quinta-feira, 12 de maio de 2016

O PODER DO AMOR




“Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Is 49.15).

Acredito que a mais forte manifestação conhecida de amor seja o amor de uma mãe pelo seu filho. Mães são capazes de abdicarem de suas próprias vidas em favor daqueles que, um dia, geraram.

Entretanto, o profeta Isaías aponta para um amor ainda maior do que o amor materno; amor ainda desconhecido por muitas pessoas: o amor de Deus. O profeta nos mostra que, mesmo que uma mãe, na contramão da sua própria natureza, chegue ao absurdo de desistir do seu filho, Deus nunca se esquece do seu povo.

O amor do Pai Eterno é o maior poder manifestado em favor da redenção dos perdidos. Ele ultrapassa a todo o amor humano possível e se cristaliza na cruz do Calvário, onde Jesus Cristo se entregou à morte por puro amor por aqueles que o crucificam.

Que neste dia tão especial, quando todos nós refletimos sobre o amor das mães, não esqueçamos que até mesmo o amor humano, quando é genuíno, é remanescente de uma expressão de Deus, deixada na personalidade do ser humano, a despeito da queda do homem pelo pecado.

Que o Senhor abençoe a vida de cada mulher que, recebendo das mão de Deus o ministério de ser mãe, o tem exercido com amor e responsabilidade.

Joel Villon da Costa



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