Há muitas pessoas se enganando e sendo enganadas no âmbito da religião, acredite! Esta afirmação é verossímil, especialmente em relação àqueles que julgam que é possível agradar a Deus e também manter um relacionamento de amizade com o sistema chamado mundo. O apóstolo João caracterizou isso como uma vida fora do amor do Pai. Em outras palavras, dizer que ama a Deus sem se despojar das coisas do mundo (“a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens” – I Jo 2: 16), é o mesmo que mentir para si mesmo, para os outros e para Deus. Tudo o que gira em torno do que é passageiro, e que não se liga ao eterno Deus, que criou o universo para a sua gloria ou qualquer coisa que ocupe o lugar do verdadeiro Deus, ofusca o brilho da sua glória!
Essa glória é levada ao mundo exclusivamente pela Igreja porque é na Igreja e através da Igreja que Deus é glorificado no mundo. À Igreja compete o dever de refletir a glória de Deus porque ela não é um simples ponto geográfico ou uma associação; a Igreja é tratada nas Escrituras como algo muito além do que um construto social ou como uma instituição humana. A Igreja é descrita como o corpo vivo de Cristo (Ef 1: 22, 23), o objeto do amor de Cristo (Ef 5: 25-27), a assembleia dos primogênitos do Deus vivo (Hb 12: 22,23).
Quando a raça eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo de propriedade exclusiva de Deus se desvia do seu propósito de manifestar em todo lugar a glória de Deus através da proclamação do evangelho, então é preciso redirecionar a trajetória da sua jornada. E isso não advém de metodologia baseada no pragmatismo humano.
O processo por meio do qual a Igreja é redirecionada à sua missão de evangelização e edificação, bem como renovada no esforço de ministrar aos outros de tal forma que o seu crescimento numérico, espiritual e organizacional se torna uma realidade advém de um compromisso integral com Deus e com o mundo de Deus – é uma questão de escolha. Neste ponto, diante dos herdeiros do passado, Josué expôs: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24: 15).
Começando em nós e na nossa própria casa, essa deve ser também a nossa escolha. E a bênção do Senhor será sobre nós!
Em Cristo!
Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira
VENCENDO AS PAIXÕES HUMANAS
ResponderExcluir" E os que são de cristo crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências." Gálatas 5.24
Desde o início desse mundo, Deus tem permitido a seus servos serem provado para que, como vencedores, sejam aprovados diante dos homens, dos anjos e do diabo.
É Bem-aventurado quem, sendo tentado, permanece fiel a Deus, mantendo assim, a marca da perseverança dos que são salvos.
Leia Tiago 1.2,3,12-16
Para prosseguirmos prescisamos entender o primeiro conceito:
A TENTAÇÂO
O que é tentação ?
Segundo o dicionário Aurélio é " Ato ou efeito de tentar, disposição de ânimo para a prática de coisas diferentes ou censuráveis. " Biblicamente podemos dizer que é o convite ao pecado.
O significado na epístola de Tiago, tentação têm o significado de perseguições, lutas e provações pelas quais os crentes podem passar na luta contra sua natureza pecaminosa.
Podemos identificar na epístola de thiago, três origens ou fontes da tentação:
1 - DA PARTE DA CARNE
As escrituras nos diz que não veio sobre nós, tentação, senão humanas (I Co 10.13). Podemos entender que tentação humana quer dizer: ela (a tentação) é própria da natureza carnal do homem.
ver: Rm 7.5-8; Gl 5.13,19. Ela tem seu aspecto mal, pernicioso, incitador ao pecado.
O SIGNIFICADO DO JARGÃO CARNE
A expressão Carne significa a centralidade das vontades pecaminosas (Rm 13.14). Nela nasce o pecado e suas paixões (Gl 5.16,24). Precisamos observar que o termo carne aqui não se refere ao corpo, que não tem nada de mal em si mesmo, mas à natureza carnal, herdada de nossos pais. O nosso corpo é templo do Espírito Santos ( I Co 6.19,20).
