segunda-feira, 4 de julho de 2016

Uma Vida Renovada







Há quem imagine que a palavra “renovação” esteja ligada a alguma denominação evangélica ou a doutrina pentecostal. Um discípulo renovado, então, seria alguém cheio do “fogo de Deus”.

Lendo, entretanto, o livro do profeta Joel, entendemos que o sentido verdadeiro é muito mais profundo e não está ligado a qualquer visão denominacional.

A profecia de Joel é uma obra prima. O profeta descreve uma espantosa devastação produzida por quatro variedades de gafanhotos das mais de oitenta espécies existentes. Até a casca das árvores foram devoradas (1.7).

O profeta prossegue, então, em sua obra poética, apresentando o arrependimento como condição para a renovação da terra (2.12,13).

Depois de ações individuais e coletivas de arrependimento, o profeta afirma que Deus se compadecerá e enviará fartura e proteção.

Aí o livro caminha para o fim. Não só o fim do próprio livro, mas o fim do dia do homem. O profeta fala do início da era do Espírito Santo (já cumprido em pentecostes) e fala sobre o dia do Senhor, quando Deus vai acertar as contas com as nações.

Então, o que é uma vida renovada? É uma vida que, ainda que devastada pelo pecado, se apresenta diante de Deus com profundo arrependimento e pronta a converter o seu coração. Em consequência ao arrependimento, Deus se compadece e concede o seu perdão e proteção.

O coração humano é como a terra descrita por Joel. O pecado devasta o solo e produz a miséria. Mas o Deus de amor quer afastar as pragas e derramar o seu Espírito como chuvas que fazem os desertos renovarem-se em jardins.

Joel Villon da Costa



segunda-feira, 27 de junho de 2016

O Vinho Novo é Melhor





Em João 2.1-11 Jesus realizou, segundo o registro de João, seu primeiro milagre. É característica deste evangelho que os milagres sejam vistos como “sinais”, isto é, lições objetivas. Este primeiro milagre atua como fachada do evangelho (leia o versículo 11).

Segundo a mente humana o vinho, quanto mais velho, é melhor. Mas na mente de Deus o vinho novo é melhor. O vinho que acabou de ser transformado por Jesus era melhor do que os outros. Deus faz novas todas as coisas.

O odre é um tipo de recipiente de couro onde se colocava o vinho para “curtir”. O odre tinha que ser novo para suportar a fermentação do vinho e a consequente expansão dos gases liberados no processo. Se o odre não fosse novo, ele se rasgaria e, tanto o odre, quanto o vinho, se perderiam. O vinho novo representa as coisas novas que Deus quer fazer e o odre novo pode ser tanto uma vida renovada, quanto uma estrutura eclesiástica renovada.

Deus é um Deus de coisas novas. Ele não vai colocar vinho novo a menos que haja odres novos, senão seria um desperdício, em todos os aspectos (Mc 2:22). Boas visões já se estragaram porque os odres eram velhos. Paulo fala que para se conhecer a vontade de Deus, uma das exigências é uma renovação de mentalidade (Rm 12:1,2). O odre tem que ser sempre novo!

O desafio que temos pela frente é examinarmos as nossas vidas e a nossa cultura religiosa. Sejamos odres novos para receber o vinho novo de Deus!

Joel Villon da Costa



segunda-feira, 20 de junho de 2016

Procura-se candidatos à liderança






A vida de um líder é maravilhosa. Ver a transformação de pessoas através do poder do evangelho não tem preço! No entanto, na liderança não existem somente momentos sublimes. Por trás de um projeto de sucesso sempre vai existir muito, repito, muito investimento. Para que o evangelho chegasse até nós, todo um árduo processo foi se desenvolvendo.

Jesus veio à Terra como homem e, como homem, passou por todas as dificuldades possíveis quando seu caráter foi estruturado de forma que ele pudesse cumprir o seu objetivo principal. Durante esse tempo ele foi submisso a seus pais e autoridades, viveu o que qualquer homem viveu e passou por tudo que já passamos ou ainda vamos passar. Ele pagou um preço!

Se preparou por 30 anos e executou sua missão em 3. Ele investiu mais de 90% da sua vida em preparação e o restante dela, usou para agir! Nem preciso dizer que Cristo foi um total sucesso.

Infelizmente muitos líderes não atentam para esse fato. Têm a enganosa ideia de que numa reunião semanal e com algumas mensagens pelo celular estará tudo na boa. Queridos, isso é um grande engano.

O caminho do líder é duro e exige tempo. Tempo para devocional, oração, estudo e aperfeiçoamento através da escola de líderes, discipulado, congressos, livros, observando o exemplo de outros líderes de sucesso. Tempo para investir, de fato, em pessoas, ajudando-as a alcançar maturidade, entendimento das Escrituras, orientar nas crises e, principalmente, se relacionarem de modo saudável com Deus e com as outras pessoas.

Jesus investiu a própria vida, ao ponto de chegar à morte, para cumprir o que o Pai havia lhe ordenado. E você? Até onde está disposto a ir?

Deus nos abençoe.

Joel Villon da Costa



domingo, 12 de junho de 2016

Eu Só Quero é Ser Feliz!!!




Hoje é o dia dos namorados.


Muita coisa poderia ser escrita aqui. Eu poderia, por exemplo, falar sobre a visão comercial do dia, sobre fidelidade, ou sobre o que a bíblia diz a respeito do tema, mas o espaço é pouco. Então escolhi falar sobre a “ditadura da felicidade”.

