quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

“DEUS ESCREVEU A CANÇÃO”





A história da Salvação é uma história que foi escrita por Deus.

Não foi uma história que seguiu um curso livre, espontâneo. Ela foi pensada, cuidadosamente estruturada, assim como se escreve qualquer canção.

A primeira coisa que alguém que escreve uma música precisa ter é uma “força motriz” por trás da canção. É um sentimento que inspira o autor e faz com que a composição surja de dentro para fora. Depois disso cuida-se da parte técnica: estrutura, rima, ritmo, melodia etc.

A história da nossa salvação é uma canção composta por Deus.

A “força motriz” dessa composição nos é revelada em João 3.16: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira...”. Foi esse amor inexplicável que o inspirou a escrevê-la.

A parte técnica veio a seguir: começando em Abraão, o Senhor fez nascer um povo com o qual trabalhou por vários séculos. Abraão tornou-se o PAI na nação de Israel. Mais tarde Deus levantou Moisés que agiu como LIBERTADOR do povo do cativeiro egípcio. Josué surgiu como GUIA do povo na conquista da terra. E aí vieram os juízes, os reis, os profetas, todos ensinando sobre a santidade e o GOVERNO de Deus sobre o seu povo.

E a canção foi surgindo e tomando a forma de uma... declaração de amor.

Nascido o Filho de Deus, pudemos ouvir uma breve demonstração da beleza dessa canção, quando foi entoada por anjos e ouvida por pastores no campo (Lc 2.13,14). Mas, a sua forma final ainda está para ser cantada, por nós, quando o grande coral estiver reunido nos céus.

Joel Villon da Costa, Pr.

CRENTE !!! Você é verdadeiramente salvo por Jesus???




A bíblia diz que “a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm 10.17). Isso quer dizer que a palavra escrita deve ser a base do nosso testemunho verbal porque ele (o testemunho, a pregação) gerará uma resposta por parte de quem o ouve. E essa resposta é a expressão da fé.

E que tipo resposta darão os ouvintes que não recebem uma pregação genuína?

Jesus nos ensina isso em Lc 6.39,40: “E propôs-lhes também uma parábola: Pode porventura um cego guiar outro cego? Não cairão ambos no barranco? Não é o discípulo mais do que o seu mestre; mas todo o que for bem instruído será como o seu mestre”.

Que tipo de pregação esta geração tem ouvido? A pregação que tem reverberado hoje na maioria dos púlpitos segue a teologia adotada por Satanás quando, mostrando para Jesus os reinos do mundo, disse: “Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares” (Mt 4.9). Ou seja, os bens do mundo... em troca da cruz.

E o resultado que vem desse tipo de pregação está aí: uma geração de cristãos que buscam prosperidade e poder humano, e que desconhecem inteiramente o poder da cruz.

Por conta disso, o maior desafio da igreja hoje é evangelizar os crentes e levá-los à salvação.

A propósito: você tem certeza da sua salvação???



Joel Villon da Costa

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

FELIZ NATAL!!! "É que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor." (Lc 2.11)





Natal??? É verdade!

Chegamos ao final do ano. E como o tempo passou rápido! Os Shoppings já estão sendo vestidos com luzes e efeitos luminosos, com árvores de natal e inúmeros enfeites que, muito embora meio confusos com relação ao sentido da festa, nos dão consciência de que estamos às vésperas de um novo período de natal.

A cada ano que passa as representações natalinas se tornam mais confusas, a ponto de o significado do natal estar, cada vez mais, sendo esquecido. O fato que mudou a história da humanidade aconteceu na periferia de uma pequena vila, e os personagens mais próximos eram pastores de ovelhas e alguns misteriosos reis do oriente... Nada de opulência! Havia um único presente, que o aniversariante espera até hoje: o LOUVOR.

Afinal de contas, qual é o verdadeiro sentido do natal? Jesus nasceu e o seu nascimento preanunciou a sua morte. E no seu sacrifício o Rei estendeu o seu Reino Eterno sobre todas as culturas, línguas e nações.

É tempo de adorarmos ao único que merece toda a honra e toda a glória para todo o sempre: Jesus Cristo, o filho de Deus.

Feliz natal e um ano novo repleto de realizações em Deus!



Joel Villon da Costa, Pr

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

NOVEMBRO: E a música continua...





Chegamos ao fim do mês da Música. Lemos um pouco sobre o empenho dos nossos irmãos em cumprir o ide de Cristo, através do ministério para o qual foram chamados (Jeremias 1.5).

Nos envolvemos em algumas das histórias de nossos hinos, que muitas das vezes achamos que foram escritos apenas para uma época, classe, igreja, irmão, benefício próprio ou de outrem.

Participamos de uma palestra que nos mostrou que a nossa voz vai muito além de um simples mover dos lábios. Aprendemos que todo o corpo participa.

Podemos ver o quão maravilhoso é o nosso Deus, que cria a música e dá musicalidade ao homem, para que seu Nome seja louvado e adorado. E fica mais maravilhoso ainda, pois Ele se faz presente nesse momento e somos abençoados. Veja que Deus!!! Chegamos para servir e somos servidos com todas as sortes de bênçãos espirituais (Efésios 1.3).

Irá iniciar o mês que se comemora o nascimento de Jesus Cristo, e nossa luta contra a idolatria, a comercialização e a deturpação deste acontecimento, continua.

Levantemo-nos e ergamos nossas vozes em um convite sem igual: “Vinde, Cantai! Jesus nasceu! À Terra a Luz desceu. A graça infinda, ao mundo vem...” (HNC 237).

Finaliza-se o mês, mas a adoração, o louvor e a glória permanecem eternamente (Apocalipse 7.12).


Josias Q. Fernandes

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

22 de Novembro: Dia do Músico




Parabéns músico cristão!

Músico chamado por Deus, segundo seu propósito, a fim de proclamardes o verdadeiro evangelho de Cristo.

Desejo que neste dia possamos refletir sobre o nosso chamado. Que ele não se resuma no nosso prazer, mas sempre atenda a vontade de Deus.

Que possamos ser conhecidos como Davi, bons músicos e que o Senhor é conosco (I Samuel 16.18). Como músicos que não tem com que envergonhar e maneja bem a palavra da verdade (II Timóteo 2.15). Que nossas músicas possam trazer libertação, edificação, gratidão, motivação, transformação, alegria e principalmente falem de Cristo. Que Deus nos dê forças para resistir as tentações da fama, idolatria, vã glórias, comercialização do evangelho e de composições sem sentido e sem base bíblica. Que busquemos a cada dia nos aprimorar e desenvolver nossos talentos (Mateus 25. 14 a 28), para que nosso Deus seja adorado e louvado com toda a beleza que a música tem e pode expressar.

Que nossa oração, diária, possa ser esta: “Seja o meu canto para sempre só pra Te louvar,
seja tão somente, eternamente, pra Te adorar. Seja o recado (Mateus 16. 15) que Tu tens hoje aqui pra dar. Mas possa eu trazer na mente que Tu és quem o dá“ Letra e Música de Marta Kerr Carriker.

Que Deus abençoe aos músicos desta igreja.



Josias Q. Fernandes



NOVEMBRO: Histórias dos Nossos Hinos (Parte II)





Continuação...

Hino 138, Refúgio: Composto por Charles Wesley, foi publicado pela primeira vez no hinário “Hymns and Sacred Poems”, ficou conhecido como “Hino dos Marinheiros”.

Hino 155, Castelo Forte: Acredita-se que Lutero escreveu para Dieta de Spira, período em que os protestantes tiveram seus direitos revogados e foram duramente perseguidos.

