segunda-feira, 25 de abril de 2016

SALVE-NOS DO JORGE!



São Jorge, de acordo com a tradição, foi um soldado romano que viveu entre 275 e 303 D.C. Tendo o martírio como item em seu currículo, ele é um dos santos mais venerados no catolicismo. No Brasil, o proeminente santo militar ganhou até uma novela com o título de “Salve Jorge”, veiculada pela Rede Globo em 2012/2013.

Bem, acho que vale a pena dizer aqui que toda informação que temos sobre essa personagem (o Jorge) está baseada em documentos lendários e apócrifos. Quem você conhece no mundo real que tenha matado um dragão? Mas, mesmo assim, a devoção ao santo se espalhou pelo mundo. No dia 23 de abril de cada ano, festas, fogos e encontros religiosos marcam a popularidade dessa figura mítica.

Ao longo da história outras figuras míticas também marcaram a cultura popular, como por exemplo “Aserá” (deusa da fertilidade, do amor e da guerra) entre os cananitas no A.T. e “Diana” (Artemis) em Éfeso, citada no N.T.

Entretanto, apesar dos festejos em cada época, Deus nunca agradou-se de ser substituído por ídolos. Em Ezequiel Deus de-clarou: “Converteí-vos, e apartai-vos dos vossos ídolos; e daí as costas a todos as suas abominações. Porque qualquer homem que se alienar de mim e levantar os seus ídolos, voltarei o meu rosto contra o tal homem e o eliminarei do meio do meu povo; e sabereis que eu sou o Senhor” (Ez 14.6-8).

Como resultado da sua desobediência o povo judeu foi levado cativo para a Babilônia e, quanto ao templo de Diana em Éfeso, hoje está em ruínas.

Diante do fato de que Deus não mudou a sua conduta, só me resta orar pelo Brasil: “Senhor, salve-nos do Jorge!”.



Joel Villon da Costa



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