Na próxima semana dia 10/04, estaremos abordando as outras origens e fontes da tentação, espero que Deus ilumine a sua vida através da sua palavra e com ele você já é vencedor
Pb. Glaucio Braga
Ps.: Que deus te abençoe Reverendo Castorino
ResponderExcluirREFORMA NA CABEÇA E NOS MEMBROS
Ao ler a pequena frase a cima, me arremeto à Pré-Reforma protestante; me arremeto a Reforma Protestante. Porque a mesma em si já era uma aspiração, um desejo de uma intimidade maior com Deus, e a vontade de zelar pelas Escrituras Sagradas em toda sua veracidade. Corações piedosos que abrigavam um ideal.
Pessoas entristecidas em ver a igreja se afastando da simplicidade dos tempos apostólicos e da espiritualidade dos dias primitivos.
Adaptações foram feitas para atrair novos conversos; abriu-se então, espaço para práticas de paganismo. Mundanizaram a Igreja ( qualquer comparação com os dias de hoje, não é mera coincidência).
Mas era necessário que alguém se opusesse a esse tratamento com que estavem assumindo com as Sagradas Escrituras. Pessoas que sabiam o risco que correriam se, se opusessem as doutrinas deturpadas da Igreja Católica. Não só sabiam os riscos, como sofreram os mesmos na pele.
Joviano, Vigilância, Henrique, Pedro Waldo, Savanarola, dentre outros mais arautos do evangelho. Queriam mudanças, e muito se sacrificaram por esta mudança até o dia reforma, mauitos aliás, nem chegaram vivos até lá.
Existiam tambem àqueles que conheciam a verdade e se acomodaram, um dos maiores exemplos que temos desse período de pré-reforma é erasmo de roterdan muito conhecido por ser acomodado.
Está aí algo a ser refletido de forma mais profunda. que pael devemos assumir na hist´ria de nossa Igreja, que está caminhanado a passos largos para os mesmos erros de outrora: SINCRETISMO, PAGANISMO, INDULGÊNCIAS e outras mais desgraças espirituais.
Como Igreja Presbiteriana, herdeiros da reforma não podemos nos deixar por vencer, a abrir a nossa boca e apregoar a pura verdade. No culto de EBD da Segunda Igreja Presbiteriana de Anchieta, o Presbítero Leandro disse uma frase interessante ao abordar os Cinco pontos do Calvinismo. Ele disse: "Como podemos nos calar, e fingir que não somos o que somos (filhos da reforma), se temos a responsabilidade de levar, ensinar e práticar os frutos da reforma, que nos trouxe a uma vida espiritual mais sadia."
Precisamos nos posicionar, sair de nosso comodismo e hipocrisia, e darmos o primeiro passo, para ensinar e viver o evangelho verdadeiro em sua totalidade, sem as invencionices apregoadas nos dias de hoje.
REFORMA NA CABEÇA E NOS MEMBROS! o clamor que voltamos a ouvir 500 anos depois da reforma. Clamor que denúncia as mentiras e abusos adotados por alguns líderes que se dizem os BAM< BAM<BANS DA VERDADE, que estão enchendo as igrejas de pessoas, veria isso a´te com bons olhos, se não estivessem alimentando essas pessoas com entulho e não com a Palavra de Deus.
Outra vez estão pregando um evangelho incoveniente para a conveniência de quem o ensina. O verdadeiro evangelho é puro e imaculado.
Vamos abrir nossos olhos e, sermos homens e mulheres de fé reformada, preparados a qualquer tempo, para responder quais são as Razões da nossa Fé.
" Rogo-vos pois irmãos, pelas misericórdias de DEUS, que apresenteis o vosso corpo por sacrificio vivo, santo e agradável, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação de vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus," ( Rm 12.1,2)
Que Deus nos abençoe
Soli Deo Gloria
Pb. Glaucio Braga