Entende-se por “ditadura da felicidade” uma necessidade imposta pela mídia de caçar o sentimento de alegria absoluta como se fosse a Terra Prometida no final de um deserto. Esse modo de viver influencia negativamente toda a existência de uma pessoa, especialmente o relacionamento familiar. Acabamos exigindo que nossos familiares nos sirvam com a felicidade, pois, afinal de contas, “eu me casei para ser feliz”.

Essa perspectiva causa ansiedade, frustração e uma constante... infelicidade. Em geral a pessoa está permanentemente “ajustando” a sua vida para ser feliz, e aqui está a razão de muitos divórcios.

É importante que entendamos que a felicidade é uma consequência e não uma causa. Ela é o resultado de decisões bem tomadas. E, além disso, o ser humano também precisa de momentos de tristeza para exercitar a esperança e, finalmente, desfrutar de momentos de alegria.

Quando entramos numa relação conjugal, precisamos entender que teremos momentos de sorrisos e de lágrimas e que ninguém baterá tão forte quanto a vida. Então, é muito mais útil, ao invés de fazer coro com o Rap “Eu Só Quero é Ser Feliz”, considerar seriamente como “eu posso fazer o outro feliz”.

Deus os abençoe!



Joel Villon da Costa



terça-feira, 7 de junho de 2016

Ansiedade Tem Cura?



A ansiedade tem sido descrita como um dos grandes males do nosso tempo. Apesar dela ter importantes aspectos positivos, pode assumir aspectos muito intensos e prolongados, levando o ser humano a experimentar grande sofrimento.

Podemos definir a ansiedade como um estado de tensão emocional que se manifesta como ao medo. Esse medo pode ser objetivo (como ter medo de um animal) ou mais subjetivo (medo de não ser aceite pelos outros).

Quando excessiva, a ansiedade pode afetar praticamente todos os sistemas do corpo (suor, taquicardia, tonturas, antecipação de preocupações, fuga, pânico, agitação, inibição do pensamento ou da fala, etc). Enfim, todo o organismo fica absorvido pela ansiedade e pelo medo, desencadeando verdadeiras perturbações.

Na maioria das vezes, os medos foram sendo desenvolvidos ao longo de anos, pela forma como a pessoa foi lidando com o mundo, com os outros e consigo próprio.

Mas, a ansiedade tem cura?

O apóstolo Paulo foi um dos grandes candidatos a um estado devastador de ansiedade. Mas, mesmo preso em Roma, acorrentado, vigiado e com a vida ameaçada, ele nos ensina o caminho da alegria. Na sua carta aos filipenses (4.4-9), o apóstolo nos dá uma importante lição de como sairmos do círculo vicioso do medo e da ansiedade e a vivermos uma vida intensa e de verdadeira alegria.

É a vontade de Deus que sejamos felizes e, por causa disso, Jesus morreu na cruz.

Deixe que eu lhe pergunte: Como está seu coração? Está cheio da Paz que vem de Deus ou é um lugar de conflitos e agonia?

Joel Villon da Costa








segunda-feira, 30 de maio de 2016

“SÊ FIEL ATÉ A MORTE...”



A Bíblia fala muito sobre o sofrimento por amor a Cristo. Na época em que o Novo Testamento foi escrito, os seguidores de Jesus muitas vezes eram banidos por suas próprias famílias e comunidades. Algumas das piores perseguições vieram dos líderes religiosos (At 4:1-3). Jesus disse aos seus seguidores: "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus" (Mt 5:10).

Paulo diz em II Timóteo 3.12: "Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos". A realidade das perseguições não tem uma história recente. Ela tem origem na rejeição que os homens têm a Deus. Jesus lembrou a Seus discípulos: "Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim" (Jo 15:18).

O mundo não só odeia a Deus e a Seu Filho, mas a tudo o que reflete a sua imagem. Então, quando o discípulo aprende a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, ele começa a ficar parecido com Cristo e assim, acaba atraindo o ódio do mundo.

Mas, qual é a missão que recebemos do Senhor? O Senhor nos enviou a anunciar o seu amor. E essa não é apenas uma tarefa técnica, mas também, vivencial. Ser discípulo é comprometer-se com Cristo ao ponto de sua imagem ser vista em nós, ou seja, em nossas atitudes, em nossos objetivos e, em nossas palavras. E aí estaremos vivendo na contra mão da sociedade inteira. Os verdadeiros discípulos de Jesus desafiam com as suas próprias vidas as estruturas éticas construídas pela sociedade, orientada pelo Príncipe deste mundo.

Jesus disse claramente o que significa segui-lo: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo?"(Lc 9:23-25).

Joel Villon da Costa



sexta-feira, 27 de maio de 2016

O Fruto Que Jesus Espera Receber




“Mas o fruto do Espírito é: amor...” (Gálatas 5:22)

O escritor sagrado começa a sua exposição sobre o fruto do Espírito mencionando o amor. O amor tinha mesmo de aparecer em primeiro lugar, porque nenhum outro aspecto do fruto do Espírito é possível sem o amor.

O amor, na sua expressão máxima, é personificado em Deus. A mais breve e melhor definição de amor é Deus, pois Deus é amor. O amor de Deus foi revelado à humanidade pelo Seu Filho, Jesus Cristo:

“Mas, Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8)

“... Jesus... como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até ao fim” (João 13:1)

A quem Jesus amou tanto que se dispôs a dar a Sua própria vida por eles? Pessoas perfeitas? Não! Um dos Seus discípulos negou-O; Outro, duvidou d’Ele; e três que pertenciam ao círculo mais íntimo de discípulos, dormiam enquanto Ele agonizava no jardim. Dois deles desejavam ocupar elevadas posições no Seu reino, e um deles tornou-se traidor. E, quando Jesus ressuscitou dentre os mortos, alguns deles não acreditaram. Contudo, Ele amou-os em toda a extensão do Seu amor. Ele foi abandonado, traído, rejeitado e sofreu desgosto por causa deles, mas continuou a amá-los.

