segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Casa de Oração para todos os povos



Os capítulos 56 e 57 de Isaías constituem uma só mensagem encerrando parte da profecia relacionada com a apresentação do Servo do Senhor como Príncipe da Paz. Enquanto que no capítulo 55 a graça e a fidelidade de Deus é oferecida gratuitamente ao povo que deve simplesmente manifestar sua fé em razão dos benefícios divinos, o capítulo 56 exorta adicionalmente que todos observem a Lei, inclusive os estrangeiros e outros povos que, embora tecnicamente excluídos dos privilégios dos israelitas natos, legítimos, se haviam apegado a Jeová e à Lei. Uma grande promessa descrita entre os versículos 1 a 8 é que ninguém de forma alguma sofrerá perda por amor da fé de Israel, recebendo das mãos do próprio Senhor conforto e grande gozo de coração. 

No texto, dois grupos estão incluídos entre o povo de Deus: os convertidos gentios e os párias de Israel. Estes, em contraste com os crentes nominais, hipócritas, demonstrarão amor sincero pelo sábado e adesão cordial à aliança. A guarda carinhosa do sábado foi especialmente enfatizada como sinal contratual que testifica uma fé virtuosa. Os gentios convertidos á fé de Israel recebem a afirmação de uma cidadania plena e permanente no reino de Deus. Os eunucos (e por implicação todos os crentes sem filhos) que manifestam a fé salvadora por meio de sua vida piedosa recebem a certeza da vida eterna e uma glória muito mais significativa do que a de uma longa linhagem de descendentes. O filho do estrangeiro... o eunuco (3) eram pessoas que estavam excluídos da congregação de Israel pela Lei (ver Dt 23.1). Mas a obra do Servo do Senhor descrita nos capítulos anteriores aniquilou todos os fatores de divisão, estando agora aberto o caminho para o favor da misericórdia divina. “A Casa de Deus é para todos os povos". Temos aqui uma advertência aos crentes a que mantenham o testemunho de uma vida piedosa. No devido tempo colherão, "se não desanimarem". Isso é para nossa paz em Cristo!

Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

(Miq. 4:1-5) - "PORQUE O SENHOR CORRIGIRÁ AS NAÇÕES"


No ano 750AC, DEUS levanta o profeta Miqueias, testificando, com veemência, contra o pecado de Israel e Judá, e o inevitável castigo através dos cativeiros assírios e babilônico sobre Seu Povo (Mq.1-3; 2:10; II Rs l7; 24; 25).

Em Mq.2:12-13, há a profecia de restauração do cativeiro de Judá, sob o comando do REI, o SENHOR, o MESSIAS, para cumprir o eterno propósito de DEUS em reconciliar-se com o homem caído, inclusive os gentios.

DEUS escolheu Israel para cumprir a Promessa a Abraão e "fazer com que o Nome do SENHOR fosse honrado entre as nações, (os gentios), (Gn. 12:1-2; Mal 1: 11). DEUS ama o mundo, é SENHOR sobre todos os povos, não é deus exclusivo de uma só raça. (Jo 3:16; Sl 24:1, Is 40:41; 49:1-69).

Em Mq. 4: 1-5, o profeta vê a exaltação da "Casa do SENHOR" sobre todas as instituições humanas, estabelecida sobre o Monte Sião, e DEUS chama, por Sua Soberana e Irresistível Graça, aos gentios, afastados da Sua Presença pelo pecado, para que venham a Sião, para ensinar-lhes os Seus Caminhos e Veredas. A Palavra do SENHOR DEUS os julgará por suas ações e como o mais amoroso PAI, os corrigirá, para que, como novas criaturas, transformadas pelo Poder de DEUS, vivam em Paz, com ELE e com o próximo. (Hb 12:6). Esta profecia já foi cumprida na 1ª vinda de JESUS CRISTO, O MESSIAS, o Mediador entre DEUS e os homens, na Nova Aliança firmada no Monte Sião, através do Seu Sangue (I Tm. 2:5; Hb.12:18-24.). E será consumada, definitivamente, em Sua Volta, com poder e grande gloria. 

