâmpada e luz para os caminhos sinuosos deste mundo.

Quem, além de Deus, pode ensinar essa preciosa lição? Quem nasce sábio? Pecadores vivem em busca de prazer e sucesso sem considerar sua curta existência.

Moisés percebeu a importância de um coração sábio. E você? Já percebeu?

Joel Villon da Costa



“Jesus no alcance dos sentidos”



Ao contrário do que as falsas doutrinas ensinam, experimentar a Cristo e o seu evangelho não é uma coisa mística, espiritual, uma iluminação transcendente ou um segredo reservado apenas para alguma elite. João disse aos seus leitores que “o Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14). João havia experimentado essa realidade através dos seus sentidos naturais. Em 1 Jo 1.3 João diz: “o que temos visto e ouvido anunciamos”.

Com a encarnação de Jesus Cristo a vida foi manifestada. O Verbo se revelou, ou “tornou visível o que estava escondido”.

João, depois de ter visto, ouvido e tocado em Jesus, dá testemunho dele. Ele tem a comissão de proclamar o evangelho com autoridade e experiência.

Bem, nesse ponto alguém poderá afirmar que a experiência de João e dos demais apóstolos foi única, pois afinal, eles tiveram o privilégio de viver no tempo de Jesus.

Mas quem afirma isso se esquece de que Jesus ressuscitou e, hoje, ele é quem vive no nosso tempo. O evangelho continua hoje no alcance dos sentidos humanos porquanto ainda é a manifestação visível do Verbo de Deus. O Cristo que se revelou em corpo físico no tempo de João, continua a manifestar-se nas vidas dos seus filhos que, pelas suas ações, tornam visível e palpável a presença do Salvador.

Assim, cada um de nós que tem a experiência pessoal com Jesus, também tem, como João, a comissão de proclamar o evangelho com autoridade.

Joel Villon da Costa



sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

“A Igreja dos Sonhos de Deus”



Quando falamos sobre “A igreja dos sonhos de Deus”, é claro, estamos usando uma linguagem antropomórfica (descrição com atributos humanos), porque Deus não tem sonhos, ele tem propósitos. Então, podemos perguntar: Qual é o propósito de Deus para a igreja de Cristo, na qual nós fazemos parte?

De acordo com Paulo em sua carta aos efésios, o propósito de Deus (ou, o sonho de Deus) para a igreja é que ela seja “gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Ef 5.27). Ou seja, uma noiva linda e perfeita.

Mas, de onde nós, que somos intitulados como igreja, ou ainda, noiva de Cristo, viemos?

Paulo nos lembra o nosso passado em Ef 2.12 quando diz que antes estávamos perdidos, sem Deus, no mundo. Naquele tempo estávamos longe da aliança e sem esperança.

Foi nesse tempo que Cristo, motivado por um amor inexplicável, entregou-se por um povo perdido para fazer dele o seu povo, a sua igreja.

Mas, depois de muitos anos vivendo nas sarjetas do mundo, esse povo chega à presença de Deus com as marcas e o odor de quem morou nas ruas e fez da comida dos porcos o seu alimento. Então, agora é preciso que se faça uma limpeza profunda. Paulo afirma que o Senhor, depois de entregar-se por esse povo, por meio da “lavagem de água pela palavra”, passa a purificá-lo e adorná-lo (Ef 5.26).

Bem, a igreja dos sonhos de Deus é a igreja que aceita o amor de Deus com alegria e expressa sua gratidão por meio da fidelidade, da obediência e do louvor.

Joel Villon da Costa



quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

“Para Fazer Diferença em Sua Vida”



A oração é um testemunho solene de nossa confiança no cuidado paternal de Deus. A Palavra nos estimula a lançar sobre Deus toda a nossa confiança. Jesus Cristo nos instrui: "Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã..., (Mt 10.29-31).

O Pai conhece os nossos corações e sabe quais são as nossas motivações. João testifica a respeito de Jesus Cristo: "E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana" (Jo 2.25).

Quando nós oramos, buscamos o Pai (Mt 6.6). Esse é o sentido genuíno da oração: oramos ao Pai para, de fato, falar com Ele, colocando diante do Seu trono de graça a nossa vida e as nossas necessidades. E jamais devemos nos esquecer de que Ele sabe todas as coisas.

Ainda que não consigamos entender a extensão desse maravilhoso mistério, não podemos deixar de utilizar a oração, um privilégio que Deus graciosamente nos concedeu para falar com Ele e exercitar a nossa fé na Sua soberana providência. "É pela fé que tomamos posse de Sua providência invisível", conclui Calvino.

Deus conhece as nossas necessidades e, por isso, cuida (Mt 6.8). A Bíblia nos ensina que Deus nem sempre nos dá aquilo que pedimos; entretanto, sempre nos dá aquilo de que necessitamos de fato e de verdade. Mesmo que não tenhamos consciência das nossas próprias carências, isso não escapa à Providência de Deus, nem à Sua graciosa provisão.

Por essa razão quero convocar a igreja para participar da semana universal de oração. Certamente essa semana de oração fará diferença na sua vida e na vida da igreja.



Joel Villon da Costa



“Novo ano, antigos hábitos”




Chegamos a mais um final de ano, não é? E quem, nessa época, já não fez planos para o próximo ano do tipo “Vou ler a bíblia toda nesse ano”, ou “vou fazer um curso”, ou ainda, “vou reduzir tantos quilos”? Mas, o que constatamos normalmente? Pois é! Isso mesmo! A pergunta óbvia para este momento é: Por que temos dificuldade em executar estes e outros projetos?

Encerrar ciclos e iniciar novas etapas faz parte do desenvolvimento de qualquer ser humano. O término de um ano é o fechamento de um ciclo e é normal que aqui questionemos: “como foi o meu ano?” Encerrar ciclos nada mais é do que fechar portas e terminar capítulos dos fatos ocorridos e buscar elaborá-los no sentido de analisar tudo o que foi vivenciado.

No entanto, quando encerramos ciclos, logo temos a tarefa de iniciar novas etapas para formação de um “novo ciclo”. E é aí que surge o problema: Começamos uma nova etapa, mas transportamos para o novo momento, os antigos hábitos. O momento é novo, mas nós somos as mesmas pessoas. E, se somos as mesmas pessoas, repetiremos as mesmas ações e... teremos os mesmos resultados.

Para alcançar resultados novos é preciso mudar mais do que o ciclo, é preciso mudança no ser. E para isso é preciso coragem.

Essa é a proposta do evangelho: não só um momento novo, mas uma vida nova. O apóstolo Paulo nos diz em 2 Co 5.17: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. Essa nova vida se inicia com o novo nascimento e prossegue com a constante mudança de hábitos (santificação). E, para isso acontecer, é preciso CORAGEM.

Como será o seu novo ano?

Joel Villon da Costa