quinta-feira, 24 de abril de 2014

A MENSAGEM DA CRUCIFICAÇÃO E DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO


A vida parece, às vezes, assemelhar-se com o que ocorre com as árvores. As árvores passam por estações em que as folhas estão verdes, as flores com o seu cheiro e cores e os frutos estão bonitos. Quando chega o inverno, olhamos para as arvores e parece que todo o encanto acabou, parece que morreu. Sem folhas, sem flores, sem frutos. Onde está a beleza da árvore? Onde está a sua vida? Será que há esperança para uma árvore seca? A esperança está na próxima estação; a esperança da primavera chegar; e ela vai chegar: com a suas flores, com os seus frutos, com a sua beleza.

Na Escritura lemos a seguinte mensagem: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2: 5-11). Ou seja: um segundo estágio mais glorioso e eterno; isso é o que Cristo tem para nós! Muitas vezes ficamos com medo de considerar a cruz e seus efeitos na nossa vida. Sabemos que a cruz significa morte e não queremos morrer. Mas precisamos saber também que existe o outro lado: a glória da cruz. O motivo pelo qual nosso Senhor Jesus foi capaz de suportar a cruz foi a alegria que lhe estava proposta. Depois de ter suportado a cruz, não fazendo caso da ignomínia, Deus o assentou à destra de seu trono. Ele é a nossa esperança de futuro glorioso e eterno. Para nós, a cruz não significa somente a crucificação de Cristo, mas significa sua morte, seu sepultamento, sua ressurreição e ascensão ao trono. A mensagem da cruz, portanto, é para nós a mensagem da vitória do nosso Salvador.

Nos laços da cruz!
Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira.
Pastor da Segunda Igreja Presbiteriana de Anchieta.

HOSANA, BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR!

Era esperado que o Messias fosse um príncipe temporal, alguém que devia guerrear contra os Romanos e restaurar aos Judeus sua nacionalidade perdida. Esperava-se que Cristo fosse um grande libertador temporal, e nós lemos que em uma ou duas ocasiões eles quiseram tomá-lo para fazê-lo rei, mas ele ocultou-se. Havia um ansioso desejo que uma pessoa ou outra levantasse o estandarte da rebelião e liderasse o povo contra seus opressores.

Mas, Jesus veio para salvar outros, e não para fazer-se rei no sentido em que aquelas multidões entendiam. O reino de Cristo é um reino totalmente estranho e diferente de qualquer coisa que jamais foi vista ou que ainda se verá. Não é um reino deste mundo, senão seus servos lutariam, seus ministros estariam vestidos com trajes de guerra par assegurar estarem assentados entre os príncipes; mas Cristo não se preocupa com isto. A Igreja de Cristo, o povo de Deus, não deve buscar por isso, também. O que o Mestre não teria, não devemos procurar para nós próprios.

O reino de Cristo é reino espiritual no qual as leis do rei não estão escritas em papel, não são proclamadas pela boca do arauto, mas escritas no coração. Cristo manda seus servos irem a pegar o animal da sua montaria, e esta era a lei predita por Zacarias (9: 9): “... aí vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em um jumentinho, cria de jumenta”. Mas, onde estava escrita esta lei? Estava escrita no coração do homem a quem pertenciam a jumenta e o jumentinho, pois ele imediatamente disse cordialmente e com grande alegria: “Deixai-os ir”. Ele pensou ser uma grande honra contribuir para a cerimônia real deste grande Rei de paz. Assim, irmãos, no reino de Cristo, a lei de Cristo está escrita nos corações dos súditos pela ação do Espírito Santo. A vontade humana é persuadida à obediência, o coração humano é moldado à imagem de Cristo, seu desejo se torna o desejo de seus súditos, sua glória seu alvo principal, e sua lei o maior deleite de suas almas. Bendito seja o Rei Eterno!


Nos laços da cruz!
Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira.
Pastor da Segunda Igreja Presbiteriana de Anchieta.

O PENTECOSTES É O SELO DA IGREJA GLORIOSA EM SEU ETERNO FUNDAMENTO: CRISTO!

