quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A IMPORTÂNCIA DE ORAR


A oração é um testemunho de nossa confiança no cuidado paternal de Deus. A Palavra nos estimula a lançar sobre Deus toda a nossa confiança. Jesus Cristo nos instrui: "Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas" (Mt 6.33).

Quando oramos, nós buscamos o Pai (Mt 6.6). Este é o sentido genuíno da oração. Não estamos, através da oração, em busca de recompensas humanas. Oramos ao Pai para, de fato, falar com Ele colocando diante do trono da graça as nossas necessidades. E, jamais devemos nos esquecer de que Ele sabe todas as coisas.

O saber de Deus não é apenas intelectual: Deus sabe, e por isso, cuida (Mt 6.8). Ele não dorme, antes, sabe do que necessitamos mesmo que não tenhamos consciência das nossas necessidades. A Bíblia nos ensina que Deus nem sempre nos dá aquilo que pedimos; entretanto, sempre nos dá aquilo de que necessitamos de fato e de verdade.

Mesmo sem conseguir entender perfeitamente a extensão deste maravilhoso mistério, não podemos deixar de orar. A oração é o privilégio que Deus graciosamente concedeu de podermos falar com Ele e de exercitar a nossa fé na Sua soberana providência. "É pela fé que tomamos posse de Sua providência invisível", (Calvino).

Nunca deixemos de orar.

Joel Villon da Costa, Pr


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Lições do Livro de Samuel


Podemos tirar variadas lições de 1 e 2 Samuel, pois são livros recheados de detalhes importantíssimos acerca da soberania de Deus. Todavia, se lidos de forma rápida, muitos pontos relevantes passarão despercebidos.

Entendo que o tema central nos dois livros reside na Soberania Divina, pois Deus deixa mais do que claro que não há que se falar em reinado nem tampouco monarquia, se o rei, seja Saul ou Davi, não fundamentar seu governo nos caminhos e ordenamentos divinos.

Resta bem evidente a necessidade de obediência ao Senhor para que o Reinado de Israel pudesse caminhar bem.

Saul começou bem, obedecendo ao Senhor, porém, desobedecê-lo por duas vezes seguidas foi suficiente para tirá-lo do reinado de Israel.

Com Davi foi um pouco diferente, tendo em vista seu arrependimento verdadeiro e a aliança que Deus tinha realizado com o mesmo, onde prometeu não desprezá-lo. De qualquer forma ficou bem claro que quando Davi se desviou dos propósitos divinos mesmo que de forma temporária, tudo começou a desmoronar.

O povo precisava entender que não necessitava na verdade de um rei, pois já tinha em seu favor o Rei dos reis, Senhor dos senhores. Todavia, Deus através de seus propósitos deixa como lição ao povo de Israel que mesmo com uma monarquia, nunca haveria possibilidade de ser viver longe dos ordenamentos divinos e que o Rei só poderia prosperar, se vivesse debaixo dos mandamentos do Senhor dos Exércitos.

Fora dos parâmetros divinos de nada adiantaria monarquia, pois mesmo com rei, o povo de Israel sempre pereceria, se o mesmo não estivesse em consonância com o Senhor.

Israel Belo de Azevedo, Pr


terça-feira, 11 de agosto de 2015

José, um PAI excelente!


Em Mateus 1.20,21, lemos sobre o momento em que Deus chamou a José e lhe deu a responsabilidade de criar um filho para Ele. O bebê não era filho de José, mas José o adotou e aceitou criá-lo para Deus.

Um pai excelente é um pai que assume a responsabilidade de criar filhos para Deus.

José, ao adotar a Jesus, tornou possível a vocação do Filho de Deus. Maria era descendente de Levi, mas José era descendente de Judá e foi por ele que foi validado o direito de Jesus ao trono de Davi.

Um pai excelente torna possível a vocação e o ministério do seu filho.

José, ao descobrir que Maria estava grávida, sendo ele inocente, quis fugir, atraindo para si a culpa do ocorrido. Desse modo ele evitaria que Maria fosse apedrejada.

Um pai excelente é justo e tem a disposição de se sacrificar pelo seu filho.

José, ao ouvir a voz do anjo que lhe disse para receber Maria como sua esposa, obedeceu. Ao ouvir do Senhor que deveria colocar no bebê o nome de Jesus, obedeceu. Quando recebeu a ordem divina para fugir para o Egito, obedeceu. Enfim, José tornou-se parceiro de Deus e um homem com quem Deus podia contar.

Um pai excelente é alguém com quem Deus pode contar para cuidar da Sua herança.

Que este dia dos pais seja um dia de profunda reflexão. Deus o abençoe ricamente.

Joel Villon da Costa, Pr




sábado, 1 de agosto de 2015

Ceia do Senhor! VOCÊ PARTICIPA?


A Ceia é um ritual de aliança e tem o objetivo de reunir em torno da mesa os que já nasceram de novo e estão em plena comunhão com Deus. Ou seja, os que estão em aliança com Cristo. Independentemente da pessoa congregar em nossa igreja ou não, se a pessoa faz parte do Corpo de Cristo na terra, então deve participar da mesa.

Os critérios básicos são: estar em aliança com Cristo e ter a vida espiritual em ordem. A igreja não proíbe ninguém de participar. Apenas ensina o que a Bíblia diz, e cada um julga a si mesmo. Nem Judas Iscariotes, em pecado e endemoninhado, foi proibido por Jesus de participar da Ceia (Lucas 22.3,21).

Para aquele que já está em aliança com o Senhor, deixar de participar da mesa da Ceia é desonrá-la. Devemos ansiar pelo momento em que dela partilharemos, e não evitá-la. Por outro lado, há aqueles que querem fingir que estão bem, e participam do que é sagrado sem escrúpulo algum. Para estes não tardará o juízo (1 Co 11.29).

Participar da mesa do Senhor tem conseqüências espirituais. Não se participa da Ceia do Senhor como se participa de uma cerimônia qualquer, pois é um momento santificado por Deus e de implicações no reino espiritual.

E você? Participa da Ceia como o Senhor ordenou?

Deus abençoe a sua vida.

Joel Villon da Costa, Pr