Jesus quer que nos amemos uns aos outros, como Ele nos amou.

“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” (João 15:12) .

Isso nunca teria sido possível, se contássemos só com o limitado amor humano. Porém, quando o Espírito Santo desenvolve em nós um caráter parecido com o de Cristo, então aprendemos a amar como Ele amou.

Joel Villon da Costa

sexta-feira, 20 de maio de 2016

“Eu vos designei para que deis fruto”




No texto de Mateus 21.18-22, vimos que Jesus pela manhã, enquanto se deslocava para a cidade de Jerusalém, sentiu fome. Era segunda feira da semana santa e Jesus vinha do Monte das Oliveiras.

Jesus, entre várias figueiras “peladas”, encontrou uma que, apesar de estar antes do tempo (março a junho), tinha folhas, o que indicava que também deveria ter frutos. Jesus procurou frutos na figueira, mas não os encontrou.

O Senhor, então, fez a figueira secar. A figueira aqui representa Israel que, apesar de toda a sua folhagem religiosa, não oferecia frutos a Jesus Cristo.

O que Jesus esperava de Israel? Frutos. Israel não deu frutos. Por essa razão tornou-se estéril (“nunca mais nasça fruto de ti”).

E o problema da fome de Jesus??? Aqui, ainda não está resolvido.

Jesus, então, passou a tratar com a igreja (Mateus 21.21,22).

A igreja é o povo que Deus chamou para atender a “fome de Jesus”, gerando-lhe frutos.

Eu João 15.16 lemos o seguinte registro das palavras de Jesus: “... Eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça...”.

Todo crente verdadeiro tem a responsabilidade de frutificar para Deus. Na frutificação do cristão o Pai é glorificado (Jo 15.8), o Filho se enche de gozo (vs 11a) e o cristão, agora discípulo de Jesus, desfruta de alegria intensa (vs 11b).

Deus é amor e provou o seu amor por nós entregando o seu Filho para morrer na cruz. A maior expressão de amor do crente por Deus e pelas outras pessoas é se tornar um ramo frutífero para a gloria de Deus.

Joel Villon da Costa

quinta-feira, 12 de maio de 2016

O PODER DO AMOR




“Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Is 49.15).

Acredito que a mais forte manifestação conhecida de amor seja o amor de uma mãe pelo seu filho. Mães são capazes de abdicarem de suas próprias vidas em favor daqueles que, um dia, geraram.

Entretanto, o profeta Isaías aponta para um amor ainda maior do que o amor materno; amor ainda desconhecido por muitas pessoas: o amor de Deus. O profeta nos mostra que, mesmo que uma mãe, na contramão da sua própria natureza, chegue ao absurdo de desistir do seu filho, Deus nunca se esquece do seu povo.

O amor do Pai Eterno é o maior poder manifestado em favor da redenção dos perdidos. Ele ultrapassa a todo o amor humano possível e se cristaliza na cruz do Calvário, onde Jesus Cristo se entregou à morte por puro amor por aqueles que o crucificam.

Que neste dia tão especial, quando todos nós refletimos sobre o amor das mães, não esqueçamos que até mesmo o amor humano, quando é genuíno, é remanescente de uma expressão de Deus, deixada na personalidade do ser humano, a despeito da queda do homem pelo pecado.

Que o Senhor abençoe a vida de cada mulher que, recebendo das mão de Deus o ministério de ser mãe, o tem exercido com amor e responsabilidade.

Joel Villon da Costa



quarta-feira, 4 de maio de 2016

FAMÍLIA, NOSSO MAIOR TESOURO




A família está sendo atacada com rigor por aqueles que deveriam protegê-la. Os legisladores, os governantes, os magistrados, a imprensa, a mídia, a academia, os formadores de opinião, em vez de fazer uma cruzada em favor da família, muitas vezes, agitam suas bandeiras contra ela. Querem desconstruí-la. Querem acabar com o gênero. Querem confundir os papéis. Querem jogá-la na região cinzenta do relativismo absoluto. Querem zombar da honra e aplaudir o vício.

É lamentável que aqueles que legislam, governam e julgam, não raro, não manifestam qualquer compromisso com os valores cristãos que forjaram, guiaram e protegeram a família ao longo dos séculos.

Destruir os fundamentos da família provoca um colapso na própria sociedade. Lutar contra a família como legítima instituição divina é conspirar contra nós mesmos, é declarar uma guerra insana para a nossa própria destruição.

A família é ideia de Deus, nasceu no coração de Deus. O mesmo Deus que instituiu a família, estabeleceu princípios para governá-la. Deus criou o homem e a mulher, instituiu o casamento e uniu-os numa relação de plena comunhão emocional, espiritual e física.

Os filhos são herança de Deus e devem merecer nossa maior atenção. Os filhos devem cumprir o plano de Deus e serem vasos de honra nas mãos do Altíssimo.

Mesmo vivendo numa sociedade decadente, a família deve ser governada pela santidade, porque ela tem uma vocação no mundo. A família tem o papel de criar filhos no temor de Deus, para cumprir o seu mandato cultural e espiritual na sociedade onde vivem.

Quando a família vai bem, a igreja é edificada. Quando a família vai bem, a Pátria é bem-aventurada. Quando a família vai bem, os céus se alegram com a terra.

Hernandes Dias Lopes

(Extraído)

segunda-feira, 25 de abril de 2016

SALVE-NOS DO JORGE!



