quarta-feira, 25 de novembro de 2015

22 de Novembro: Dia do Músico




Parabéns músico cristão!

Músico chamado por Deus, segundo seu propósito, a fim de proclamardes o verdadeiro evangelho de Cristo.

Desejo que neste dia possamos refletir sobre o nosso chamado. Que ele não se resuma no nosso prazer, mas sempre atenda a vontade de Deus.

Que possamos ser conhecidos como Davi, bons músicos e que o Senhor é conosco (I Samuel 16.18). Como músicos que não tem com que envergonhar e maneja bem a palavra da verdade (II Timóteo 2.15). Que nossas músicas possam trazer libertação, edificação, gratidão, motivação, transformação, alegria e principalmente falem de Cristo. Que Deus nos dê forças para resistir as tentações da fama, idolatria, vã glórias, comercialização do evangelho e de composições sem sentido e sem base bíblica. Que busquemos a cada dia nos aprimorar e desenvolver nossos talentos (Mateus 25. 14 a 28), para que nosso Deus seja adorado e louvado com toda a beleza que a música tem e pode expressar.

Que nossa oração, diária, possa ser esta: “Seja o meu canto para sempre só pra Te louvar,
seja tão somente, eternamente, pra Te adorar. Seja o recado (Mateus 16. 15) que Tu tens hoje aqui pra dar. Mas possa eu trazer na mente que Tu és quem o dá“ Letra e Música de Marta Kerr Carriker.

Que Deus abençoe aos músicos desta igreja.



Josias Q. Fernandes



NOVEMBRO: Histórias dos Nossos Hinos (Parte II)





Continuação...

Hino 138, Refúgio: Composto por Charles Wesley, foi publicado pela primeira vez no hinário “Hymns and Sacred Poems”, ficou conhecido como “Hino dos Marinheiros”.

Hino 155, Castelo Forte: Acredita-se que Lutero escreveu para Dieta de Spira, período em que os protestantes tiveram seus direitos revogados e foram duramente perseguidos.

Hino 222, Mais Perto da Cruz: Letra de Fanny Crosby e Música de William Doane. Publicado no “Brightest and Best”, coletânea destinada à Escola Dominical devido à preocupação com o repertório infantil.

Hino 245, Vós Homens Sábios e de Bem: Melodia tradicional inglesa, pertence a coleção “Roxburghe Ballads” (1770), que se encontra no museu Britânico.

Nestas poucas linhas, lemos apenas o resumo da ação de Deus durante séculos, reunindo poetas, músicos e pastores que tiveram suas vidas transbordadas pelo Ide. Essas pessoas dispuseram suas vidas para criar coletâneas, hinários, hinos avulsos, cânticos para reuniões de oração, cancioneiros, músicas para evangelização de adultos e crianças e missões mundiais, que hoje nos chegam através do nosso Hinário Novo Cântico.

O que faremos com a nossa história e legado? Ficará em um museu? Ou faremos como Asafe: “Os quais temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado. Não os encobriremos aos seus filhos,” Salmos 78.3, 4a?.



Josias Q. Fernandes

NOVEMBRO: Histórias dos Nossos Hinos (Parte I)




Vemos desde a igreja primitiva, pré reforma e reforma protestante a disposição de vários irmãos de manter vivo os ensinamentos de Jesus Cristo, para que igrejas não se volvam em vãs doutrinas e vivam outro evangelho (Colossenses 1.6).

Como já vimos, além de pregadores, Deus levantou homens e mulheres para compor hinos com base nas Santas Escrituras, na doutrina dos apóstolos, na fé reformada e em suas experiências de vida com Deus.

Conheçamos algumas de suas histórias.

Hino 26, Ao Deus Grandioso: Composto por Carl Boberg, pastor sueco, após uma tempestade seguida do reaparecimento do sol e arco-íris.

Hino 98, Não Há Condenação: Composto no período da Reforma, por Louis Bourgeios, que ajudou Calvino a organizar o Saltério de Genebra (Coleção de hinos baseada nos Salmos).

Hino 108, Paz e Aflição (Sou Feliz): Composto por Horatio Gates Spafford, após o naufrágio no qual perdeu suas quatro filhas. No original, o título do hino é o nome do navio; Ville de Havre.

Hino 118, Espera em Deus: Melodia de Bourgeios, usada por Bach em sua cantata nº 39 “Tragam para os famintos o seu pão”. O título se refere a perseguição sofrida por protestantes de Salzburgo, que tiveram que se refugiar em locais onde as Igreja Reformadas pudessem recebê-los.

Hino 136, Rocha Eterna: O pastor Todplay escreveu o poema após uma viagem, em que ele foi obrigado a se abrigar em uma caverna, numa grande rocha, por causa de uma tempestade. A música foi composta meio século após a sua morte.

Continua...

Josias Q. Fernandes



NOVEMBRO, A MÚSICA PERTENCE AO SENHOR!




Novembro é considerado o mês da música. Mês no qual se comemora o dia de Santa Cecília, considerada pela Igreja Católica, padroeira dos Músicos. Sendo assim, no dia 22 de novembro, dia de seu aniversário, é comemorado o dia do Músico.

Nesse mês, as igrejas protestantes dão ênfase a essa arte que Deus usa para transformar corações, edificar e alegrar seu povo, libertar o cativo, pregar seu evangelho Santo, fortalecer e vivificar a fé de sua Igreja em momentos de perseguição física e heresias.

Em meio ao caos de heresias e deturpações pregadas pela Igreja Romana, Deus levantou homens e mulheres para combater e trazer luz as mentes cativas através da Palavra pregada e também da música.

É nesse meio que nasce um dos mais belos hinos, Ein Feste Burg ist unser Gott (Um Castelo Forte é o nosso Deus, Hino 155 de nosso hinário), que com sua melodia pomposa é baseada na Santa Palavra (Paráfrase do Salmo 46), nos motiva e encoraja a combater as indulgências e heresias (hoje na sua maioria gospel)apresentadas ainda hoje, mesmo que isso nos custe a vida (“...Se temos de perder família, bens, prazer...”).

Assim como Lutero, seus amigos compositores e demais Reformadores, cantemos a Palavra; com entendimento, fidelidade e arte para a Glória e Honra do Senhor da música!



“Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração;” (Efésios 5.19)



Josias Q. Fernandes