segunda-feira, 30 de maio de 2016

“SÊ FIEL ATÉ A MORTE...”



A Bíblia fala muito sobre o sofrimento por amor a Cristo. Na época em que o Novo Testamento foi escrito, os seguidores de Jesus muitas vezes eram banidos por suas próprias famílias e comunidades. Algumas das piores perseguições vieram dos líderes religiosos (At 4:1-3). Jesus disse aos seus seguidores: "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus" (Mt 5:10).

Paulo diz em II Timóteo 3.12: "Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos". A realidade das perseguições não tem uma história recente. Ela tem origem na rejeição que os homens têm a Deus. Jesus lembrou a Seus discípulos: "Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim" (Jo 15:18).

O mundo não só odeia a Deus e a Seu Filho, mas a tudo o que reflete a sua imagem. Então, quando o discípulo aprende a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, ele começa a ficar parecido com Cristo e assim, acaba atraindo o ódio do mundo.

Mas, qual é a missão que recebemos do Senhor? O Senhor nos enviou a anunciar o seu amor. E essa não é apenas uma tarefa técnica, mas também, vivencial. Ser discípulo é comprometer-se com Cristo ao ponto de sua imagem ser vista em nós, ou seja, em nossas atitudes, em nossos objetivos e, em nossas palavras. E aí estaremos vivendo na contra mão da sociedade inteira. Os verdadeiros discípulos de Jesus desafiam com as suas próprias vidas as estruturas éticas construídas pela sociedade, orientada pelo Príncipe deste mundo.

Jesus disse claramente o que significa segui-lo: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo?"(Lc 9:23-25).

Joel Villon da Costa



sexta-feira, 27 de maio de 2016

O Fruto Que Jesus Espera Receber




“Mas o fruto do Espírito é: amor...” (Gálatas 5:22)

O escritor sagrado começa a sua exposição sobre o fruto do Espírito mencionando o amor. O amor tinha mesmo de aparecer em primeiro lugar, porque nenhum outro aspecto do fruto do Espírito é possível sem o amor.

O amor, na sua expressão máxima, é personificado em Deus. A mais breve e melhor definição de amor é Deus, pois Deus é amor. O amor de Deus foi revelado à humanidade pelo Seu Filho, Jesus Cristo:

“Mas, Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8)

“... Jesus... como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até ao fim” (João 13:1)

A quem Jesus amou tanto que se dispôs a dar a Sua própria vida por eles? Pessoas perfeitas? Não! Um dos Seus discípulos negou-O; Outro, duvidou d’Ele; e três que pertenciam ao círculo mais íntimo de discípulos, dormiam enquanto Ele agonizava no jardim. Dois deles desejavam ocupar elevadas posições no Seu reino, e um deles tornou-se traidor. E, quando Jesus ressuscitou dentre os mortos, alguns deles não acreditaram. Contudo, Ele amou-os em toda a extensão do Seu amor. Ele foi abandonado, traído, rejeitado e sofreu desgosto por causa deles, mas continuou a amá-los.

Jesus quer que nos amemos uns aos outros, como Ele nos amou.

“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” (João 15:12) .

Isso nunca teria sido possível, se contássemos só com o limitado amor humano. Porém, quando o Espírito Santo desenvolve em nós um caráter parecido com o de Cristo, então aprendemos a amar como Ele amou.

Joel Villon da Costa

sexta-feira, 20 de maio de 2016

“Eu vos designei para que deis fruto”




No texto de Mateus 21.18-22, vimos que Jesus pela manhã, enquanto se deslocava para a cidade de Jerusalém, sentiu fome. Era segunda feira da semana santa e Jesus vinha do Monte das Oliveiras.

Jesus, entre várias figueiras “peladas”, encontrou uma que, apesar de estar antes do tempo (março a junho), tinha folhas, o que indicava que também deveria ter frutos. Jesus procurou frutos na figueira, mas não os encontrou.

O Senhor, então, fez a figueira secar. A figueira aqui representa Israel que, apesar de toda a sua folhagem religiosa, não oferecia frutos a Jesus Cristo.

O que Jesus esperava de Israel? Frutos. Israel não deu frutos. Por essa razão tornou-se estéril (“nunca mais nasça fruto de ti”).