São Jorge, de acordo com a tradição, foi um soldado romano que viveu entre 275 e 303 D.C. Tendo o martírio como item em seu currículo, ele é um dos santos mais venerados no catolicismo. No Brasil, o proeminente santo militar ganhou até uma novela com o título de “Salve Jorge”, veiculada pela Rede Globo em 2012/2013.

Bem, acho que vale a pena dizer aqui que toda informação que temos sobre essa personagem (o Jorge) está baseada em documentos lendários e apócrifos. Quem você conhece no mundo real que tenha matado um dragão? Mas, mesmo assim, a devoção ao santo se espalhou pelo mundo. No dia 23 de abril de cada ano, festas, fogos e encontros religiosos marcam a popularidade dessa figura mítica.

Ao longo da história outras figuras míticas também marcaram a cultura popular, como por exemplo “Aserá” (deusa da fertilidade, do amor e da guerra) entre os cananitas no A.T. e “Diana” (Artemis) em Éfeso, citada no N.T.

Entretanto, apesar dos festejos em cada época, Deus nunca agradou-se de ser substituído por ídolos. Em Ezequiel Deus de-clarou: “Converteí-vos, e apartai-vos dos vossos ídolos; e daí as costas a todos as suas abominações. Porque qualquer homem que se alienar de mim e levantar os seus ídolos, voltarei o meu rosto contra o tal homem e o eliminarei do meio do meu povo; e sabereis que eu sou o Senhor” (Ez 14.6-8).

Como resultado da sua desobediência o povo judeu foi levado cativo para a Babilônia e, quanto ao templo de Diana em Éfeso, hoje está em ruínas.

Diante do fato de que Deus não mudou a sua conduta, só me resta orar pelo Brasil: “Senhor, salve-nos do Jorge!”.



Joel Villon da Costa



segunda-feira, 18 de abril de 2016

Eleições de Oficiais: Diretrizes Constitucionais



A Igreja Presbiteriana é re-gida por normas, leis, estatutos e decisões conciliares, e é, portanto, necessário conhecer a normatização adotada pela Igreja para eleição de seus oficiais.

A CI-IPB se preocupa com o caráter cristão dos seus oficiais, e exige que o oficial deve ser “assíduo e pontual no cumprimento de seus deveres, irrepreensível na moral, são na fé, prudente no agir, discreto no falar e exemplo de santidade na vida” [CI-IPB, Art. 53].

A CI-IPB também estabelece diversos requisitos institucionais que devem ser observados pelos conselhos e assembleias na hora de eleger seus oficiais. O Art. 13, § 1, combinado com o Art. 112, afirma expressamente que só poderão ser votados os maiores de 18 anos e civilmente capazes. O § 2 lembra que “Para alguém exercer cargo eletivo na Igreja é indispensável o decurso de seis meses após a sua recepção; para o presbiterato ou diaconato, o prazo é de um ano, salvo casos excepcionais, a juízo do Conselho, quando se tratar de oficiais vindos de outra Igreja Presbiteriana”. Cabe ao conselho e à assembleia verificarem cuidadosa e criteriosamente se os candidatos que se apresentam ou são apresentados atendem a estes postulados. Verifique, examine, ore, e participe votando conscientemente e buscando o bem da Igreja. Analise a vida pessoal, familiar, social, econômica e eclesiástica daquele em quem você pretende votar.

Existem, entretanto, impedimentos institucionais que tornam inaptos para o oficialato membros da Igreja, mesmo maiores, civilmente capazes e dentro do prazo de membresia. Em 2006, por exemplo, o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil resolveu que há incompatibilidade entre a fé cristã e a maçonaria.

Lembre-se: há três atitudes a serem assumidas pelo membro da Igreja quanto ao privilégio de votar e escolher seus oficiais: 1. Ore pela eleição; 2. Esteja presente no dia da assembleia; 3. Leia e medite nos textos bíblicos e dê o seu voto buscando honrar ao seu Deus.

Joel Villon da Costa

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Promovendo a Eleição de Oficiais





Muitos não gostam da assembleia para a eleição de oficiais na igreja. Mas podemos observar no livro de atos que esse procedimento era usual na época. Então, precisamos entender algumas coisas:

Os oficiais da Igreja Presbiteriana são: pastores; presbíteros regentes e diáconos. Vamos nos ater apenas aos dois últimos, porque só estes são membros da Igreja local [os pastores são membros do presbitério].

Os presbíteros são os representantes dos membros da Igreja, eleitos por estes e ordenados pelo conselho, para, juntamente com o pastor, governar a Igreja, zelar pela disciplina e demais interesses da Igreja [Art. 50]. Compete ao presbítero levar ao conhecimento do conselho as faltas que não puder corrigir por meio de admoestações particulares, auxiliar o pastor no trabalho de visitas, instruir os novos convertidos, consolar os aflitos e cuidar da infância e da juventude, orando pelos crentes e com eles [Art. 51, CI-IPB].

Os diáconos são oficiais eleitos pela Igreja, ordenados e supervisionados pelo conselho para dedicarem-se especialmente à arrecadação de ofertas para fins piedosos, cuidar dos pobres, doentes e inválidos, manterem a ordem e reverência nos lugares reservados ao serviço divino, fiscalizar para que haja boa ordem na casa de Deus e suas dependências, conforme o Art. 53 da CI-IPB.

Há três atitudes a serem assumidas pelo membro da Igreja quanto ao privilégio de votar e escolher seus oficiais:

1. Ore pela eleição;

2. Esteja presente no dia da assembleia;

3. Leia e medite nos textos bíblicos e dê o seu voto buscando honrar ao seu Deus.



Joel Villon da Costa

segunda-feira, 4 de abril de 2016

OS OFICIAIS DA IGREJA





Por que precisamos de oficiais na igreja?

