segunda-feira, 26 de outubro de 2015

ESTOU EM CONSTRUÇÃO ! Espírito Santo Trabalhando.



Nas três últimas semanas estávamos em obras lá em casa. Você já passou por isso? Poeira, ferramentas espalhadas, barulho, coisas fora do lugar e... muita bagunça. Isso é estressante, não é?

Mas existe uma coisa muito pior: é quando a obra acontece na casa do vizinho. Toda a poeira, barulho e bagunça estão acontecendo ao meu lado, e eu sofro sem ter nada a ver com aquilo.

Quando Deus faz uma obra em nossas vidas, muitas vezes nossa “casa” fica numa tremenda desordem. O Espírito Santo desconstrói coisas para construir outras e isso causa muito incômodo e grande estresse. Não é assim?

Mas existe uma coisa bem pior: é quando Deus faz a obra na vida do vizinho, ou seja, na vida do nosso irmão.

Quando o nosso próximo está passando por uma “reforma”, é comum nos sentirmos muito incomodados. O transtorno é inevitável. Quando a vida do nosso próximo começa a ser quebrada pelo Espírito de Deus, começamos a ouvir choros, murmurações e, muitas vezes, achamos que está tudo em desordem e não suportamos ficar perto dele.

Mas, precisamos lembrar que nós mesmos já passamos por isso. Quando Jesus entrou em nossa vida trouxe o Pai, que é o arquiteto de um projeto novo, e trouxe o Espírito Santo, que é o pedreiro que trabalha dentro do projeto do Pai. Nossa vida virou um canteiro de obras e essa obra não tem data para terminar.

Portanto, tenha paciência! Deixe Deus trabalhar. Uma coisa posso afirmar: Quando pronta, a obra vai valer a pena.

Joel Villon da Costa, Pr.

Então, Deus falou com você? Não me diga!




Como cristãos, cremos que Deus fala. João inclusive escreveu sobre a voz do Bom Pastor (Jo 10.1-5). Entretanto, num mundo tão dissonante, com tantas vozes alegando ter recebido de Deus uma revelação “especial”, devemos tomar certos cuidados.

O problema começa pela forma como Deus fala conosco. A Bíblia registra inúmeras maneiras pelas quais Deus se manifesta: voz audível, visão, sonho, profetas, e, nos dias do Novo Testamento, percebemos a ação do Espírito Santo na igreja.

Mas, para ouvirmos a voz de Deus precisamos:

a) Encher os nossos corações do amor que ele derramou. Isso nos ajuda a perceber sua voz (Rm 5.5-8);

b) Apresentar arrependimento sobre certas atitudes que tomamos;

c) Ler constantemente e obedecer as Escrituras.

Portanto, para não acabar nos dentes de algum lobo voraz, vamos orar mais e ler mais a Bíblia. Certamente Deus tem muito a lhe falar.

Joel Villon da Costa, Pr.



quinta-feira, 15 de outubro de 2015

SEMELHANTE A UMA CRIANÇA - Mateus 18.1 - 6


Apesar do dia da criança ter sido um pouco ofuscado pelo culto católico ao ídolo “Aparecida”, o dia separado para comemorar com os pequeninos não morreu.

E quando falamos no meio cristão em criança, não podemos esquecer que Deus, em sua fantástica ironia, mais uma vez inverte os valores humanos e apresenta aqui a criança não como quem aprende, mas como quem ensina.

Quando Jesus chama uma criança para perto de si e diz que se não nos tornarmos uma criança não entraremos no reino, ele está dizendo que vê na criança o melhor do ser humano; que ela tem muitas características que não deveríamos perder, mas que perdemos com o tempo. Em boa parte do capítulo 18, Jesus está nos advertindo para que não deixemos que as crianças percam tais características, pois esta perda vai afastá-las do Pai.

A criança tem um deslumbramento em relação à criação, a Deus, a certeza de que o universo é muito mais do que aquilo que os nossos olhos podem perceber. Jesus sugere que as crianças têm uma espécie de interação com o mundo espiritual, que, como adultos, não percebemos mais.

O que podemos aprender com os pequeninos? Entre muitas lições, podemos aprender a respeito da fé. A criança tem uma natural receptividade e disposição para aprender. Eles são dispostos a confiar. Estas qualidades constituem a verdadeira grandeza da criança. Quando a criança é traída em sua simplicidade e ferida pela malícia de um adulto, melhor seria para esse adulto afundar no mar do que enfrentar o juízo de Deus.



Joel Villon da Costa, Pr

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Nascer de novo!



O batismo e a ceia do Senhor são os dois sacramentos ordenados por Jesus para serem observados na dispensação da graça. A ceia foi instituída quando da última participação de Cristo na páscoa (Mt 26:26-30). O batismo está incluído na grande comissão (Mt 28:18-20 e Mc 16:15-16). Na concepção reformada, “os sacramentos são santos sinais e selos do pacto da graça, imediatamente instituídos por Deus para representar Cristo e seus benefícios, e confirmar o nosso interesse nele, bem como para fazer uma diferença visível entre os que pertencem à Igreja e o restante do mundo, e solenemente comprometê-los no serviço de Deus em Cristo, segundo a sua Palavra .

Há algumas questões controvertidas relacionadas ao batismo, especialmente no que diz respeito ao batismo de crianças e ao modo do batismo.

Entretanto, segundo o que disse Jesus a Nicodemos, “Se alguém não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3.3). Coreografias evangélicas à parte, o que importa é nascer de novo.

O novo nascimento, ou regeneração, é o ato de Deus que concede vida eterna ao que crê em Cristo. Como resultado essa pessoa ganha nova capacidade e novo desejo para agradar ao Pai celestial. Assim, esse novo crente sentirá um grande desejo de batizar-se e participar da Ceia do Senhor.

O batismo, então, é o sinal visível e selo do pacto da graça, de ingresso na igreja invisível, do nosso compromisso público solene com Cristo e com a sua obra.

Deus o abençoe!

Joel Villon da Costa, Pr.