Hino 222, Mais Perto da Cruz: Letra de Fanny Crosby e Música de William Doane. Publicado no “Brightest and Best”, coletânea destinada à Escola Dominical devido à preocupação com o repertório infantil.

Hino 245, Vós Homens Sábios e de Bem: Melodia tradicional inglesa, pertence a coleção “Roxburghe Ballads” (1770), que se encontra no museu Britânico.

Nestas poucas linhas, lemos apenas o resumo da ação de Deus durante séculos, reunindo poetas, músicos e pastores que tiveram suas vidas transbordadas pelo Ide. Essas pessoas dispuseram suas vidas para criar coletâneas, hinários, hinos avulsos, cânticos para reuniões de oração, cancioneiros, músicas para evangelização de adultos e crianças e missões mundiais, que hoje nos chegam através do nosso Hinário Novo Cântico.

O que faremos com a nossa história e legado? Ficará em um museu? Ou faremos como Asafe: “Os quais temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado. Não os encobriremos aos seus filhos,” Salmos 78.3, 4a?.



Josias Q. Fernandes

NOVEMBRO: Histórias dos Nossos Hinos (Parte I)




Vemos desde a igreja primitiva, pré reforma e reforma protestante a disposição de vários irmãos de manter vivo os ensinamentos de Jesus Cristo, para que igrejas não se volvam em vãs doutrinas e vivam outro evangelho (Colossenses 1.6).

Como já vimos, além de pregadores, Deus levantou homens e mulheres para compor hinos com base nas Santas Escrituras, na doutrina dos apóstolos, na fé reformada e em suas experiências de vida com Deus.

Conheçamos algumas de suas histórias.

Hino 26, Ao Deus Grandioso: Composto por Carl Boberg, pastor sueco, após uma tempestade seguida do reaparecimento do sol e arco-íris.

Hino 98, Não Há Condenação: Composto no período da Reforma, por Louis Bourgeios, que ajudou Calvino a organizar o Saltério de Genebra (Coleção de hinos baseada nos Salmos).

Hino 108, Paz e Aflição (Sou Feliz): Composto por Horatio Gates Spafford, após o naufrágio no qual perdeu suas quatro filhas. No original, o título do hino é o nome do navio; Ville de Havre.

Hino 118, Espera em Deus: Melodia de Bourgeios, usada por Bach em sua cantata nº 39 “Tragam para os famintos o seu pão”. O título se refere a perseguição sofrida por protestantes de Salzburgo, que tiveram que se refugiar em locais onde as Igreja Reformadas pudessem recebê-los.

Hino 136, Rocha Eterna: O pastor Todplay escreveu o poema após uma viagem, em que ele foi obrigado a se abrigar em uma caverna, numa grande rocha, por causa de uma tempestade. A música foi composta meio século após a sua morte.

Continua...

Josias Q. Fernandes



NOVEMBRO, A MÚSICA PERTENCE AO SENHOR!




Novembro é considerado o mês da música. Mês no qual se comemora o dia de Santa Cecília, considerada pela Igreja Católica, padroeira dos Músicos. Sendo assim, no dia 22 de novembro, dia de seu aniversário, é comemorado o dia do Músico.

Nesse mês, as igrejas protestantes dão ênfase a essa arte que Deus usa para transformar corações, edificar e alegrar seu povo, libertar o cativo, pregar seu evangelho Santo, fortalecer e vivificar a fé de sua Igreja em momentos de perseguição física e heresias.

Em meio ao caos de heresias e deturpações pregadas pela Igreja Romana, Deus levantou homens e mulheres para combater e trazer luz as mentes cativas através da Palavra pregada e também da música.

É nesse meio que nasce um dos mais belos hinos, Ein Feste Burg ist unser Gott (Um Castelo Forte é o nosso Deus, Hino 155 de nosso hinário), que com sua melodia pomposa é baseada na Santa Palavra (Paráfrase do Salmo 46), nos motiva e encoraja a combater as indulgências e heresias (hoje na sua maioria gospel)apresentadas ainda hoje, mesmo que isso nos custe a vida (“...Se temos de perder família, bens, prazer...”).

Assim como Lutero, seus amigos compositores e demais Reformadores, cantemos a Palavra; com entendimento, fidelidade e arte para a Glória e Honra do Senhor da música!



“Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração;” (Efésios 5.19)



Josias Q. Fernandes




segunda-feira, 26 de outubro de 2015

ESTOU EM CONSTRUÇÃO ! Espírito Santo Trabalhando.



Nas três últimas semanas estávamos em obras lá em casa. Você já passou por isso? Poeira, ferramentas espalhadas, barulho, coisas fora do lugar e... muita bagunça. Isso é estressante, não é?

Mas existe uma coisa muito pior: é quando a obra acontece na casa do vizinho. Toda a poeira, barulho e bagunça estão acontecendo ao meu lado, e eu sofro sem ter nada a ver com aquilo.

Quando Deus faz uma obra em nossas vidas, muitas vezes nossa “casa” fica numa tremenda desordem. O Espírito Santo desconstrói coisas para construir outras e isso causa muito incômodo e grande estresse. Não é assim?

Mas existe uma coisa bem pior: é quando Deus faz a obra na vida do vizinho, ou seja, na vida do nosso irmão.

Quando o nosso próximo está passando por uma “reforma”, é comum nos sentirmos muito incomodados. O transtorno é inevitável. Quando a vida do nosso próximo começa a ser quebrada pelo Espírito de Deus, começamos a ouvir choros, murmurações e, muitas vezes, achamos que está tudo em desordem e não suportamos ficar perto dele.

Mas, precisamos lembrar que nós mesmos já passamos por isso. Quando Jesus entrou em nossa vida trouxe o Pai, que é o arquiteto de um projeto novo, e trouxe o Espírito Santo, que é o pedreiro que trabalha dentro do projeto do Pai. Nossa vida virou um canteiro de obras e essa obra não tem data para terminar.

Portanto, tenha paciência! Deixe Deus trabalhar. Uma coisa posso afirmar: Quando pronta, a obra vai valer a pena.

Joel Villon da Costa, Pr.

Então, Deus falou com você? Não me diga!




Como cristãos, cremos que Deus fala. João inclusive escreveu sobre a voz do Bom Pastor (Jo 10.1-5). Entretanto, num mundo tão dissonante, com tantas vozes alegando ter recebido de Deus uma revelação “especial”, devemos tomar certos cuidados.

O problema começa pela forma como Deus fala conosco. A Bíblia registra inúmeras maneiras pelas quais Deus se manifesta: voz audível, visão, sonho, profetas, e, nos dias do Novo Testamento, percebemos a ação do Espírito Santo na igreja.

Mas, para ouvirmos a voz de Deus precisamos:

a) Encher os nossos corações do amor que ele derramou. Isso nos ajuda a perceber sua voz (Rm 5.5-8);

b) Apresentar arrependimento sobre certas atitudes que tomamos;

c) Ler constantemente e obedecer as Escrituras.

Portanto, para não acabar nos dentes de algum lobo voraz, vamos orar mais e ler mais a Bíblia. Certamente Deus tem muito a lhe falar.

Joel Villon da Costa, Pr.



quinta-feira, 15 de outubro de 2015

SEMELHANTE A UMA CRIANÇA - Mateus 18.1 - 6


Apesar do dia da criança ter sido um pouco ofuscado pelo culto católico ao ídolo “Aparecida”, o dia separado para comemorar com os pequeninos não morreu.