As duas cartas enviadas por Paulo a Timóteo nos dão a devida resposta sobre esta questão. A primeira carta, por exemplo, está toda estruturada em torno de três temáticas: 1) A saúde espiritual da Igreja de Deus; 2) O culto solene e; 3) O governo e o pastoreio da Igreja.

É perceptível a preocupação de Paulo em tratar destes três temas na vida cristã e no ministério de Timóteo, e os três temas giram em torno dos presbíteros e diáconos.

A necessidade de oficiais na Igreja existe primordialmente para preserva-la de duas coisas: 1- Dos ladrões e dos lobos vorazes; 2- De si mesma, de seu coração que muitas vezes tende a se inclinar para os desejos pecaminosos e rebeldes.

E essa proteção se dá por meio do ensino, pregação, governo, pastoreio, disciplina, ordem e administração do culto, e a assistência as diversas necessidades espirituais e materiais de todos os membros da Igreja de Cristo. Em suma, tudo se resume em conhecer e usar as Escrituras.

Todos os membros da Igreja devem passar por este processo, até mesmo os seus oficiais, porque antes mesmo de serem pastores, presbíteros e diáconos, também são membros da Igreja.

No dia 24 de abril, às 09h, estaremos realizando a eleição de três presbíteros e de cinco diáconos em nossa igreja. Esse é um momento muito importante e, para isso, precisamos nos preparar. Além da necessidade de orar a esse respeito, no intercurso do processo eleitoral a preparação se dará por instruções bíblicas e constitucionais acerca do presbiterato e do diaconato mediante as pastorais no boletim, durante os estudos bíblicos e reuniões de oração.

Estamos em obras.

Joel Villon da Costa



segunda-feira, 28 de março de 2016

FELIZ PÁSCOA!!!



Assim como em todos os anos, as opções de chocolates em diversas formas, pesos e tamanhos são muitas. E, assim como em outros anos, o conhecimento que as pessoas têm sobre o verdadeiro sentido da páscoa, é mínimo.

Bem, somente para relembrar, a Páscoa, originalmente, era a festa que lembrava a libertação do povo de Israel, do Egito (Ex 12). Nessa festa, a figura central era um cordeiro, separado com o objetivo de ser morto e de ter o seu sangue derramado. Esse sangue era a garantia, para todo aquele que cresse, de escapar do juízo divino e da morte no Egito.

Sem a Páscoa, Israel não poderia cumprir a sua missão como nação, que era trazer ao mundo o Salvador, Jesus Cristo.

No Novo Testamento Jesus cumpriu em si mesmo a figura da Páscoa. Agora Ele é o Cordeiro separado para morrer. E agora, a ressurreição, e não a morte, é o epicentro da fé cristã. É a ressurreição de Cristo que carrega todo o projeto de libertação do mundo.

Sem a ressurreição, nós, os filhos de Deus, não poderíamos dar por certa a nossa esperança eterna, a salvação. Em ambas, a Páscoa e a ressurreição, são obras da misericórdia e do grande amor de Deus por todos os povos.

Hoje, mais de dois terços da população mundial não conhecem a história de Israel e nem tão pouco a de Jesus, o salvador do mundo. Assim como os hebreus no Egito, eles estão presos como escravos do pecado e sob a condenação eterna que paira sobre suas almas.

Nós, a igreja de Cristo, fomos encarregados de anunciar ao mundo a história da salvação. Que tal começar hoje explicando a Páscoa aos seus filhos???

Joel Villon da Costa




quarta-feira, 23 de março de 2016

Parabéns, Segunda Igreja!!!


A igreja é um corpo, é como um ser vivo. Se estiver saudável, cresce naturalmente. Se estiver doente, não se desenvolve.

Mas, como avaliar a saúde de uma igreja?

Assim como a saúde do corpo implica em adequado funcionamento dos seus sistemas, uma igreja saudável é uma igreja com equilíbrio.

Sem idealizar, podemos afirmar que a igreja de Jerusalém, como descrita em At 2.42-47, estava cheia do Espírito Santo e, neste momento histórico, demonstrou ser uma igreja muito saudável.

João Calvino afirmou: “Onde quer que vejamos a palavra de Deus ser sinceramente pregada e ouvida, onde vemos os sacramentos serem administrados segundo a Instituição de Cristo, aí de modo nenhum se há de contestar estar presente uma igreja de Deus”.

Que Deus nos conceda, como igreja, saúde e muitos anos de vida. Parabéns, querida igreja!

Joel Villon da Costa






segunda-feira, 14 de março de 2016

ONDE ESTÁ O TEU DEUS?



O assunto Soberania de Deus bem que poderia ser tratado no período de calmaria entre as tragédias. Mas, será que existe mesmo um tempo de calmaria?

Se ouvirmos a voz de Deus a partir das Escrituras, ela sempre será ouvida durante o desastre na vida de alguém. E isso significa que se chorarmos com os que choram, o lenço ficará sempre molhado pelas lágrimas.

Mas, me responda uma pergunta: "Onde está Deus?" durante as tragédias? Esta é uma questão bíblica porque ela está na Bíblia. Esta pergunta é feita muitas vezes no texto sagrado.

Na maior parte do tempo, as pessoas não pensam em Deus. Ele é um fator nulo em suas vidas. Por exemplo, elas não costumam dizer "Onde está Deus?" quando ele está lhes dando paz e conforto. Mas, no momento da dor, trazem Deus de volta à cena.

