quarta-feira, 18 de junho de 2014

VIDA “A DOIS” – DEUS SEMPRE ESTEVE CERTO!

A simples leitura do relato da Criação transparece para toda a humanidade a essência do amor divino, isto é, do amor ágape. É chamado de ad intra o amor intratinitrário demonstrado na relação perfeita existente entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo, mas este é um tipo de amor que cabe em qualquer relacionamento. Pelo fato de que Deus é essencialmente amor, ele nos deu também dom de amar. Zeloso, já desde a Criação, Deus decidiu cuidar integralmente de todos os aspectos da existência do homem e dos meios necessários para a manutenção da sanidade do seu espírito, das suas emoções e do seu corpo físico. Depois de publicar que toda a criação era muito boa, Deus atestou o estado do homem como não bom pela ausência da sua contraparte que ainda não havia sido criada. As palavras registradas em Gênesis 2: 18 enfatizam a necessidade de uma determinada companhia para o homem: uma auxiliadora, alguém à sua altura. Sem este alguém para complementá-lo, o homem permanecia incompleto para poder cumprir a tarefa de multiplicar-se, encher a terra e exercer domínio sobre a mesma. Ali, no Éden, Deus viu que a solidão de Adão nada lhe aproveitava, e promulgou acertadamente a seguinte sentença: “Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea ...” (Gn 2: 18).
A palavra dita por Deus aponta para a inadequação de Adão, não para a insuficiência de Eva. A mulher foi feita para suprir a deficiência do homem. A versão da Bíblia NTLH assim se refere ao texto suso referenciado: Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém que o ajude como se fosse a sua outra metade; já a versão de Almeida Revista e Corrigida diz: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele. Em ambas as traduções a palavra idônea traz o sentido de alguém que complementa o outro. Deus nunca erra!
Nos dias atuais recentes estudos realizados por pesquisadores  da Universidade Duke e da Universidade Emory – ambas nos Estados Unidos – que atuam em áreas que não o Cristianismo, trouxeram ao conhecimento público uma realidade que os cristãos sempre souberam: “Deus sempre esteve certo” – como sempre será!Trata-se de uma importante descoberta da ciência.
Na união natural criada por Deus, homem e mulher se completam, e pelo atributo comunicável do amor, passam do namoro para o casamento numa relação abençoada pelo Criador, e permanecem eternamente como namorados desfrutando do benefício da companhia recíproca. Se você é alguém que se encontra desacompanhado, lembre-se: Não é bom que o homem esteja só... Louvado seja Deus pela companhia entre homem e mulher numa relação de vida mútua.
Em Cristo!

Rev. Carlos Alberto Castorino de Oliveira.

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