E quando falamos no meio cristão em criança, não podemos esquecer que Deus, em sua fantástica ironia, mais uma vez inverte os valores humanos e apresenta aqui a criança não como quem aprende, mas como quem ensina.

Quando Jesus chama uma criança para perto de si e diz que se não nos tornarmos uma criança não entraremos no reino, ele está dizendo que vê na criança o melhor do ser humano; que ela tem muitas características que não deveríamos perder, mas que perdemos com o tempo. Em boa parte do capítulo 18, Jesus está nos advertindo para que não deixemos que as crianças percam tais características, pois esta perda vai afastá-las do Pai.

A criança tem um deslumbramento em relação à criação, a Deus, a certeza de que o universo é muito mais do que aquilo que os nossos olhos podem perceber. Jesus sugere que as crianças têm uma espécie de interação com o mundo espiritual, que, como adultos, não percebemos mais.

O que podemos aprender com os pequeninos? Entre muitas lições, podemos aprender a respeito da fé. A criança tem uma natural receptividade e disposição para aprender. Eles são dispostos a confiar. Estas qualidades constituem a verdadeira grandeza da criança. Quando a criança é traída em sua simplicidade e ferida pela malícia de um adulto, melhor seria para esse adulto afundar no mar do que enfrentar o juízo de Deus.



Joel Villon da Costa, Pr

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Nascer de novo!



O batismo e a ceia do Senhor são os dois sacramentos ordenados por Jesus para serem observados na dispensação da graça. A ceia foi instituída quando da última participação de Cristo na páscoa (Mt 26:26-30). O batismo está incluído na grande comissão (Mt 28:18-20 e Mc 16:15-16). Na concepção reformada, “os sacramentos são santos sinais e selos do pacto da graça, imediatamente instituídos por Deus para representar Cristo e seus benefícios, e confirmar o nosso interesse nele, bem como para fazer uma diferença visível entre os que pertencem à Igreja e o restante do mundo, e solenemente comprometê-los no serviço de Deus em Cristo, segundo a sua Palavra .

Há algumas questões controvertidas relacionadas ao batismo, especialmente no que diz respeito ao batismo de crianças e ao modo do batismo.

Entretanto, segundo o que disse Jesus a Nicodemos, “Se alguém não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3.3). Coreografias evangélicas à parte, o que importa é nascer de novo.

O novo nascimento, ou regeneração, é o ato de Deus que concede vida eterna ao que crê em Cristo. Como resultado essa pessoa ganha nova capacidade e novo desejo para agradar ao Pai celestial. Assim, esse novo crente sentirá um grande desejo de batizar-se e participar da Ceia do Senhor.

O batismo, então, é o sinal visível e selo do pacto da graça, de ingresso na igreja invisível, do nosso compromisso público solene com Cristo e com a sua obra.

Deus o abençoe!

Joel Villon da Costa, Pr.



segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O Poder da Generosidade “Porque Deus ama ao que dá com alegria” (2 Coríntios 9.7)



Vivemos em um mundo egoísta e cruel, onde as pessoas valem mais pelo que aparentam ter, do que pelo que realmente são. Ninguém tem tempo sobrando e se tiver, deve estar deixando de fazer alguma coisa. O tempo hoje em dia passa rápido demais, temos um cotidiano frenético, cheio de obrigações e quase nada sobra para cuidar de nós, de nossas famílias e das outras pessoas.

No meio de tudo isso, onde fica a generosidade? E o que é generosidade? Generosidade é a liberalidade do espírito, é desprendimento, é dar sem esperar receber. A generosidade não está ligada à prosperidade, porque a generosidade é a nobreza do caráter e não se restringe apenas a bens materiais.

A generosidade do coração transborda nos olhos, nos gestos, na tolerância com os erros dos outros. Paulo escreveu aos coríntios sobre as igrejas da Macedônia e disse: “Como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade.” (2 Co 8:2).

A generosidade é o amor em movimento, é o agir de Deus moldando nosso caráter.

A pratica da generosidade é uma espécie de divisor de águas, separa quem é de Deus, de quem não é. Veja: “O ímpio toma emprestado, e não paga; mas o justo se compadece e dá.” (Sl 37:21). É impossível ser um servo de Deus e não ser humilde e generoso. Isso faz parte do caráter do cristão.



Joel Villon da Costa, Pr.


Onde está o teu coração? “Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6.21)



O primeiro mandamento diz: “Não terás outros deuses diante de Mim” (Ex 20.3). Essa ordem é básica para o Antigo Testamento. Ela modela a teologia, a história e a ética do Antigo Testamento.

Creio que possamos entender melhor a intenção de Jesus se parafrasearmos o mandamento para: “não terás outros objetivos diante de Mim” porque “Onde está o teu objetivo, aí estará também o teu coração”.

Os nossos objetivos determinam as nossas ações e tudo o mais em nossa vida. Assim sendo, aquilo que nosso coração deseja, é de suma importância. Porque, seja o que for, isto há de determinar tanto a maneira como viveremos aqui, como o lugar onde passaremos a eternidade.

O que você ama de verdade? O que ocupa espaço em sua imaginação? Como você usa o seu tempo livre? Essas respostas podem ajudar a descobrir aonde está o seu coração, assim como quais são os seus reais objetivos.

Lemos em João 3.19: “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más”.

Eles “amaram” as trevas. O amor é um assunto do coração. Todos nós escolhemos amar alguma coisa.

Quem é Deus para você? Ele é apenas alguém útil, ou é o alvo do seu amor e da sua maior lealdade?

Joel Villon da Costa, Pr.



domingo, 13 de setembro de 2015

O Valor de Uma Criança


O que nos vêm à mente quando olhamos uma criança na igreja? O fato dela atrapalhar o culto? Ou dela ocupar um lugar que poderia ser ocupado por um adulto? Bom, é bem verdade que a educação de uma criança exigirá uma soma de esforços (pais, professores, igreja etc), e bastante paciência também.

Mas, a questão principal aqui é: como nós as olhamos?

Jesus nos ensinou que deveríamos facilitar o seu caminho até ele. Mas tanto os pais, quanto os educadores e muitos líderes religiosos também, estão tão preocupados com tantas coisas que não têm tempo de empreender esforços no fortalecimento espiritual das crianças.

Somos nós, os responsáveis pela edificação da vida espiritual de nossas crianças. Precisamos orar ao Senhor para que ele coloque em nossos corações o mesmo amor que Cristo sentia por elas: “Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus.” (Mc 10.14).

Muitas vezes se diz que as crianças são a igreja de amanhã. Mas, na verdade, elas são a igreja de hoje. Elas são adoradoras por natureza e podem ser poderosas testemunhas do amor de Deus. Por isso precisam ser cuidadas e ensinadas como todos os outros membros.

Neste aniversário da UCP queremos louvar a Deus pela vida de todos os que têm dedicado-se a esse tão importante ministério. Parabéns, e que Deus os abençoe.

Joel Villon da Costa, Pr.


sábado, 12 de setembro de 2015

Aprendendo a dizer “não”!



A história de Davi e Bate-Seba é uma das mais famosas da Bíblia. Por séculos pregadores fizeram uso de sua poderosa mensagem sobre as consequências de não se manter puro.

O que é espantoso nessa história é a incapacidade de Davi de dizer "não". Os reis tem privilégios espetaculares e Davi não era exceção. Ele tem o luxo de dizer "sim" a todas as coisas. Para Davi, naquele dia em especial, uma decisão precisava ser tomada: "Quero ter aquela mulher pra mim". Sim? Ou Não?