Para milhões de pessoas, Deus não é um tesouro adorado em tempos de fartura; ele é um bode expiatório para os tempos de angústia. Nas crises nós o trazemos de volta dos porões das nossas experiências, e colocamos o dedo na cara do Todo-poderoso. Isto é muito perigoso.

O fato é que o povo de Deus também sofre tragédias. E aqueles que amam a soberania de Deus são frequentemente escarnecidos, "Onde está o seu Deus agora?" O salmista responde: "Ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu". Em outras palavras, mais cedo ou mais tarde, meu Deus restaurará a minha sorte — nesta vida, ou milhões de vezes mais, na vida futura — e eu o louvarei (Sl 42.3-5).

E é essa a convicção que nos sustenta nas crises: O Senhor reina. É por este motivo que nos "gloriamos nas tribulações" (Rm 5:3). Deus o abençoe!

Joel Villon da Costa


DIA DA MULHER



Nos nossos dias, em uma sociedade que vive de aparências, "ter valor" é ser bonito, ter os cabelos bem cuidados, se vestir bem, obedecer ao padrão da moda, usar roupas de marcas famosas, fazer parte de uma família influente, etc. Essa poderia ser a descrição de uma pessoa de valor e que tem autoestima, numa sociedade fútil.

Nada contra cuidar-se bem e buscar prosperidade, mas Deus tem um sistema de avaliação diferente. Ele ama e valoriza, independente da aparência física.

Da mulher, em nossa sociedade, é exigido que seja sedutora e fiel ao padrão estético da ditadura televisiva. Mas a bíblia tem outro padrão ético e estético:

“Mulher virtuosa, quem a pode achar? Pois o seu valor muito excede ao de joias preciosas. O coração do seu marido confia nela, e não lhe haverá falta de lucro. Ela lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida. Enganosa é a graça, e vã é a formosura; mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada” (Provérbios 31.10-12, 30).

A mulher de Deus tem autoestima. O primeiro ingrediente para uma boa autoestima é saber que “eu tenho valor”. A mulher de Deus sabe que é preciosa e tem valor porque Jesus Cristo está em sua vida. Ela entregou sua vida para viver na presença dEle. Além do mais, ela é o templo do Espírito Santo. Mulheres de Deus são geradoras de vida, tanto em seus lares, como na igreja.

Minha irmã, com certeza, Deus cuida de você e a considera "mulher de valor". Parabéns pelo Dia da Mulher e que Deus abençoe a sua igreja.

Joel Villon da Costa



segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A TENTAÇÃO - “Não nos deixes cair em tentação” (Mt 6.13)




A Tentação é um estímulo ou indução a um ato que pareça atraente, ainda que seja inapropriado ou contradiga alguma norma ou convenção social.

Como ela surge? Bem, quando existe uma ordem ou proibição e temos um desejo que ultrapassa aquela ordem ou proibição, cria-se o ambiente adequado para a tentação. Em geral ela consiste em argumentos ou técnicas que visam banalizar ou perverter a ordem ou proibição e fortalecer o desejo. A TV, por exemplo, é uma fonte de tentações.

A tentação é a principal arma de Satanás. Sua astúcia é atormentar a consciência daqueles que começaram a abandonar o seu domínio e a declarar inimizade contra o pecado. Seus ataques tem como objetivo despertar divergências entre eles e Deus, para que eles não descansem nas promessas divinas. E, para conseguir isto, ele usa e inventa vários argumentos. Por exemplo: pecados da nossa juventude ou cometidos no tempo de cegueira, nossas imperfeições e ingratidões, em tempos de doença, pobreza, tribulações nos lares, ou pela perseguição, ele pode alegar que Deus está zangado e não liga para nós, etc. Através de infinitos meios mais, ele anda ao derredor como um leão que ruge, para minar e destruir nossa fé.

Mas, não devemos esquecer de que temos uma arma: a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus. E, como eleitos, não podemos recusá-la. Devemos buscar o nosso Defensor quando a batalha estiver mais acirrada. E aquilo que carecemos, a suficiência de Cristo suprirá, afinal, é ele quem luta por nós. Deus o abençoe!



Joel Villon da Costa



quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Os lindos caminhos do Deus Soberano - “Deus escolhe aquelas coisas que não são, para reduzir a nada as que são” (1 Co 1.28)



Ester, como tantas mulheres, nasceu num contexto da família da aliança, junto ao povo de Deus. Mas, também como muitas, ela nasceu no meio do povo de Deus quando este enfrentava grande crise. Ela nasceu no cativeiro, junto com o povo judeu. Sendo assim, cresceu aprendendo a história da redenção e as promessas de restauração, além da vergonhosa verdade acerca de porque eles viviam ali.

Uma das coisas mais interessantes sobre a vida de Ester é como a providência divina utiliza uma simples moça no livramento de todo seu povo. Nem ela, nem sua família nunca imaginaram que ela seria tão importante nos planos de redenção e preservação do povo de Deus; muitas vezes “Deus escolhe as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são” 1 Coríntios 1:28.

Muito tempo depois, outra simples moça judia também foi escolhida por Deus para que, em pequenez, viesse a salvação para o povo da aliança. Não sabemos a respeito de sua formosura, mas ela achou graça diante de Deus. E o filho dessa moça fez como Ester em aparecer diante do Grande Rei em favor de seu povo; mas enquanto Ester disse “Se perecer, pereci”, Jesus desde o princípio diz “vou perecer e vou voltar” e na morte e ressurreição de nosso amado Jesus nossa vida é poupada.