E o problema da fome de Jesus??? Aqui, ainda não está resolvido.

Jesus, então, passou a tratar com a igreja (Mateus 21.21,22).

A igreja é o povo que Deus chamou para atender a “fome de Jesus”, gerando-lhe frutos.

Eu João 15.16 lemos o seguinte registro das palavras de Jesus: “... Eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça...”.

Todo crente verdadeiro tem a responsabilidade de frutificar para Deus. Na frutificação do cristão o Pai é glorificado (Jo 15.8), o Filho se enche de gozo (vs 11a) e o cristão, agora discípulo de Jesus, desfruta de alegria intensa (vs 11b).

Deus é amor e provou o seu amor por nós entregando o seu Filho para morrer na cruz. A maior expressão de amor do crente por Deus e pelas outras pessoas é se tornar um ramo frutífero para a gloria de Deus.

Joel Villon da Costa

quinta-feira, 12 de maio de 2016

O PODER DO AMOR




“Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Is 49.15).

Acredito que a mais forte manifestação conhecida de amor seja o amor de uma mãe pelo seu filho. Mães são capazes de abdicarem de suas próprias vidas em favor daqueles que, um dia, geraram.

Entretanto, o profeta Isaías aponta para um amor ainda maior do que o amor materno; amor ainda desconhecido por muitas pessoas: o amor de Deus. O profeta nos mostra que, mesmo que uma mãe, na contramão da sua própria natureza, chegue ao absurdo de desistir do seu filho, Deus nunca se esquece do seu povo.

O amor do Pai Eterno é o maior poder manifestado em favor da redenção dos perdidos. Ele ultrapassa a todo o amor humano possível e se cristaliza na cruz do Calvário, onde Jesus Cristo se entregou à morte por puro amor por aqueles que o crucificam.

Que neste dia tão especial, quando todos nós refletimos sobre o amor das mães, não esqueçamos que até mesmo o amor humano, quando é genuíno, é remanescente de uma expressão de Deus, deixada na personalidade do ser humano, a despeito da queda do homem pelo pecado.

Que o Senhor abençoe a vida de cada mulher que, recebendo das mão de Deus o ministério de ser mãe, o tem exercido com amor e responsabilidade.

Joel Villon da Costa



quarta-feira, 4 de maio de 2016

FAMÍLIA, NOSSO MAIOR TESOURO




A família está sendo atacada com rigor por aqueles que deveriam protegê-la. Os legisladores, os governantes, os magistrados, a imprensa, a mídia, a academia, os formadores de opinião, em vez de fazer uma cruzada em favor da família, muitas vezes, agitam suas bandeiras contra ela. Querem desconstruí-la. Querem acabar com o gênero. Querem confundir os papéis. Querem jogá-la na região cinzenta do relativismo absoluto. Querem zombar da honra e aplaudir o vício.

É lamentável que aqueles que legislam, governam e julgam, não raro, não manifestam qualquer compromisso com os valores cristãos que forjaram, guiaram e protegeram a família ao longo dos séculos.

Destruir os fundamentos da família provoca um colapso na própria sociedade. Lutar contra a família como legítima instituição divina é conspirar contra nós mesmos, é declarar uma guerra insana para a nossa própria destruição.

A família é ideia de Deus, nasceu no coração de Deus. O mesmo Deus que instituiu a família, estabeleceu princípios para governá-la. Deus criou o homem e a mulher, instituiu o casamento e uniu-os numa relação de plena comunhão emocional, espiritual e física.

Os filhos são herança de Deus e devem merecer nossa maior atenção. Os filhos devem cumprir o plano de Deus e serem vasos de honra nas mãos do Altíssimo.

Mesmo vivendo numa sociedade decadente, a família deve ser governada pela santidade, porque ela tem uma vocação no mundo. A família tem o papel de criar filhos no temor de Deus, para cumprir o seu mandato cultural e espiritual na sociedade onde vivem.

Quando a família vai bem, a igreja é edificada. Quando a família vai bem, a Pátria é bem-aventurada. Quando a família vai bem, os céus se alegram com a terra.

Hernandes Dias Lopes

(Extraído)