Ao dar inicio ao Seu Ministério, na Galiléia, JESUS anunciou em (Mt. 4:17) ..."É chegado o Reino dos Céus", apresentando o Reino em 2 concepções: O Reino dos Céus, implantado na ERA PRESENTE. No Sermão do Monte, (Mt 5:7), o SENHOR declara que este Reino é para todos os que, pela fé O recebe como SENHOR e SALVADOR, já desfrutando, aqui na terra, as bem aventuranças do Reino, como nova criatura, corrigidos pelos Seus Ensinos, andando no Caminho e Vereda da Salvação, vivendo em comunhão com DEUS e com o próximo (Mt. 5:7; Mq. 4:1-5).

A 2ª concepção, ensinada por CRISTO, é o Reino dos Céus a ser estabelecido na ERA VINDOURA, é o destino final de todos os remidos pelo Sangue de JESUS, desfrutando de eterna comunhão com DEUS, após o diabo e seus seguidores serem lançados no eterno lago de fogo e enxofre. (Mt. 25:31-40, e Mt. 25:31-33, 42-46 e etc).

Irmãos, a Bíblia, tanto no VT como no NT, apresenta uma só mensagem: o Eterno, e imortal Amor de DEUS pelos homens e o Seu Propósito de reconciliar-Se com os pecadores, mediante JESUS CRISTO. Para isso, levantou Seus Profetas, com duras advertências contra o pecado, mas sempre renovando Suas Mensagens de Perdão e Reconciliação. DEUS cumpriu todas as suas Promessas, enviou JESUS CRISTO, "para buscar e salvar aos perdidos", através de Seu Sangue derramado na Cruz.

DEUS chamou a todos nós, os gentios para Salvação e Vida Eterna, em JESUS e deu-nos a missão e o privilégio de anunciar CRISTO ao mundo, pelo Poder do ESPIRITO SANTO, pregando, em todas as oportunidades: "PORQUE DEUS AMOU O MUNDO, DE TAL MANEIRA, QUE ENVIOU SEU FILHO UNIGÊNITO PARA QUE TODO AQUELE QUE NELE CRÊ NÃO PEREÇA, MAS TENHA A VIDA ETERNA" (João 3:16). 

Que possamos obedecer ao nosso DEUS, como prova de nossa gratidão e amor. Amém.
Irmã Edi Cardoso.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Onde a Justiça exalta as Nações (Ref. Prov. 14: 34)

No desenvolvimento dos povos o elemento fundamental é a aplicação da justiça em todos os segmentos da vida. Justiça é uma palavra que ouvimos diariamente. Ela é usada nos relacionamentos pessoais, nas convenções sociais, com respeito à legislação e nos vereditos pronunciados nos tribunais. Apesar da sua atribuição natural, a justiça humana é falha porque o ser humano é pecador, mas em Deus a justiça é infalível.

A justiça de Deus é a retidão de sua natureza, aquilo pelo qual faz o que é reto e em igual medida para todos. Deus é um juiz imparcial. Ele julga a causa; os homens geralmente julgam a pessoa. Quando o Senhor está diante de um ato punitivo, pesa as coisas na balança, não pune de qualquer maneira; não age desordenadamente, mas de maneira justa contra os ofensores. A sua justiça é exata. Deus nunca cometeu e jamais cometerá o mínimo erro em relação às suas criaturas. A justiça divina já foi distorcida, mas Ele mesmo nunca a distorceu. O padrão da justiça de Deus é de acordo com a sua santidade. Pode infligir penas pesadas, mas sempre com amor sem medida: "... nos tens castigado menos do que merecem as nossas iniquidades" (Ed 9.13). As suas misericórdias para conosco são mais do que merecemos; as nossas punições são menores do que merecemos.
Quando o povo de Deus exerce esse tipo de justiça, as nações são exaltadas porque Deus é exaltado.

Em Cristo.
Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira