sexta-feira, 16 de agosto de 2013

ONDE ESTÃO OS TRABALHADORES?


Na China existem vastos campos agrícolas plantados, e têm de ser colhidos manualmente, não obstante, sempre são colhidos. Por quê? Porque cada homem, cada mulher, cada menino ou menina, capazes de carregar a foice, se atiraram ao trabalho; conseqüentemente, a tarefa é cumprida.

Nosso senhor reconheceu a realidade desse problema, ELE mesmo disse: “A seara é realmente grande, mas os ceifeiros são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que envie ceifeiros para sua seara” (Mt. 9: 37,38).

Certa vez li em um livro que falava sobre como os incêndios eram combatidos no passado. As pessoas formavam uma grande fila que ia do local onde havia água até o lugar onde estava o fogo, e os baldes com água eram passados de mão em mão. Brigada do balde, nome que recebiam essas pessoas.

A igreja de Cristo também está imbuída em uma brigada não de incêndio, mas, engajada na adoração à Cristo e propagação do seu evangelho. Ela milita contra o mal e o reino das trevas. O problema é que neste combate como em qualquer outro, haverá baixas valentes, sofrerão traumas e muitos se intimidarão se omitindo a ingressar nas fileiras.

Nestes dias ecoa na igreja o apelo do apóstolo Paulo: “Sofre, pois, comigo, as aflições, como um bom soldado de Cristo” (2Tm. 2:3). Paulo usa a mesma linguagem utilizada pelos comandantes militares romanos para animar as tropas em meio ao ardor do combate. A diferença é que a causa do apóstolo era muito mais nobre. Os romanos que continuavam e não se rendiam no teatro dos acontecimentos, recebiam do imperador, anistias de impostos e assentamentos de terra, uma espécie de vila de militares e familiares. Paulo também evidência a recompensa de quem assume o seu lugar nas fileiras do bom combate e ratifica o apelo à persistência na peleja, dando seu próprio exemplo, vejamos: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Desde agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas, também, a todos os que amarem a sua vinda” (2Tm. 4:7,8). Mais uma vez a linguagem adotada por Paulo referindo-se a volta do Senhor é militarizada. Todo o contexto de 2 Tm permeia neste sentido. Isto nos leva a crer que Timóteo estava muito acostumado com esse linguajar. O cenário montado pelo apóstolo para volta do Senhor, é apresentado como um general que após o triunfo no combate, recebe seus heróis que ansiavam por este momento, representado aqui como “ a todos que amarem a sua vinda”, com os louros da conquista aqui chamados de “coroa da justiça”. Lembre-se, há foices e baldes e não existe carências de ferramentas. A escassez é de obreiros. Ouça o apóstolo dizendo a você: sofre pois comigo! Seja na colheita, no apagar de incêndios ou no campo de batalhas.

Pense nisso! A todos uma semana de crescimento.

Leandro Vianna

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