Ao longo do tempo estamos chamando em toda a Terra muitos para se juntarem a nós, o novo Israel. E Cristo, agora como noivo, está nos preparando como sua bela e imaculada noiva para um casamento que nos espera. Logo chegará.

Deus abençoe a sua vida.



Joel Villon da Costa

QUARTA FEIRA DE CINZAS - “Lembra-te do teu Criador... ANTES (e não depois)”



A quarta feira de cinzas, na tradição católica, representa o primeiro dia da quaresma (primeiro dia entre a terça feira de carnaval e a sexta feira santa, anterior ao domingo de páscoa). Segundo a igreja Católica, essa data é um “símbolo do dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a passageira fragilidade da vida humana, sujeita à morte”.

Bem, então vamos ver se eu entendi: eu mergulho por três dias no carnaval (palavra que vem do latim “carna vale” e significa dizer “adeus à carne”) para viver intensamente os impulsos da carne, numa forma de despedida dela, para depois apresentar as cinzas à Deus? É isso mesmo???

Eu lamento muito por aqueles que descansam a sua fé numa teologia tão antibíblica.

O conselho de Salomão aos jovens é “Lembra-te do teu Criador... antes que venham os maus dias” (Ec 12.1), e não depois que tudo estiver destruído. A quarta feira de cinzas revela mais uma das adaptações teológicas para ocultar a hipocrisia do ser humano.

A despedida da carne não se faz com festa e mais carnalidade. Ela acontece em meio à dor e profundo arrependimento. João Batista tinha a missão de preparar caminho para a luz “a fim de todos virem a crer por intermédio dele” (Jesus), e a sua estratégia não foi organizar um bloco, mas confrontar os pecadores. “Arrependei-vos”, dizia ele.

Mas o homem, longe de Deus, é enganado o tempo todo. E aí, só sobram as cinzas. Não teríamos nós que alertá-los?

Joel Villon da Costa



QUANDO CAEM AS MÁSCARAS - “Senhor tu me sondas e me conheces”




O carnaval - a festa da carne - é a maior festa do mundo. No Brasil seu impacto é enorme. Como estamos a poucos dias dessa festa, hoje vamos falar sobre esse tema.

Quando falamos de carnaval, a primeira coisa que nos vem à mente são as máscaras. Acredita-se que, durante essa festa, as pessoas se escondam atrás de máscaras e fantasias.

Porém, quase sempre acontece exatamente o contrário. Durante os dias de folia muitas pessoas tiram as máscaras usadas durante todo o ano e liberam seus desejos mais ocultos.

O problema não é o carnaval em si enquanto festa popular. O problema é a natureza humana corrompida. O que o carnaval oferece é o ambiente adequado para que esta natureza se revele.

Há pessoas que conseguem viver mascaradas por anos sem que ninguém perceba sua hipocrisia. Deus, porém, conhece a pessoa por trás da fantasia. Ele não se impressiona com a nossa atuação.

É bom que observemos que Jesus nunca teve problemas em andar entre pecadores e perdoá-los. Mas, não existe nenhum registro bíblico que mostre Jesus tendo paz com hipócritas.

Independente do carnaval, o nosso desafio é retirar qualquer máscara e arrepender-se do pecado para que sejamos perdoados.

Joel Villon da Costa







quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

ESTOU EM OBRAS: “Ensina-me a alcançar coração sábio”



Quando nascemos, quase tudo tem que ser aprendido. Aprendemos a andar, a falar, a ler, a escrever... Todas essas coisas aprendemos com outras pessoas.

Com o passar do tempo vamos elaborando o conhecimento acumulado e construindo um novo conhecimento com base na nossa própria experiência. A gente vai começando a entender a si mesmo.

Mas, a construção de um coração sábio, ou seja, um coração que discerne a vontade de Deus e toma decisões segundo ela, não se faz apenas com a ajuda de outras pessoas e com as próprias experiências. Um coração sábio é construído com a ajuda de Deus.

A oração de Moisés no Salmo 90.12 articula esse importante pedido.

Nessa oração Moisés considera que Deus sabe quantos dias nos faltam viver antes da nossa partida e pede que o Senhor ensine a não desperdiçar o tempo. Dias não contados referem-se a dias não aproveitados. Dias em que nada se aprendeu ou nada se produziu.

O alvo de Deus é que seus filhos alcancem coração sábio. E, para isso, ele mostra o caminho e motiva seus servos. A bíblia mesmo nos é concedida como lâmpada e luz para os caminhos sinuosos deste mundo.

Quem, além de Deus, pode ensinar essa preciosa lição? Quem nasce sábio? Pecadores vivem em busca de prazer e sucesso sem considerar sua curta existência.

Moisés percebeu a importância de um coração sábio. E você? Já percebeu?

Joel Villon da Costa



“Jesus no alcance dos sentidos”



Ao contrário do que as falsas doutrinas ensinam, experimentar a Cristo e o seu evangelho não é uma coisa mística, espiritual, uma iluminação transcendente ou um segredo reservado apenas para alguma elite. João disse aos seus leitores que “o Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14). João havia experimentado essa realidade através dos seus sentidos naturais. Em 1 Jo 1.3 João diz: “o que temos visto e ouvido anunciamos”.

Com a encarnação de Jesus Cristo a vida foi manifestada. O Verbo se revelou, ou “tornou visível o que estava escondido”.

João, depois de ter visto, ouvido e tocado em Jesus, dá testemunho dele. Ele tem a comissão de proclamar o evangelho com autoridade e experiência.

Bem, nesse ponto alguém poderá afirmar que a experiência de João e dos demais apóstolos foi única, pois afinal, eles tiveram o privilégio de viver no tempo de Jesus.