O apóstolo Paulo demonstra para nossa clara convicção o que significa viver o Pentecostes, quando escreve aos crentes de Éfeso as seguintes palavras: “Graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência, desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra; nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade, a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo; em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória” (Efésios 1: 2-14).

Esta mensagem é sempre atual porque o resultado da compreensão deste modo de viver é estampado nas nossas relações com Deus, conosco e com o próximo. Nos laços da cruz!



Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira.

Pastor da Segunda Igreja Presbiteriana de Anchieta.

Ef 2: 20-22

“... sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito” (Ef 2: 20-22)



Para o empreendimento de grandes construções é imprescindível a utilização de material de boa qualidade e de mão de obra qualificada sob supervisão e orientação de profissionais muito bem preparados, a fim de que seja garantida ao longo dos anos a sua resistência em face dos diversos fatores climáticos a que estejam submetidos, assim como a sua durabilidade em função de mau uso.



A construção de uma comunidade evangélica cristã, no entanto, deve ultrapassar a preocupação com os efeitos de uma construção predial porque lida com vidas, trata com valores inegociáveis. A construção de uma comunidade evangélica cristã deve obedecer aos rigorosos princípios da Palavra de Deus e deve caminhar para a glória de Deus. Isso porque a construção dessa comunidade é obra de Deus. Não há conversão que não advenha de Deus pela regeneração do coração humano como obra do Espírito Santo. É o Pai quem traz os eleitos, é o Filho quem salva o pecador. É o Deus de proporções grandiosas, que une em sua essência todas as coisas e se apaixona pela sorte da humanidade toda, homem por homem, indivíduo por indivíduo. Nós, família de Deus, somos cooperadores de Deus na proclamação do evangelho, mas só ele pode acrescentar à igreja os que são salvos. A igreja pode (e deve) plantar e regar, mas só Deus pode dar o crescimento.



Na celebração dos trinta anos de organização da Segunda Igreja Presbiteriana em Anchieta (18/03/1984), queremos orar pedindo que Deus continue a abençoar essa comunidade evangélica cristã e a estimule a olhar firmemente para o autor e consumador da fé – Jesus, a fim de dar continuidade a essa grande construção tendo em vista a glória de Deus.



Nos laços da cruz!



Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira.

Pastor da Segunda Igreja Presbiteriana de Anchieta.

Salmo 126: 1


Quando lemos o texto do Salmo 126: 1, encontramos a atitude que reflete o vislumbre esfuziante de alguém que vivenciou uma coisa extremamente espetacular e, talvez, inesperada acontecer e o levou a reagir com visível perplexidade; parecia ser um sonho, não dava para acreditar no que Deus tinha feito. Era simplesmente desconcertante. Não havia a menor chance de explicação (leia todo o salmo 126).



Igualmente ao que aconteceu depois do Pentecostes – com a pregação apostólica que compungiu o coração de muitos, levando-os a compreender a necessidade de arrependimento e conversão – diante da perplexidade dos ouvintes, a pergunta corrente foi: Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus? Todos, atônitos e perplexos, interpelavam uns aos outros: Que quer isto dizer? (At 2: 11b, 12). Estes também estavam sem entender bem as coisas que estavam acontecendo. Estavam embasbacados. Bem ali, na frente de todos. Aquela gente do interior, gente do mar, pescadores, gente sem diploma de universidade, sem curso de línguas, sem doutorado no exterior, pregando e anunciando as grandezas de Deus enquanto homens piedosos vindos de todas as nações debaixo do céu os ouviam falar em seus próprios idiomas. Era simplesmente arrebatador, constrangedor, impactante. Até quem não queria ouvir, com a desculpa de que era de outra cultura, foi obrigado a ouvir as grandezas de Deus, o evangelho de Deus em sua própria língua.