Perder a habilidade de dizer “não” significa perder o controle. Quando fazemos isso, nos tornamos escravos de algo, não de alguém. Todos os vícios acabam sendo uma decisão sobre a quem serviremos.

Com frequência, somos confrontados por uma série de oportunidades e tentações. A maneira como respondemos a essas situações torna-se uma expressão de nossa fidelidade espiritual. Uma vida disciplinada é a recompensa.

Tente dizer "não" para alguma coisa regularmente para fortalecer o "músculo do não". Encoraje seus filhos a fazerem o mesmo. Exercitamos a sabedoria quando aprendemos a tomar decisões difíceis, como dizer "não", quando o impulso inicial é dizer "sim".

O domínio próprio é fruto do Espírito Santo (Gl 5.22,24). Quando descobrimos a alegria de servir o propósito de Deus no mundo por meio da disciplina, estaremos também preparados para momentos como esse em que Davi, aparentemente, não estava.

Joel Villon da Costa, Pr.



quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Mordomia Cristã do Tempo


Deus tem um plano eterno que inclui os propósitos e atividades de toda pessoa na terra. A mordomia do tempo requer que saibamos aproveitar bem a vida que temos, vivendo para Deus, com temor, sabedoria e paciência.

Para nós a vida terrena é medida pelo tempo de vida por aqui, isto é, como, onde, quando, de que maneira gastamos nosso tempo. Com certeza DEUS nos deu um tempo, e devemos fazer o máximo possível para que este seja suficiente e muitas almas possam ser salvas através de nossa pregação, vida e atitudes, Mt 20; Sl 90.3-6; 8,10; Sl 90.3-6; 8,10.

Precisamos administrar o tempo que Deus nos dá, Sl 31.15; At 17.26. É nossa responsabilidade administrar o tempo que é de DEUS e para ELE deve ser dedicado. É maneira de mostrar sabedoria ao mundo.

O tempo é uma dádiva de Deus (Sl 90.12) para nós, para que o aproveitemos de maneira a agradá-lo, sempre nos dispondo para o serviço que nos foi proposto.

Muitas vezes dizemos que estamos sem tempo, mas o livro de Eclesiastes nos diz que há um tempo determinado para todas as coisas. Na verdade o que nos falta é a capacidade de administrar o tempo que o Senhor nos concedeu.

Que Deus o abençoe e lhe faça um bom mordomo.

Joel Villon da Costa, Pr.


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A IMPORTÂNCIA DE ORAR


A oração é um testemunho de nossa confiança no cuidado paternal de Deus. A Palavra nos estimula a lançar sobre Deus toda a nossa confiança. Jesus Cristo nos instrui: "Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas" (Mt 6.33).

Quando oramos, nós buscamos o Pai (Mt 6.6). Este é o sentido genuíno da oração. Não estamos, através da oração, em busca de recompensas humanas. Oramos ao Pai para, de fato, falar com Ele colocando diante do trono da graça as nossas necessidades. E, jamais devemos nos esquecer de que Ele sabe todas as coisas.

O saber de Deus não é apenas intelectual: Deus sabe, e por isso, cuida (Mt 6.8). Ele não dorme, antes, sabe do que necessitamos mesmo que não tenhamos consciência das nossas necessidades. A Bíblia nos ensina que Deus nem sempre nos dá aquilo que pedimos; entretanto, sempre nos dá aquilo de que necessitamos de fato e de verdade.

Mesmo sem conseguir entender perfeitamente a extensão deste maravilhoso mistério, não podemos deixar de orar. A oração é o privilégio que Deus graciosamente concedeu de podermos falar com Ele e de exercitar a nossa fé na Sua soberana providência. "É pela fé que tomamos posse de Sua providência invisível", (Calvino).

Nunca deixemos de orar.

Joel Villon da Costa, Pr


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Lições do Livro de Samuel


Podemos tirar variadas lições de 1 e 2 Samuel, pois são livros recheados de detalhes importantíssimos acerca da soberania de Deus. Todavia, se lidos de forma rápida, muitos pontos relevantes passarão despercebidos.

Entendo que o tema central nos dois livros reside na Soberania Divina, pois Deus deixa mais do que claro que não há que se falar em reinado nem tampouco monarquia, se o rei, seja Saul ou Davi, não fundamentar seu governo nos caminhos e ordenamentos divinos.

Resta bem evidente a necessidade de obediência ao Senhor para que o Reinado de Israel pudesse caminhar bem.

Saul começou bem, obedecendo ao Senhor, porém, desobedecê-lo por duas vezes seguidas foi suficiente para tirá-lo do reinado de Israel.

Com Davi foi um pouco diferente, tendo em vista seu arrependimento verdadeiro e a aliança que Deus tinha realizado com o mesmo, onde prometeu não desprezá-lo. De qualquer forma ficou bem claro que quando Davi se desviou dos propósitos divinos mesmo que de forma temporária, tudo começou a desmoronar.

O povo precisava entender que não necessitava na verdade de um rei, pois já tinha em seu favor o Rei dos reis, Senhor dos senhores. Todavia, Deus através de seus propósitos deixa como lição ao povo de Israel que mesmo com uma monarquia, nunca haveria possibilidade de ser viver longe dos ordenamentos divinos e que o Rei só poderia prosperar, se vivesse debaixo dos mandamentos do Senhor dos Exércitos.

Fora dos parâmetros divinos de nada adiantaria monarquia, pois mesmo com rei, o povo de Israel sempre pereceria, se o mesmo não estivesse em consonância com o Senhor.

Israel Belo de Azevedo, Pr


terça-feira, 11 de agosto de 2015

José, um PAI excelente!


Em Mateus 1.20,21, lemos sobre o momento em que Deus chamou a José e lhe deu a responsabilidade de criar um filho para Ele. O bebê não era filho de José, mas José o adotou e aceitou criá-lo para Deus.

Um pai excelente é um pai que assume a responsabilidade de criar filhos para Deus.

José, ao adotar a Jesus, tornou possível a vocação do Filho de Deus. Maria era descendente de Levi, mas José era descendente de Judá e foi por ele que foi validado o direito de Jesus ao trono de Davi.

Um pai excelente torna possível a vocação e o ministério do seu filho.

José, ao descobrir que Maria estava grávida, sendo ele inocente, quis fugir, atraindo para si a culpa do ocorrido. Desse modo ele evitaria que Maria fosse apedrejada.

Um pai excelente é justo e tem a disposição de se sacrificar pelo seu filho.

José, ao ouvir a voz do anjo que lhe disse para receber Maria como sua esposa, obedeceu. Ao ouvir do Senhor que deveria colocar no bebê o nome de Jesus, obedeceu. Quando recebeu a ordem divina para fugir para o Egito, obedeceu. Enfim, José tornou-se parceiro de Deus e um homem com quem Deus podia contar.

Um pai excelente é alguém com quem Deus pode contar para cuidar da Sua herança.

Que este dia dos pais seja um dia de profunda reflexão. Deus o abençoe ricamente.

Joel Villon da Costa, Pr




sábado, 1 de agosto de 2015

Ceia do Senhor! VOCÊ PARTICIPA?


A Ceia é um ritual de aliança e tem o objetivo de reunir em torno da mesa os que já nasceram de novo e estão em plena comunhão com Deus. Ou seja, os que estão em aliança com Cristo. Independentemente da pessoa congregar em nossa igreja ou não, se a pessoa faz parte do Corpo de Cristo na terra, então deve participar da mesa.

Os critérios básicos são: estar em aliança com Cristo e ter a vida espiritual em ordem. A igreja não proíbe ninguém de participar. Apenas ensina o que a Bíblia diz, e cada um julga a si mesmo. Nem Judas Iscariotes, em pecado e endemoninhado, foi proibido por Jesus de participar da Ceia (Lucas 22.3,21).

Para aquele que já está em aliança com o Senhor, deixar de participar da mesa da Ceia é desonrá-la. Devemos ansiar pelo momento em que dela partilharemos, e não evitá-la. Por outro lado, há aqueles que querem fingir que estão bem, e participam do que é sagrado sem escrúpulo algum. Para estes não tardará o juízo (1 Co 11.29).

Participar da mesa do Senhor tem conseqüências espirituais. Não se participa da Ceia do Senhor como se participa de uma cerimônia qualquer, pois é um momento santificado por Deus e de implicações no reino espiritual.

E você? Participa da Ceia como o Senhor ordenou?

Deus abençoe a sua vida.

Joel Villon da Costa, Pr








terça-feira, 28 de julho de 2015

FELIZ DIA DO AMIGO!


O que é uma ilha? Por definição, uma ilha é uma extensão de terra cercada de água por todos os lados. Ou seja, um ponto isolado de tudo.

Ninguém nasceu para ser uma ilha. Precisamos nos relacionar com as pessoas como o oceano que molha, ao mesmo tempo, diversos lugares. Temos necessidade de nos relacionar com pessoas, e muitas delas são especiais para nós. A estas chamamos de amigos.

Jesus viveu em nosso meio e também teve amigos. Foram doze os homens chamados discípulos. Discípulos são seguidores, pessoas amigas que caminham juntas. Eles comiam juntos, oravam cantavam e, enquanto se relacionavam, aprendiam a palavra de Deus.

Dentre os doze, três eram mais chegados a Jesus: Pedro, Tiago e João. João tinha o costume de abraçar Jesus e encostar a cabeça no coração dele. Pedro era falante e agitado, por isso, às vezes, se precipitava e era corrigido. Judas, a quem Jesus deu o pão especial, molhado. Jesus sabia que ele era traidor e não amigo verdadeiro. Lázaro não era do grupo de discípulos, mas também era amigo de Jesus e o Senhor até chorou por ele.

Da mesma forma que Jesus, temos vários tipos de amigos.

Jesus disse que nós também podemos ser amigos dele (Jo 15.15). E nós já sabemos que Ele é nosso melhor AMIGO.

Você tem amigos? Você tem o costume de cultivar amizades? Você tem em Jesus o seu melhor amigo?

Joel Villon da Costa, Pr




segunda-feira, 20 de julho de 2015

A PRECIOSA MORTE DE UM JUSTO


O livro de Apocalipse registra que são “bem aventurados (muito felizes) os mortos que, desde agora, morrem no Senhor” (Ap 14.13a). Isso pode parecer um contra senso, mas é exatamente assim que cremos. E o mesmo versículo traz a explicação: “para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham” (Ap 14. 13b).

Ontem foi sepultada a irmã Madalena, mãe da nossa querida irmã Ana Cavalcante. Depois de um longo período de internação e de muito sofrimento, a serva do Senhor descansou. Segundo as palavras registradas em Apocalipse, ela agora descansará de todas as suas dores e começará a desfrutar da recompensa por todas as obras realizadas aqui.

As obras de uma pessoa não produzem a salvação dessa pessoa, mas a acompanharão para a eternidade.

Por mais que seja dolorosa a partida de alguém que amamos, Deus não vê a morte como o homem a vê. A perspectiva divina não é de separação, é de encontro. Não é de tristeza, é de alegria. Não é de morte, é de vida eterna.

Nos despedimos ontem do corpo de Madalena, mas nos reuniremos com ela, em breve, para desfrutarmos do que Deus tem preparado para nós.

É essa também a sua convicção?

Nosso desejo é que o Senhor traga consolo e paz a todos os corações enlutados.

Joel Villon da Costa, Pr


segunda-feira, 13 de julho de 2015

“DEIXAI VIR A MIM OS PEQUENINOS”


Ontem tivemos um dia de festa em nossa igreja. 92 crianças encheram este espaço e percorreram as dependências do templo espalhando alegria (e muitas outras coisas) por todo lado.

Foi cansativo, foi desgastante, mas valeu a pena. Crianças são um grande e precioso investimento.

Mas, por que devemos investir em crianças?

Em primeiro lugar porque Deus trabalha de geração em geração. Assim como numa corrida de 4 por cem o atleta tem a responsabilidade de passar o bastão para o próximo corredor, a igreja tem a responsabilidade de deixar um legado para a próxima geração.

Além disso, crianças não são a igreja de amanhã. Elas são a igreja de hoje e, portanto, podem ter hoje a experiência do novo nascimento. Elas precisam conhecer a Jesus.

Ainda há uma terceira razão para investirmos em crianças: É porque estamos estabelecendo uma igreja de discípulos vencedores. Ensinando as crianças a serem seguidoras de Cristo, elas aprenderão bem cedo e terão toda uma vida para servir ao Salvador.

Nossa gratidão a todos os que se empenharam na organização da EBI e que Deus desperte muitos outros e se engajarem nesse ministério.

Joel Villon da Costa, Pr.




segunda-feira, 6 de julho de 2015

Santa Ceia



Jesus entregou duas ordenanças à sua igreja para serem administradas e guardadas: o Batismo e a Ceia Memorial (Mt 26.26-29; 28.18-20; 1Co 11.1,2). Elas são ordenanças (lei, decisão de uma autoridade superior) para serem obedecidas pela igreja verdadeira de Cristo.

As ordenanças do cabeça da igreja, Jesus, são “imagens” da obra salvadora feita na cruz do Calvário. A igreja tem que guardá-las puramente. Desobedecer ao Senhor pervertendo suas ordenanças significa perder o direito de ser reconhecido como uma igreja verdadeira de Cristo (Ap 2.5).

Jesus Cristo disse na noite que instituiu a Ceia Memorial: "Fazei isto em memória de mim." A Ceia do Senhor é para que o salvo se lembre do que Jesus fez por ele na cruz.

Além de ser um memorial, a ceia é, também, um testemunho. Nela anunciamos que Cristo, o perfeito Filho de Deus e do Homem, derramou seu sangue para nos salvar.

A Ceia é, então, comemorativa, simbólica, e proclamadora da nossa salvação em Cristo Jesus. Cada vez que uma igreja celebra a Ceia, ela está anunciando novamente a morte de Cristo, até que ele venha.

Que Deus o abençoe nesse dia tão especial, quando comemoramos juntos a Ceia do Senhor das nossas vidas.

Joel Villon da Costa, Pr



domingo, 28 de junho de 2015

Mordomia Cristã do Tempo




Deus tem um plano eterno que inclui os propósitos e atividades de toda pessoa na terra. A mordomia do tempo requer que saibamos aproveitar bem a vida que temos, vivendo para Deus, com temor, sabedoria e paciência.

Para nós a vida terrena é medida pelo tempo de vida por aqui, isto é, como, onde, quando, de que maneira gastamos nosso tempo.

Com certeza DEUS nos deu um tempo, e devemos fazer o máximo possível para que este seja suficiente e muitas almas possam ser salvas através de nossa pregação, vida, atos e atitudes, Mt 20; Sl 90.3-6; 8,10; Sl 90.3-6; 8,10.

Precisamos administrar o tempo que Deus nos dá, Sl 31.15; At 17.26. É nossa responsabilidade administrar o tempo que é de DEUS e para ELE deve ser dedicado. É maneira de mostrar sabedoria ao mundo.

O tempo é dádiva de Deus, Sl 90.12. O Tempo é presente de DEUS para nós, para que o aproveitemos de maneira a agradá-lo, sempre nos dispondo para o serviço que nos foi proposto. Que Deus abençoe a sua vida.

Joel Villon da Costa, Pr.


domingo, 21 de junho de 2015

CONTRA QUEM NÓS LUTAMOS?



No último domingo, dia 14, a menina Kailane Campos, com apenas 11 anos, foi apedrejada por dois homens quando saída do culto de candomblé, religião da qual faz parte. Segundo a sua avó, que é mãe de santo, os agressores levantaram a bíblia e gritaram que elas são do diabo, vão para o inferno e que Jesus está voltando.

Essa questão gerou grande mal estar popular e, além do crime configurado, revelou mais uma vez o quanto algumas pessoas que se dizem cristãs desconhecem o que a bíblia diz.

Contra quem lutamos? Em Ef 6.12, o apóstolo Paulo nos instrui dizendo claramente que “a nossa luta não é contra carne e sangue”, isto é, não lutamos contra outro ser humano, não importa o quanto diferente ele seja de nós. Os outros seres humanos são o nosso “campo missionário” e não nossos inimigos, ainda que, algumas vezes, eles nos considerem assim.

Lutamos contra tudo aquilo que fere o ser humano e lhe rouba a dignidade e alegria. Lutamos contra o estado pecaminoso, fonte de sofrimento e morte. Nossas armas não são pedras ou palavras agressivas, mas sim, a Palavra de Deus pregada em amor e a oração.

Lamentamos a ignorância daqueles que carregam a bíblia nas mãos, mas nunca a receberam no coração.

Joel Villon da Costa, Pr


segunda-feira, 15 de junho de 2015

O DIA DOS NAMORADOS


No dia 12 de Junho comemora-se o Dia dos Namorados. Infelizmente, este dia é (quase) sempre motivado por paixões e equívocos. Como em tantas outras datas, esta comemoração é gerenciada pelo comércio que utiliza todo o seu poderio para oferecer mil formas dos “casais apaixonados” expressarem o seu “amor” em várias parcelas, sem juros e com o primeiro pagamento no próximo mês. E os casais, bem doutrinados e obedientes à TV, acreditam mesmo que se não mostrarem o cartão de crédito, não há amor.

A bíblia não fala sobre namoro, mas fala bastante sobre amor. E fala o suficiente para que entendamos que o amor nunca está atrelado ao comércio e nem deve ter sua expressão restrita a um único dia, cuidadosamente marcado antes do dia do Frei Fernando de Bulhões (Santo Antônio) que em suas homilias dava ênfase ao amor e ao casamento.

Mas, afinal, como comemorar o dia dos namorados? Provérbios nos dá uma base para isso. “alegra-te com a mulher da tua mocidade (Pv 5.18); A mulher virtuosa é a coroa do marido” (Pv 12.4). O rei Lemuel (Pv 31) descreve a mulher virtuosa com seu caráter e ofícios. Com todas essas características e vendo que ela provém do Senhor, eu não posso esperar uma data fixa e específica para honrar a minha namorada ou esposa. Não devo moldar o meu amor por causa de uma data de calendário, mas devo fazer isso todos os dias de minha vida. E assim também a mulher, ao considerar-se sábia e virtuosa, tem de honrar seu futuro esposo e/ou marido no Senhor.

Joel Villon da Costa, Pr


segunda-feira, 8 de junho de 2015

APRENDENDO COM JOSUÉ



Umas das marcas do estilo de liderança de Josué é a interação com os seus pares. Ele é um homem que valoriza as instruções (Js 2.1; 3.2-4.9).

Josué sempre teve o cuidado de averiguar se as pessoas tinham ouvido e compreendido os planos traçados a respeito das múltiplas atividades a serem desempenhadas. Por isso, de vez em quando, ele dizia: “Chegai-vos para cá, e ouvi as palavras do Senhor vosso Deus” (Js 3.9).

Diante da clareza de sua mensagem, o povo, a não ser em poucas ocasiões, fazia tudo como Josué ordenara (Js 4.8).

Quando o povo estava desanimado, Josué trazia mensagens de encorajamento (Js 3.5; 10.24,25; 23.5). Sempre que possível ele relembrava as promessas feitas pelo Senhor e isso servia de estímulo para os israelitas.

As palavras de encorajamento de Josué fortaleciam a fé do povo e guiavam-no em sua missão. Em muitas ocasiões dava ordens ao povo (Js 6.16), instruções (Js 24.1-13) e exortações (Js 23.6-16; 24.14-24).

Como bom líder, também teve o cuidado de manter relatórios a fim de registrar os acontecimentos históricos do seu povo (12-20).

Esses aspectos da liderança de Josué servem de inspiração e exemplo para cada um de nós que sentimos o chamado de Deus para estar desempenhando alguma liderança diante do Seu povo.

Joel Villon da Costa, Pr


segunda-feira, 1 de junho de 2015

PERDOAR É O MELHOR REMÉDIO!



A palavra “mágoa” tem origem no latim e indica desgosto, pesar, sensação de amargura, tristeza, ressentimento.

Assim como o “hema-toma” é um ferimento no corpo, a mágoa é um ferimento na alma. Ela tem o potencial de se tornar tão poderosa e devastadora, que pode até se comparar a um deus estranho que controla nosso humor, apetite, reações e, até, o modo de ver o mundo ao redor.

O único medicamento que existe para a cura da mágoa, é o perdão.

O perdão mexe muito com o nosso emocional, mas ele não deve depender das emoções. Perdoar consiste numa decisão que precisa ser tomada.

Perdoar não é uma opção, é uma ordem de Deus. Mateus, registrando a oração do “Pai Nosso”, escreveu: “perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;” (Mt 6.12). E, em seguida, explicou: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;” (Mt 6.14).

Desse modo, ser-mos perdoados está diretamente ligado à nossa disposição de perdoar.

Por que Deus nos obriga a perdoar? Porque Deus quer o nosso bem. Ele sabe o quanto é difícil fazermos isso e o quanto perdoar traz cura para quem perdoa. Deus o abençoe!

Joel Villon da Costa, Pr


sexta-feira, 29 de maio de 2015

JOVENS SOIS FORTES


Sabemos que os jovens são a grande força e o futuro da Igreja, assim como das demais áreas a serem ocupadas na sociedade.

O que Salomão está nos ensinando em Ec 12.1, “lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade…”? Ele está querendo dizer que o período da vida onde temos maior disposição, vigor, no qual estamos no auge da condição física, é o tempo da juventude.

Sabemos que um jovem quando determina fazer algo, ninguém pode barrá-lo. Ele não mede esforços para pôr em prática os seus planos. E o versículo ensina que é nesse momento da vida de um homem, na juventude, que devemos gastá-la com Deus. Lançar toda essa energia e determinação nas coisas de Deus e na sua Palavra. Essa deveria ser a principal meta da juventude cristã: adquirir bagagem, conhecimento de Deus, experiências, gastar tempo orando, começar a desenvolver um ministério, crescer à imagem de Cristo.

Mas não é isso que tem acontecido com a juventude moderna. Eles estão envolvidos em inúmeras situações que não estão voltadas para Deus.

Gaste sua juventude servindo a Jesus Cristo, obedecendo fielmente sua Palavra. Adquira novas experiências a cada dia. Cresça com homens mais experientes (Pv 13.20). Siga seus conselhos, aprenda com sua reta conduta.

