quinta-feira, 15 de outubro de 2015

SEMELHANTE A UMA CRIANÇA - Mateus 18.1 - 6


Apesar do dia da criança ter sido um pouco ofuscado pelo culto católico ao ídolo “Aparecida”, o dia separado para comemorar com os pequeninos não morreu.

E quando falamos no meio cristão em criança, não podemos esquecer que Deus, em sua fantástica ironia, mais uma vez inverte os valores humanos e apresenta aqui a criança não como quem aprende, mas como quem ensina.

Quando Jesus chama uma criança para perto de si e diz que se não nos tornarmos uma criança não entraremos no reino, ele está dizendo que vê na criança o melhor do ser humano; que ela tem muitas características que não deveríamos perder, mas que perdemos com o tempo. Em boa parte do capítulo 18, Jesus está nos advertindo para que não deixemos que as crianças percam tais características, pois esta perda vai afastá-las do Pai.

A criança tem um deslumbramento em relação à criação, a Deus, a certeza de que o universo é muito mais do que aquilo que os nossos olhos podem perceber. Jesus sugere que as crianças têm uma espécie de interação com o mundo espiritual, que, como adultos, não percebemos mais.

O que podemos aprender com os pequeninos? Entre muitas lições, podemos aprender a respeito da fé. A criança tem uma natural receptividade e disposição para aprender. Eles são dispostos a confiar. Estas qualidades constituem a verdadeira grandeza da criança. Quando a criança é traída em sua simplicidade e ferida pela malícia de um adulto, melhor seria para esse adulto afundar no mar do que enfrentar o juízo de Deus.



Joel Villon da Costa, Pr

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