As grandezas de Deus se revelam através do evangelho. Evangelho é boa-nova; é a boa notícia que advém de Jesus, da sua Pessoa e Obra em favor dos que nele crêem. A pregação nos moldes apostólicos não distorce a mensagem central porque não maquia a realidade do pecador. Não é autoajuda porque não associa princípios de emoção ou de psicologia. Concorre diretamente para restaurar a vida de pecadores, para a glória de Deus. O agente que convence e muda a sorte do pecador na pregação é o Espírito Santo que desceu sobre os apóstolos naquele dia determinado por Jesus para o testemunho dele mesmo, e tem o mesmo efeito em nós nos dias de hoje. Preguemos o evangelho do Senhor Jesus Cristo. O mais ele fará nas vidas dos ouvintes.

Nos laços da cruz!

Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira.

Pastor da Segunda Igreja Presbiteriana de Anchieta.

COMUNIDADE MODELO VIVENDO O PENTECOSTE.

A História da Igreja tem sido sempre, desde o seu nascimento até o presente, a história da graça de Deus para com o homem. A fundação, a formação e a confirmação da Igreja declara a obra completa do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Na manhã do dia de Pentecostes, cinquenta dias após a ressurreição do Senhor Jesus Cristo, e dez dias depois da sua ascensão, eventos marcantes ocorreram de forma visível. As línguas como de fogo desceram sobre os discípulos quando eles estavam orando reunidos, e alguns efeitos da descida do Espírito Santo foram que eles tiveram as suas mentes iluminadas e compreenderam que o reino não político que Cristo pregou seria agora pregado por eles na dependência total do Espírito Santo.

A igreja inaugurada sob a influencia do Pentecoste era uma igreja poderosa na fé e no testemunho. Pura em seu caráter, e abundante no amor. A arma usada pela igreja, através da qual a igreja crescia demasiadamente, era o testemunho de seus membros. Enquanto aumentava o número de membros aumenta o número de testemunhas, pois cada membro era um mensageiro de Cristo. Alguns motivos desse crescimento foram registrados para nosso conhecimento (a perseverança doutrinária, a perseverança na comunhão e no partir do pão, a perseverança na oração, o temor do Senhor, muita alegria e sinceridade).

Queira o Senhor confirmar sobre nós nos dias atuais o derramamento do seu Santo Espírito de forma que vivamos o Pentecoste a fim de proclamarmos a mensagem salvadora de Jesus neste mundo para expansão do Reino de Deus.

Nos laços da cruz!





Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira.

Pastor da Segunda Igreja Presbiteriana de Anchieta.

A FUNÇÃO TERAPÊUTICA DA IGREJA É A RESPOSTA DE DEUS A UM MUNDO QUE SE ACHA PERDIDO.


Na fábula Alice no País das Maravilhas, há o relato de uma cena deveras interessante quando ela pergunta ao coelho qual a direção que ela deve seguir. Ele retruca: pra onde você vai? Alice responde: pra qualquer lugar! O coelho encerra: então não importa que direção você siga!

Isso ilustra a realidade de quem precisa de orientação para o rumo a seguir. Se compararmos valores e princípios dados por Deus com algumas atitudes que estão se tornando comuns no mundo, poderemos afirmar que o mundo está sem direção. A Igreja, através da sua função terapêutica, é a resposta de Deus para o mundo que se acha perdido. Ele abençoou todas as famílias da terra na pessoa bendita de seu Filho Jesus, e a maneira dessa promessa alcançar os povos da terra é a mobilização do corpo de Cristo na cidade.

O alvo da igreja é amar a DEUS e alcançar os perdidos. Somos o povo que se importa. Se em cada crente houver um ministro, se em cada casa houver uma igreja, vamos oferecer oportunidade a milhares de vidas de conhecer a promessa de DEUS a Abraão: Em ti serão benditas todas as famílias da terra. Faça parte dessa resposta. Faça da sua família uma igreja – uma célula viva. Promova no seu lar, com familiares e vizinhos, reuniões para ler e ouvir a Palavra de Deus; para interceder, render ações de graças e louvar. Envolva-se com o projeto da sua igreja, use a sua vida para alcançar outras.



O mundo se encontra perdido e não sabe para onde vai, mas Deus usa a Igreja para lhe mostrar o caminho certo: Jesus Cristo é a vida, é a verdade, é o caminho!





Nos laços da cruz!



Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira.

Pastor da Segunda Igreja Presbiteriana de Anchieta.