A hora é agora. Vá meu filho, pois João escreveu: “jovens sois fortes” (1Jo 2.14). Vá, Deus está adiante de você. Alie à sua robustez, o conhecimento bíblico e o poder do Espírito Santo, então ninguém irá lhe deter! Vá! E que Deus o abençoe!

Joel Villon da Costa, Pr


sexta-feira, 22 de maio de 2015

EDUCAÇÃO DE FILHOS CONFORME 2Tm 3.16,17


Filhos precisam de pais amorosos, cuidadosos, sábios e firmes. Por causa dos limites que uma vida ainda não completamente madura requer, os pais precisam fixar os limites dos filhos. Vejamos como a Bíblia inspirada é proveitosa para todos que a ela se submetem:

1) Ensino (informação dada). Isso é, levar o filho a ser ciente do que é certo ou errado. É a atividade de comunicar fatos. Note que a comunicação dos fatos vem primeiro. É necessário ensinar a criança o que é certo e errado antes de reprovar ou corrigi-la por cometer qualquer erro.

2) Repreensão (prova ou convicção). Uma vez que a instrução tenha sido dada, é necessário dar provas dela. Quando a criança começa a afastar-se da instrução já dada, os pais precisam chamar a atenção ao delito. É necessário que a criança entenda que tal atitude está em conflito com o que foi ensinado.

3) Correção (colocar em dia; retificar; reformar). Se a ação ou atitude for repetida depois de chamar a atenção ao delito, é preciso que uma ação da parte dos pais seja exercitada que modifique o comportamento do filho. O objetivo da correção é o de tornar retas as ações dos filhos. Deve ser aplicada de uma maneira firme e amorosa, mas nunca com cólera ou sentimentos de vingança.

4) Educação (tutoriar, instruir ou treinar). Essa palavra é traduzida como “doutrina” em Ef 6.4. Quando há insistência por parte dos filhos em agir contrariamente aos limites fixados pela autoridade, mesmo depois da prova do delito e da tentativa de colocar em dia as ações deles, é necessário usar uma correção disciplinadora outra vez. Esta correção precisa de ser repetida tantas vezes quantas as ações não desejadas estejam repetidas, até que tudo esteja em conformidade com o que foi ensinado.

Joel Villon da Costa, Pr.


segunda-feira, 11 de maio de 2015

“DIA DAS MÃES, UM POUCO DE HISTÓRIA”


Desde a Idade Antiga há relatos de rituais e festivais em torno de figuras mitológicas maternas. Mas foi apenas no início do século XX que as mães passaram a ter um dia oficial para serem homenageadas. A escolha do segundo domingo de maio remete à história da americana Anne Jarvis.

Anna Jarvis perdeu sua mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, em maio de 1905, na cidade de Grafton, no estado da Virgínia Ocidental, EUA. Diante do sofrimento e da dor que sentiu, Anne decidiu organizar um dia especial para homenagear todas as mães e para ensinar as crianças a importância da figura materna.

Anne era ligada à Igreja Metodista. Em 10 de maio de 1908, conseguiu celebrar um culto em homenagem às mães na Igreja Metodista Andrews, em Grafton. A repercussão do tema do culto logo chamou atenção de líderes locais e do então governador do estado de Virgínia, William E. Glasscock, que definiu a data de 26 de abril de 1910 como o dia oficial de comemoração em homenagem às mães.

Logo a celebração alastrou-se para outras regiões dos EUA e foi adotada também por outros governadores. No ano de 1914, o então presidente dos EUA, Woodrow Wilson, propôs que o dia nacional das mães fosse comemorado em todo segundo domingo de maio.

No Brasil, o Dia das Mães foi comemorado pela primeira vez em 12 de maio de 1918, na Associação Cristã de Moços de Porto Alegre. Em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas, o Dia das Mães passou a ser celebrado em todo segundo domingo do mês de maio.

A despeito do viés mercadológico, esta é uma data importante e nós queremos parabenizar a cada mamãe pelo seu dia.

Joel Villon da Costa, Pr



quarta-feira, 6 de maio de 2015

“Quando ainda estava escuro” João 20.1-9




"No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro".

Tudo começa no escuro, não apenas no sentido físico, mas também espiritual. Por isso o evangelista diz: 'quando ainda estava escuro', designando, pelo estado do tempo, o estado da mente, na qual pairavam as trevas da dúvida.

De fato, na Paixão do Senhor, os discípulos caem, um a um. Judas o trai, Pedro o nega, os outros fogem covardemente. Aos pés da Cruz, alguns parecem permanecer – Maria Madalena e João, por exemplo –, mas, quando a pedra rola, fechando o túmulo de Cristo, rola outra pedra sepultando também a fé destes. Maria Madalena viu o sepulcro vazio e achou que ele tinha sido violado. Então, ela "saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava". Recebendo a notícia, também saíram a correr os dois discípulos. Aqui, porém, embora amorosa, a sua corrida é desesperada e incrédula.

A narrativa deste domingo termina assim: "De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos".

A pedra do túmulo de Cristo não foi rolada para Jesus sair, mas para os discípulos entrarem e constatarem que ele estava vivo.

Não existem “provas” da ressurreição de Cristo, mas "sinais" que dão testemunho dessa verdade. O crente precisa, pois, dar um passo a mais. Precisa purificar a sua fé, passando da "noite escura da dúvida", para a “iluminação do Espírito Santo”.

No amor de Jesus.

Joel Villon da Costa, Pr


segunda-feira, 6 de abril de 2015

Jesus está... VIVO!!!


No Domingo de Páscoa celebramos a ressurreição de Jesus Cristo. Este é um dia muito especial, quando os cristãos devem se regozijar em união. O mundo não pode compreender a páscoa, e isso é lamentável porque a ressurreição resolve os três maiores problemas da humanidade: a morte espiritual, a morte física e a vida sem esperança.

Em primeiro lugar a ressurreição de Jesus torna possível que você e eu recebamos o dom da vida espiritual por meio da graça de Deus, que nos alcança e restaura o nosso relacionamento com Ele, proporcionando-nos o perdão dos pecados.

O segundo problema que aflige todo o mundo é a morte física. Todos nós morreremos. A morte espiritual gerou a morte física, sendo esta a prova daquela. Por causa da ressurreição de Jesus, Deus pode agora dar-nos o dom da vida ressurreta (1Co 15.22).

Em terceiro lugar a ressurreição de Jesus resolve o problema da desesperança. Pessoas que vivem sem nenhum propósito eterno, freqüentemente se perguntam: “Qual é o sentido da vida?”. Mas, se você tem Jesus como seu Salvador, foi-lhe dada uma nova vida, a qual você pode viver para Ele. “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura.. (2Co 5.17).

Não desperdice a sua vida. Lembre-se do que Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10.10). Feliz Páscoa!

Joel Villon da Costa, Pr


quarta-feira, 18 de março de 2015

A Importância da Igreja (Sl 122.1)




Um cristão verdadeiro é uma pessoa que foi unida a Cristo e, consequentemente, unida ao corpo de Cristo (Rm 12:5). Essa união se expressa simbolicamente pelo batismo. Sendo assim, todo cristão já faz parte da Igreja universal ou invisível (a igreja composta por todos os que são nascidos de novo). Logo, para este cristão, nada mais natural do que desfrutar dessa união espiritual integrando uma igreja local ou visível, ou seja, uma comunidade de fé.

Contudo, vivemos em meio a uma geração egoísta, onde tudo tem que ser rápido e atender todas as “minhas necessidades”. As próprias igrejas foram submetidas a esse sistema. Desse modo, “Se uma igreja não me satisfaz, eu procuro outra” e assim vai.