Mas quem afirma isso se esquece de que Jesus ressuscitou e, hoje, ele é quem vive no nosso tempo. O evangelho continua hoje no alcance dos sentidos humanos porquanto ainda é a manifestação visível do Verbo de Deus. O Cristo que se revelou em corpo físico no tempo de João, continua a manifestar-se nas vidas dos seus filhos que, pelas suas ações, tornam visível e palpável a presença do Salvador.

Assim, cada um de nós que tem a experiência pessoal com Jesus, também tem, como João, a comissão de proclamar o evangelho com autoridade.

Joel Villon da Costa



sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

“A Igreja dos Sonhos de Deus”



Quando falamos sobre “A igreja dos sonhos de Deus”, é claro, estamos usando uma linguagem antropomórfica (descrição com atributos humanos), porque Deus não tem sonhos, ele tem propósitos. Então, podemos perguntar: Qual é o propósito de Deus para a igreja de Cristo, na qual nós fazemos parte?

De acordo com Paulo em sua carta aos efésios, o propósito de Deus (ou, o sonho de Deus) para a igreja é que ela seja “gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Ef 5.27). Ou seja, uma noiva linda e perfeita.

Mas, de onde nós, que somos intitulados como igreja, ou ainda, noiva de Cristo, viemos?

Paulo nos lembra o nosso passado em Ef 2.12 quando diz que antes estávamos perdidos, sem Deus, no mundo. Naquele tempo estávamos longe da aliança e sem esperança.

Foi nesse tempo que Cristo, motivado por um amor inexplicável, entregou-se por um povo perdido para fazer dele o seu povo, a sua igreja.

Mas, depois de muitos anos vivendo nas sarjetas do mundo, esse povo chega à presença de Deus com as marcas e o odor de quem morou nas ruas e fez da comida dos porcos o seu alimento. Então, agora é preciso que se faça uma limpeza profunda. Paulo afirma que o Senhor, depois de entregar-se por esse povo, por meio da “lavagem de água pela palavra”, passa a purificá-lo e adorná-lo (Ef 5.26).

Bem, a igreja dos sonhos de Deus é a igreja que aceita o amor de Deus com alegria e expressa sua gratidão por meio da fidelidade, da obediência e do louvor.

Joel Villon da Costa



quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

“Para Fazer Diferença em Sua Vida”



A oração é um testemunho solene de nossa confiança no cuidado paternal de Deus. A Palavra nos estimula a lançar sobre Deus toda a nossa confiança. Jesus Cristo nos instrui: "Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã..., (Mt 10.29-31).

O Pai conhece os nossos corações e sabe quais são as nossas motivações. João testifica a respeito de Jesus Cristo: "E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana" (Jo 2.25).

Quando nós oramos, buscamos o Pai (Mt 6.6). Esse é o sentido genuíno da oração: oramos ao Pai para, de fato, falar com Ele, colocando diante do Seu trono de graça a nossa vida e as nossas necessidades. E jamais devemos nos esquecer de que Ele sabe todas as coisas.

Ainda que não consigamos entender a extensão desse maravilhoso mistério, não podemos deixar de utilizar a oração, um privilégio que Deus graciosamente nos concedeu para falar com Ele e exercitar a nossa fé na Sua soberana providência. "É pela fé que tomamos posse de Sua providência invisível", conclui Calvino.

Deus conhece as nossas necessidades e, por isso, cuida (Mt 6.8). A Bíblia nos ensina que Deus nem sempre nos dá aquilo que pedimos; entretanto, sempre nos dá aquilo de que necessitamos de fato e de verdade. Mesmo que não tenhamos consciência das nossas próprias carências, isso não escapa à Providência de Deus, nem à Sua graciosa provisão.

Por essa razão quero convocar a igreja para participar da semana universal de oração. Certamente essa semana de oração fará diferença na sua vida e na vida da igreja.



Joel Villon da Costa



“Novo ano, antigos hábitos”




Chegamos a mais um final de ano, não é? E quem, nessa época, já não fez planos para o próximo ano do tipo “Vou ler a bíblia toda nesse ano”, ou “vou fazer um curso”, ou ainda, “vou reduzir tantos quilos”? Mas, o que constatamos normalmente? Pois é! Isso mesmo! A pergunta óbvia para este momento é: Por que temos dificuldade em executar estes e outros projetos?

Encerrar ciclos e iniciar novas etapas faz parte do desenvolvimento de qualquer ser humano. O término de um ano é o fechamento de um ciclo e é normal que aqui questionemos: “como foi o meu ano?” Encerrar ciclos nada mais é do que fechar portas e terminar capítulos dos fatos ocorridos e buscar elaborá-los no sentido de analisar tudo o que foi vivenciado.

No entanto, quando encerramos ciclos, logo temos a tarefa de iniciar novas etapas para formação de um “novo ciclo”. E é aí que surge o problema: Começamos uma nova etapa, mas transportamos para o novo momento, os antigos hábitos. O momento é novo, mas nós somos as mesmas pessoas. E, se somos as mesmas pessoas, repetiremos as mesmas ações e... teremos os mesmos resultados.

Para alcançar resultados novos é preciso mudar mais do que o ciclo, é preciso mudança no ser. E para isso é preciso coragem.

Essa é a proposta do evangelho: não só um momento novo, mas uma vida nova. O apóstolo Paulo nos diz em 2 Co 5.17: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. Essa nova vida se inicia com o novo nascimento e prossegue com a constante mudança de hábitos (santificação). E, para isso acontecer, é preciso CORAGEM.

Como será o seu novo ano?

Joel Villon da Costa