Hoje é o dia dos namorados.
Muita coisa poderia ser escrita aqui. Eu poderia, por exemplo, falar sobre a visão comercial do dia, sobre fidelidade, ou sobre o que a bíblia diz a respeito do tema, mas o espaço é pouco. Então escolhi falar sobre a “ditadura da felicidade”.
Entende-se por “ditadura da felicidade” uma necessidade imposta pela mídia de caçar o sentimento de alegria absoluta como se fosse a Terra Prometida no final de um deserto. Esse modo de viver influencia negativamente toda a existência de uma pessoa, especialmente o relacionamento familiar. Acabamos exigindo que nossos familiares nos sirvam com a felicidade, pois, afinal de contas, “eu me casei para ser feliz”.
Essa perspectiva causa ansiedade, frustração e uma constante... infelicidade. Em geral a pessoa está permanentemente “ajustando” a sua vida para ser feliz, e aqui está a razão de muitos divórcios.
É importante que entendamos que a felicidade é uma consequência e não uma causa. Ela é o resultado de decisões bem tomadas. E, além disso, o ser humano também precisa de momentos de tristeza para exercitar a esperança e, finalmente, desfrutar de momentos de alegria.
Quando entramos numa relação conjugal, precisamos entender que teremos momentos de sorrisos e de lágrimas e que ninguém baterá tão forte quanto a vida. Então, é muito mais útil, ao invés de fazer coro com o Rap “Eu Só Quero é Ser Feliz”, considerar seriamente como “eu posso fazer o outro feliz”.
Deus os abençoe!
Joel Villon da Costa
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