Este egoísmo, além de pecaminoso, é autodestrutivo, pois Deus ordenou que a edificação individual de cada membro do corpo se dê através da interação entre os membros (Ef 4:16). Ou seja, você dificilmente irá crescer em sua vida cristã fora de uma igreja local.

Uma pessoa que se abstém da comunhão está minando a si mesmo e se expondo ao perigo da apostasia (negação da fé).

Ao nos identificarmos com uma igreja local específica, estamos dizendo aos pastores e demais irmãos da igreja que nos comprometemos com eles para reunir-nos, orar, contribuir e servir. Estamos lhes dizendo que esperem certas coisas de nós e nos tenham como responsáveis, se não os acompanharmos adequadamente. Unir-se a uma igreja é um ato em que dizemos: “Agora, vocês são responsáveis por mim, e sou responsável por vocês”.

É assim que você tem vivido?

Joel Villon da Costa, Pr


segunda-feira, 9 de março de 2015

Mulheres...



A Bíblia registra histórias de várias mulheres que ocuparam posições estratégicas de influência e de liderança. Elas foram levantadas por Deus para atuarem no lugar certo e na hora oportuna. Isso demonstra o quanto o Senhor valoriza a mulher. Deus vestiu a cada uma delas de força e dignidade, concedendo-lhes autoridade para agir em diversas situações, conciliando obediência e submissão.

Numa época em que pouco ou nenhum valor era dado às mulheres, Deus as envolveu em seu gracioso plano de salvação e assegurou os seus nomes e os seus feitos como testemunho para as gerações futuras.

Assim surgiram as mulheres que se colocaram como muralhas, como auxiliadoras, mães, profetizas, rainhas. Mulheres jovens, outras maduras. Mulheres sofredoras, estéreis. Mulheres sábias, mulheres simples. Mulheres importantes, outras que não tiveram seus nomes revelados. Mulheres formosas. Mulheres prontas a ofertar suas últimas moedas, seu mais caro perfume. Algumas que foram contadas com os discípulos.

Mulheres de ontem e de hoje. Mulheres envolvidas e comprometidas com a obra do Senhor.

Neste dia dedicado às mulheres, queremos reconhecer o valor da mulher cristã relembrando a belíssima poesia do autor de Provérbios: “...o seu valor muito excede ao de joias preciosas” (Pv 31.10).

Joel Villon da Costa, Pr


domingo, 1 de março de 2015

“Então, sereis atribulados, e vos matarão ...” (Mt 24.9)



A história da igreja sempre foi marcada por perseguições. O próprio Senhor Jesus, os apóstolos e todos aqueles que fielmente pregaram e viveram segundo os princípios do evangelho, foram vítimas das mais cruéis e sanguinárias ações.

As primeiras perseguições contra a igreja estão registradas no livro de Atos e os primeiros perseguidores foram os líderes judaicos da época.

Ao se expandir por todo o império romano, a igreja passou a sofrer perseguições em níveis maiores. Nero foi o primeiro imperador romano a perseguir os cristãos. Há indícios de que Paulo e Pedro tenham sido mortos por ele em Roma.

As perseguições contra a igreja se seguiram ao longo da história. Atualmente se manifestam sobre aqueles que amam a Deus em todo o mundo e das mais diferentes formas .

Mas, muito embora a perseguição seja inevitável, Jesus prometeu que a igreja será conduzida sempre em triunfo. A prova disso é que, apesar de tudo o que passou, a igreja ainda existe.

O que você faria se ocorresse uma perseguição aqui no Brasil?

Joel Villon da Costa, Pr.


sábado, 28 de fevereiro de 2015

“PARABÉNS PRA VOCÊ...” “ Alegrei-me quando me disseram: Vamos a casa do Senhor ”



Davi tinha tanto carinho pela igreja que certa vez exclamou: "A minha alma está anelante, e desfalece pelos á- trios do Senhor: o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo" (Sl 84.2). A igreja, portanto, ainda é o melhor lugar que existe na terra.

O povo de Israel serviu a Deus em vários lugares, como o tabernáculo, o templo, as sinagogas e outros locais sagrados. Hoje existem muitos locais próprios para essa finalidade. O crente que foge da igreja, na verdade está tentando fugir de Deus. A ordem bíblica é: "Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia" (Hb 10.25).

O mês de março é sempre um mês muito especial para nós porque é o mês de aniversá- rio da nossa querida igreja. São 31 anos de uma história escrita pelas mãos de muitas pessoas. Essa história registra momentos de alegrias e tristezas, conquistas e perdas, guerras e paz. Mas, em todos esses momentos o Senhor esteve guiando e sustentando o seu povo, como fez com Israel.

Vamos orar e nos preparar para comemorar o mês do nosso aniversário.

À Deus toda honra e glória!
Joel Villon da Costa, Pr

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

QUANDO AS MÁSCARAS CAEM “Deus conhece a pessoa por trás da fantasia”



O carnaval - a festa da carne - é a maior festa do mundo. No Brasil o impacto do carnaval é enorme. Como estamos a poucos dias do carnaval, hoje vamos falar sobre este tema.

Quando falamos de carnaval, a primeira coisa que nos vem à mente são as máscaras. Acredita-se que durante essa festa as pessoas se escondem atrás de máscaras e fantasias.

Porém, quase sempre acontece exatamente o contrário. Durante os dias de folia muitas pessoas tiram as máscaras usadas durante todo o ano e liberam seus desejos mais ocultos.

O problema não é o carnaval em si enquanto festa popular. O problema é a natureza humana corrompida. O que o carnaval oferece é o ambiente adequado para que esta natureza se revele.

Há pessoas que conseguem viver mascaradas por anos sem que ninguém perceba sua hipocrisia. Deus, porém, conhece a pessoa por trás da fantasia. Ele não se impressiona com a nossa atuação.

É bom que observemos que Jesus nunca teve problemas em andar entre pecadores e perdoá-los. Mas, não existe nenhum registro bíblico que mostre Jesus tendo paz com hipócritas.

Independente do carnaval, o nosso desafio é retirar qualquer máscara e arrepender-se dos pecados para que sejamos perdoados.

Joel Villon da Costa, Pr.


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

GÊNESIS, UMA HISTÓRIA DE AMOR “No princípio criou Deus os céus e a terra”




Moisés parece deixar a Soberania de Deus estampada nas páginas de Gênesis, de modo que, na primeira parte de seu livro, ele demonstra quão longe o homem por suas forças pode ir, enquanto que na segunda parte ele demonstra quanto Deus faz para resgatá-los. Assim, estamos falando que, após a Criação, nos primeiro 11 capítulos de Gênesis nós vemos a degradação do ser humano: Na Queda vemos a soberania de Deus e a sentença de todo ser humano; No Dilúvio a justa retribuição histórica de Deus; e em Babel vemos a soberania de Deus na distribuição.

Até que, em Abraão o processo de regeneração inicia e parece reverter a cena: Em Abraão vemos a soberania de Deus na Eleição; Em Isaque a soberania de Deus na Separação; Em Jacó a soberania de Deus é percebida no cuidado; e em José vemos a soberania de Deus no controle da situação.

É como se o livro tivesse sido escrito para apresentar o caráter de Deus como chefe da Teocracia que Ele irá formar a partir de um povo exilado no Egito, retirando-os soberanamente do domínio egípcio.

O mesmo Deus revelado em Gênesis é o nosso Deus. O Deus que nos livrou do sistema do mundo e hoje reina sobre nós.

Joel Villon da Costa, Pr.